Meus lábios ainda formigavam pela ausência da boca dele em mim. Tive que me jogar embaixo do chuveiro gelado assim que cheguei em casa, para tentar acalmar o calor que consumia meu corpo de dentro para fora. Ethan vai ser minha perdição ainda. — Não sei onde estava com a cabeça de ter aceitado a aposta dele... — murmurei para mim mesma, enquanto me jogava no sofá vestindo somente uma camisola curta e de alcinha. Resolvi colocar um filme para distrair a cabeça, de Ethan e tudo que vinha com ele. Senti meu celular vibrando enquanto dava play no filme. Uma comédia romântica só para terminar de me deprimir. Olhei no visor e era uma ligação do Dom. Estranho. Ele nunca me liga. Resolvi atender. — Oi Dom. — falei enquanto jogava um punhado de pipoca na boca. — Algum motivo em especifico para me ligar? — o som da risada dele ao fundo me fez rir também. Dom era o oposto do Ethan. Enquanto Ethan era fogo e safadeza, Dom era calmaria e carinho, ambos tinham seu charme. — Nenhum em espe
Antes que eu pudesse raciocinar sobre qualquer coisa a seguir, seus lábios tomaram os meus. Seu beijo era urgente e cheio de desejo. Entrelacei meus dedos em seus cabelos, puxando levemente contra minha boca. Nosso beijo se transformava em gemidos e desejos. Uma parte de mim sabia que era errado, mas a outra desejava aquilo. Uma aventura, sem pretensões ou cobranças. Sem a tensão sexual rondando o ambiente, igual era com ele... Senti as mãos de Dom apertando minha cintura, seus dedos cravados em mim, mesmo por cima do vestido seu toque fazia minha pele queimar. Ele me puxou para o seu colo, me encaixando em cima da sua ereção. O desejo consumia nossa pele e ambos queriam a mesma coisa. Ele subiu meu vestido pela cabeça, jogando o tecido no chão. Seus olhos se iluminaram ao vislumbrar meu corpo seminu, a única peça que restava era a minha calcinha. — Como você é linda Heather... — ouvir meu nome saindo de seus lábios, como um gemido rouco, fazia meu corpo se queimar. A boca dele
Cheguei na cafeteria com sobra de 10 minutos. Não sabia que milagre era esse que estava me ajudando a chegar no horário, só pedia que continuasse assim. O sino da pequena porta de vidro denunciou minha chegada. Jonas estava limpando as mesas e o Ethan estava fazendo a abertura do caixa. Dom ainda não havia chego, o que era incrivelmente estranho, vindo do nosso cliente mais assíduo da cafeteria. — Bom dia Jonas. — fui até ele e dei lhe um beijo na bochecha. Ele retribuiu-o seguido de um sorriso no rosto. Dei a volta no balcão, parando ao lado do Ethan. — Bom dia, grandão. — dei ênfase na última palavra. Ethan pegou a referência de primeira e soltou uma risada baixa. — Bom dia, pequena. — sua voz saiu meio rouca, causando um arrepio em minha espinha e um calor entre minhas pernas. Ele se inclinou até mim e beijou minha bochecha, sua mão pousou delicadamente em minha cintura. Seu toque poderia passar despercebido por outras pessoas, mas não por mim. Seus dedos se apertaram em minh
Agradeci mentalmente por isso e voltei ao meu trabalho, Jonas fez o mesmo, mas sem desviar o olhar de mim por muito tempo. Isso causaria muita confusão por aqui. Senti meu celular vibrando no bolso do avental, virei a tela e haviam algumas mensagens não lidas. Passei o dedo rapidamente por elas e uma delas me chamou a atenção. “Jonas gostou de você pelo visto...” Era o Ethan e pelo tom da mensagem ele estava, com ciúmes? Resolvi provoca-lo um pouco. “Ethan Carter com ciúmes? Nova York não está preparada para esse feito. Não tenho nem roupa para vestir para essa ocasião...” Resolvi olhar as outras mensagens. Havia uma da Abby me chamando para beber hoje, num pub próximo daqui. Depois eu respondo. E a última era da minha mãe. Tentei não revirar os olhos só de me lembrar sobre o que era a mensagem. “Jantar amanhã? Por favorzinho Heather...” Minha mãe havia estado na cafeteria ontem, me pedindo pessoalmente para ir jantar na casa dela para conhecer o novo namorado. Ela sabia o
Uma enorme onda de calor percorreu cada milímetro do meu corpo quando seus lábios tocaram os meus. Um gemido sôfrego saiu de sua boca e as borboletas em meu estomago voavam desesperadamente. A cada toque que eu sentia de seus dedos, fazia o calor do meu corpo aumentar. Era quase como está em um completo estado febril. Sentir sua boca na minha era quase um delírio, de tão bom. Seu beijo era calmo, sua língua brincava com a minha, chupando e mordendo levemente meu lábio inferior, me causando uma série de arrepios e gemidos. Eu sentia meu corpo pulsando e implorando por ele, minha barriga e entre as minhas pernas quase vibravam por senti-lo tão próximo a mim. O desejo me consumia e era torturante isso. Era quase como se meu corpo se desintegrasse sob seu toque, se transformando em nada mais do que fogo, uma enorme chama em alta temperatura. — Como isso é bom... — ele murmurou ainda com os lábios nos meus. Suas mãos me apertavam contra seu corpo, me fazendo gemer e desfalecer de praz
— Heather... — meu nome saia como um gemido, rouco e cheio de tesão. Isso fazia minha boceta pulsar de desejo. — Ethan... — desci as mãos até sua calça, pressionando seu pau por cima do tecido mesmo. Ele deixou um gemido rouco e fraco escapar dos seus lábios e suas mãos pressionaram o volante atrás de mim com tanta força que ele seria capaz de quebra-lo em diversos pedaços. — Não faz isso comigo... Pequena... — meu corpo se arrepio ao ouvir o apelido que eu tanto já amava sair de seus lábios, da forma mais sexy possível. — Só quero retribuir o que você fez comigo, Ethan... — pronunciei seu nome da forma mais lenta possível, mordi o lábio ao notar o seu olhar se escurecendo. O que antes era um castanho esverdeado, agora dava lugar a um olhar negro, contendo tanta luxuria que era possível sentir entre os dedos.— Não faz isso... — ele fechou os olhos, tentando se recompor. — ...eu quero colocar meu pau em outro lugar em você! — ele abriu os olhos e seu olhar foi de encontro a minha
Em mais de 2 anos que eu convivia com o Ethan, eu nunca havia o visto tão calmo. Tão em paz. Tiramos os tênis antes de afundar os pés na areia fofa e clara. A sensação dos pequenos grãos passando pela minha pele, era tão relaxante. Coloquei a caixa no chão por alguns minutos e prendi o cabelo num coque relaxado, descendo as alças do vestido pelos ombros, deixando a peça cair no chão, pegando em seguida e apoiando no braço, junto com a caixa. Como era bom sentir o calor do sol em minha pele, me aquecendo não só o corpo mais a alma também. Eu conseguia sentir seu olhar me queimando a pele, tanto quanto o sol. Olhei para ele de soslaio e o vi com o lábio preso entre os dentes, seu olhar me comia de cima abaixo, parando mais tempo que o necessário em minha bunda. Desviei os olhos antes que ele percebesse, o sorriso divertido permanecia em meus lábios. A praia estava deserta, não possuía comércios próximos, apenas algumas madeiras, formando uma espécie de muro um pouco antes dos pés c
Já fazia uma semana que eu não estava conversando direito com a Heather, tratávamos somente de assuntos profissionais e eu ficava a maior parte do tempo no escritório, agradecendo por ser semana de balancete na cafeteria. Isso me mantinha ocupado. Ficava no balcão na parte da manhã, para abertura do caixa e para poder provocar um pouco mais a Diana. Tínhamos combinado a quase uma semana de nos encontrarmos hoje. Eu, ela, Dom e Alice. Ainda não tinha conversado com o Dom sobre tudo que a Heather me contou, mas faria isso em breve.Com a toalha enrolada na cintura e meu cabelo ainda pingando, do banho recente, paro em frente ao guarda roupa, procurando o que vestir. Opto pelo meu estilo básico. Pego uma camiseta gola V preta, que marca meus bíceps.Exatamente do jeito que eu gosto. E a mulherada também.Uma calça jeans de lavagem escura e um tênis preto nos pés. Após colocar a roupa, sigo até o espelho do quarto, para arrumar os cabelos. Passo um pouco de gel entre os dedos e faço me