Algumas semanas se passaram, já estávamos no final de janeiro, não havia acontecido muita coisa durante esse tempo, as consultas com a Dra. Moon estavam ficando mais frequentes, talvez por estar se aproximando a data do parto. Thomas parecia um pouco mais distante ultimamente. Por mais que ele não admitisse eu sabia que alguma coisa estava acontecendo com ele. Mas não se sentia a vontade em me contar o que era. Eu estava com vinte e sete semanas. Os gêmeos ainda não tinham nome, eu precisava arrumar alguns o quanto antes.
Misty havia voltado a fazer visitas frequentes a mansão, acho que ela deve ter ido resolver problemas de Thomas, ela dev
A porta se abriu, revelando Thomas com um olhar de desejo. Eu o vi pelo reflexo do espelho, pois estava virada de costas quando entrou. Caminhou em minha direção, e meu coração acelerou. Ainda sem me virar ele passou suas mãos pela lateral dos meus braços. E eu pude sentir a corrente, o choque. Ele tinha fogo e gelo dentro de si, e não tinha uma temperatura específica, ele só tinha energia, e sua pele vibrava como uma caixa de som no último volume.Eu estava ciente do que eu deveria fazer e estava me odiando a cada segundo por isso. Meu rosto congelou. Meu sangue parou de circular. E um vento frio passou por minha espinha me arrepiando. Eu engoli a bile que subia em minha garganta. Meu raptor estava apaixonado por mim. Mas eu não estava por ele. Eu amo Chuck. Por mais que ele tenha dito o que disse. Por mais que eu tenha o visto desistir de mim em minha visão. É ele quem eu amo.Não é?Tem que ser.Sem dizer mais nenhuma palavra, eu me afastei dele e corri para fora do quarto. Eu não podia responder, não podia dizer que sentia o mesmo, seria mentira. O que estava acontecendo com Thomas Bart? Apaixo21 - Eu me importo
Eu acordei na mesa de parto. Não reconheci ninguém ao meu lado, e não sentia nada da cintura para baixo. Havia cerca de dez pessoas dentro do quarto onde eu estava. Todos vestiam um tipo de uniforme azul, toucas e máscaras anti—germes. Em meu braço havia um tubo de soro que levava a um cabide ao lado da cama. Fui virando meu rosto que reconheci os olhos aflitos de Thomas. Ele estava ali, ao meu lado. E segurava minha mão, o que eu acabara de notar. Seus olhos sorriram para mim, mesmo com a máscara que ele usava, eu pude saber que estava sorrindo de orelha a orelha. Mas pelos seus olhos, estava também apreensivo.Eu sorri de volta, ainda preocupada. Não sabia o que estava acontecendo comigo naquel
— Qual nome vamos dar pra eles? — perguntei a Thomas uma noite na mesa de jantar.— Eu não sei. Você teve muito tempo pra pensar nisso, não acha? — perguntou dando uma garfada no bife. Parecia irritado.— Eu sei, mas quando eu ia pedir sua ajuda você foi embora. E não me deu notícias. Fiquei com tanta raiva que esqueci dos nomes que estava pensando.— Você lembra agora? — ele sorriu forçadamente.
UM ANO DEPOISDIÁRIO DE SAMANTHAQuerido diário, há alguns dias Mandy e Luke completaram um ano de vida. Eles estão cada dia mais lindos. Aprenderam falar: mamãe, papai e também um o nome do outro. Eu ainda tenho o costume de escrever aqui, mesmo tendo feito algumas amizades na cidade. Bom, na verdade no consultório de pediatria onde levo os meninos. Ainda estou aprendendo o idioma. Há dois meses comecei a trabalhar no necrotério da cidade. Enfim, minha vida está bem normal. Eu não era mais
Na manhã seguinte quando acordei, Tom estava terminando de colocar as abotoaduras de ouro que as crianças e eu demos a ele de aniversário.Eu me sentei na cama sem me importar em puxar o lençol para esconder a minha nudez. Ele se virou e me viu.— Não faça isso… Vai me fazer querer ficar. — ele disse parecendo desapontado.— Então você não quer
A noite eu precisava de um banho e de me aninhar ao meu marido na cama. O dia foi longo e pesado. Nunca imaginaria esta cena acontecendo. Chuck, aqui.Eu tomei um banho e fui para a cama. Logo depois Tom apareceu puxando a gravata do pescoço. Ele abriu a gaveta e tirou uma cueca boxer preta. Veio até a cama, deixou o celular e a carteira. E caminhou para o banheiro.Eu senti vontade de mexer no celular dele, mas resisti e deix
Tom correu atrás de mim e me puxou. — Me solta! — eu disse firme. — Não, hey! Pare com isso! O que foi? — Me solta! — gritei. — Não! Samantha!? Eu larguei um tapa em seu rosto e subi a escada correndo. Quando cheguei no quarto joguei minha bolsa em cima da cama e grunhi.