Algumas horas depois, nós estávamos no aeroporto, meu pulso foi enfaixado devidamente por um dos híbridos de Thomas que levava jeito para a coisa. Nós pegamos um jatinho que nos levou para outro lugar. No jatinho fomos, Thomas, a mulher ruiva, um homem assustador e eu. A mulher não havia falado nada com Thomas ainda, mas pelo jeito que eles andavam juntos pareciam ser um casal. Mais de quinze horas depois em silêncio, o jatinho finalmente pousou. Thomas me pegou pelo braço e me arrastou para fora.
Quando descemos do avião, havia um carro preto com o vidro escuro nos aguardando. Thomas abriu a porta me mandando entrar, quan
Eu estava deitada na enfermaria da mansão, Dra. Moon estava passando um gel gelado em minha barriga. Ela nunca falava comigo se não fosse para falar sobre o bebê. Eu acho que estava hipnotizada ou algo assim.Ela começou a passar a maquininha em minha barriga.— Quer saber o sexo, querida? — ela perguntou.Eu apenas assenti e sorri.— O beb&e
No dia seguinte, me levantei indisposta. Mas vesti um dos vestidos floridos que estava em meu guarda—roupa e desci para o café da manhã, Eu esperei Thomas por vinte minutos, mas ele não veio. Então ignorei a falta que eu senti dele e comi sozinha.Godoph estava na cozinha quando terminei, então eu fui pra lá.— Hey, God. Onde está Thomas? — perguntei tentando soar indiferente.— Ele saiu mais cedo, senhorita<
Na hora do jantar eu estava arrumada, com um vestido longo, vermelho, diferente dos que eu fui obrigada a vestir ultimamente. Ele tinha uma abertura de coração nas costas e deixava minha barriga bem redondinha. Eu estava sentada em frente a Thomas que estava comendo um pedaço do Peru. A mesa estava farta. Eu peguei primeiro um cacho de uvas. Jerry Vale tocava baixinho no fundo, tornando o ambiente tranquilo e perfeito.— Então… Vai me contar porque se importa tanto com o natal? — perguntei.— Não tenho muito
Algumas semanas se passaram, já estávamos no final de janeiro, não havia acontecido muita coisa durante esse tempo, as consultas com a Dra. Moon estavam ficando mais frequentes, talvez por estar se aproximando a data do parto. Thomas parecia um pouco mais distante ultimamente. Por mais que ele não admitisse eu sabia que alguma coisa estava acontecendo com ele. Mas não se sentia a vontade em me contar o que era. Eu estava com vinte e sete semanas. Os gêmeos ainda não tinham nome, eu precisava arrumar alguns o quanto antes.Misty havia voltado a fazer visitas frequentes a mansão, acho que ela deve ter ido resolver problemas de Thomas, ela dev
A porta se abriu, revelando Thomas com um olhar de desejo. Eu o vi pelo reflexo do espelho, pois estava virada de costas quando entrou. Caminhou em minha direção, e meu coração acelerou. Ainda sem me virar ele passou suas mãos pela lateral dos meus braços. E eu pude sentir a corrente, o choque. Ele tinha fogo e gelo dentro de si, e não tinha uma temperatura específica, ele só tinha energia, e sua pele vibrava como uma caixa de som no último volume.Eu estava ciente do que eu deveria fazer e estava me odiando a cada segundo por isso. Meu rosto congelou. Meu sangue parou de circular. E um vento frio passou por minha espinha me arrepiando. Eu engoli a bile que subia em minha garganta. Meu raptor estava apaixonado por mim. Mas eu não estava por ele. Eu amo Chuck. Por mais que ele tenha dito o que disse. Por mais que eu tenha o visto desistir de mim em minha visão. É ele quem eu amo.Não é?Tem que ser.Sem dizer mais nenhuma palavra, eu me afastei dele e corri para fora do quarto. Eu não podia responder, não podia dizer que sentia o mesmo, seria mentira. O que estava acontecendo com Thomas Bart? Apaixo21 - Eu me importo
Eu acordei na mesa de parto. Não reconheci ninguém ao meu lado, e não sentia nada da cintura para baixo. Havia cerca de dez pessoas dentro do quarto onde eu estava. Todos vestiam um tipo de uniforme azul, toucas e máscaras anti—germes. Em meu braço havia um tubo de soro que levava a um cabide ao lado da cama. Fui virando meu rosto que reconheci os olhos aflitos de Thomas. Ele estava ali, ao meu lado. E segurava minha mão, o que eu acabara de notar. Seus olhos sorriram para mim, mesmo com a máscara que ele usava, eu pude saber que estava sorrindo de orelha a orelha. Mas pelos seus olhos, estava também apreensivo.Eu sorri de volta, ainda preocupada. Não sabia o que estava acontecendo comigo naquel
— Qual nome vamos dar pra eles? — perguntei a Thomas uma noite na mesa de jantar.— Eu não sei. Você teve muito tempo pra pensar nisso, não acha? — perguntou dando uma garfada no bife. Parecia irritado.— Eu sei, mas quando eu ia pedir sua ajuda você foi embora. E não me deu notícias. Fiquei com tanta raiva que esqueci dos nomes que estava pensando.— Você lembra agora? — ele sorriu forçadamente.
Último capítulo