Eu acordei na mesa de parto. Não reconheci ninguém ao meu lado, e não sentia nada da cintura para baixo. Havia cerca de dez pessoas dentro do quarto onde eu estava. Todos vestiam um tipo de uniforme azul, toucas e máscaras anti—germes. Em meu braço havia um tubo de soro que levava a um cabide ao lado da cama. Fui virando meu rosto que reconheci os olhos aflitos de Thomas. Ele estava ali, ao meu lado. E segurava minha mão, o que eu acabara de notar. Seus olhos sorriram para mim, mesmo com a máscara que ele usava, eu pude saber que estava sorrindo de orelha a orelha. Mas pelos seus olhos, estava também apreensivo.
Eu sorri de volta, ainda preocupada. Não sabia o que estava acontecendo comigo naquel
— Qual nome vamos dar pra eles? — perguntei a Thomas uma noite na mesa de jantar.— Eu não sei. Você teve muito tempo pra pensar nisso, não acha? — perguntou dando uma garfada no bife. Parecia irritado.— Eu sei, mas quando eu ia pedir sua ajuda você foi embora. E não me deu notícias. Fiquei com tanta raiva que esqueci dos nomes que estava pensando.— Você lembra agora? — ele sorriu forçadamente.
UM ANO DEPOISDIÁRIO DE SAMANTHAQuerido diário, há alguns dias Mandy e Luke completaram um ano de vida. Eles estão cada dia mais lindos. Aprenderam falar: mamãe, papai e também um o nome do outro. Eu ainda tenho o costume de escrever aqui, mesmo tendo feito algumas amizades na cidade. Bom, na verdade no consultório de pediatria onde levo os meninos. Ainda estou aprendendo o idioma. Há dois meses comecei a trabalhar no necrotério da cidade. Enfim, minha vida está bem normal. Eu não era mais
Na manhã seguinte quando acordei, Tom estava terminando de colocar as abotoaduras de ouro que as crianças e eu demos a ele de aniversário.Eu me sentei na cama sem me importar em puxar o lençol para esconder a minha nudez. Ele se virou e me viu.— Não faça isso… Vai me fazer querer ficar. — ele disse parecendo desapontado.— Então você não quer
A noite eu precisava de um banho e de me aninhar ao meu marido na cama. O dia foi longo e pesado. Nunca imaginaria esta cena acontecendo. Chuck, aqui.Eu tomei um banho e fui para a cama. Logo depois Tom apareceu puxando a gravata do pescoço. Ele abriu a gaveta e tirou uma cueca boxer preta. Veio até a cama, deixou o celular e a carteira. E caminhou para o banheiro.Eu senti vontade de mexer no celular dele, mas resisti e deix
Tom correu atrás de mim e me puxou. — Me solta! — eu disse firme. — Não, hey! Pare com isso! O que foi? — Me solta! — gritei. — Não! Samantha!? Eu larguei um tapa em seu rosto e subi a escada correndo. Quando cheguei no quarto joguei minha bolsa em cima da cama e grunhi.
Os dias foram passando, até que tínhamos que ir para os Estados Unidos. Para o casamento de Clara e Jim. Confesso que eu estava um pouco nervosa por voltar. Ver meus irmão, até mesmo meu pai.Eu estava aflita.Thomas levou nossas bagagens até o carro, e eu levei as crianças. Constance ia conosco, pois as crianças não iriam para a festa de casamento.Entramos no carro e fomos em direção ao aeroporto. — Não, não precisamos. — respondi seca.— Samantha, me desculpe por…— Não, pai. Não se desculpe, eu não aceitarei nenhum tipo de desculpas da sua parte. Eu finalmente estou feliz e…— Feliz comaquelehomem? — ele me interrompeu.<29 - Casamento
Thomas entrou de pressa na casa de Summer e foi direto ao tapete onde Mandy e Luke estavam.— O que você estava pensando?! — se alterou depois de cheirar a cabecinha das crianças.— Papai… — Mandy disse.— Hey, amor. Você está bem? Papai está aqui. — ele disse.— Último capítulo