Ter a Heather tão perto de mim e não poder beija-la, foi uma tortura tão grande que era capaz de causar um buraco em meu peito. Vê-la se culpando por tudo que estava acontecendo conosco, me matou um pouco mais por dentro. Eu tinha plena consciência de que ela não tinha culpa nisso, afinal, é uma pessoa solteira e sem vínculo amoroso com ninguém, muito menos comigo. Sentir seu cheiro inundando o ambiente e não poder me perder no gosto dos seus lábios, ou no toque da sua pele, me torturou o dia inteiro e só piorou quando ela entrou naquele escritório, me fazendo correr dali antes que eu a jogasse em cima da mesa e fizesse com ela tudo que venho sonhando a tempos.— Eu preciso transar... — murmurei em total frustração enquanto fechava a porta do carro e ligava a chave na ignição, apertando o pé no acelerador o máximo que eu pude, fazendo os pneus cantarem sob o asfalto grosso. Estacionei o carro em frente ao prédio, pois não demoraria muito no apartamento. Seria o tempo de tomar um b
Os gemidos dela me deixavam enraizados naquele momento, sem dispersar os pensamentos e eu agradecia por isso. — Tira a calcinha delícia! — minha voz saiu baixa mais cheia de luxúria. Ela apenas concordou e puxou o tecido pelas pernas, deixando-o cair nos tornozelos e se virando para mim, abriu as pernas, apoiando uma quase no banco traseiro e levando a outra até o próprio assento de couro em que estava sentada. Introduzi dois dedos dentro dela, a fazendo morder o joelho para conter os gemidos e fazendo meu pau pulsar novamente dentro da calça. Amém. Pressionava o dedo em seu clitóris, enquanto meus dedos brincavam dentro de si e arrancando cada vez mais gemidos de seus lábios. Não ligávamos de estar com a capota do carro abaixada, para ambos era uma adrenalina maior correr esse risco. Parei no farol vermelho que antecedia a rua da minha casa e pressionei mais fundo os dedos dentro dela, colocando um terceiro em seguida. Os movimentos de vaivém a faziam jogar os cabelos cor de s
Vazio. Foi isso que restou quando Ethan saiu pela porta. Inconscientemente ele havia respondido à pergunta que eu fazia a semanas. Mesmo seus lábios dizendo uma coisa, sua atitude disse outra ao sair pela porta e me deixar a deriva. Porque foi exatamente assim que eu fiquei, como um navio naufragando, sem direito a bote salva vidas, ou qualquer que seja o resgaste. Eu estava afundando e me afogando... Os sentimentos estavam me sufocando e eu não sabia o que fazer com tudo isso. Nunca fui uma pessoa muito sentimental, pelo menos era o que eu achava até sentir os lábios dele nos meus. Era provável que eu nunca tivesse tido sentimentos verdadeiros por ninguém. Até agora...Minha vida tinha se transformando naqueles filmes clichês. Eu só não sabia se a minha teria um final feliz. — Você está bem? — o toque dele fez meu corpo se aquecer e uma queimação nos olhos surgirem. Tentei balançar a cabeça positivamente, mas pelo aperto de seus dedos em meu ombro, acredito que não tenha o
Já passavam da 1:00 hora quando Jonas me deixou na porta de casa. — Tem certeza que você está bem para voltar dirigindo? — perguntei enquanto enganchava a chave na fechadura. — Se quiser eu tenho um quarto de hóspedes aqui, você pode passar a noite e ir embora amanhã de manhã. Ele recostou na parede, ficando de frente para mim, seus lábios tinham um sorriso um tanto travesso neles, que fez meu corpo se aquecer involuntariamente. — Se eu ficar... — ele passou os dedos pelo meu rosto e apoiou em meu queixo. Seu toque fez meu corpo formigar, me fazendo morder o lábio para evitar que um gemido escapasse por eles. — ...não vou querer dormir no quarto de hóspedes docinho. — ele também tinha o lábio preso nos dentes. — Talvez eu também queira isso... — quando dei por mim as palavras haviam escapados de meus lábios, fazendo seu sorriso se aumentar. — Ah Heather... — ele entrelaçou os dedos em meus cabelos, fazendo um pequeno gemido escapar e um calor se acumular entre minhas pernas. — Eu
Jonas tomou banho e saiu antes de mim, disse ele que tinha que preparar o quarto para mim e ao ouvir isso um enorme calafrio de ansiedade me percorreu a espinha, me fazendo apressar o banho em menos de 10 minutos, eu já estava indo para o quarto, com nada além da minha nudez e os pingos d’água pingando sob o chão gelado. Assim que cheguei no quarto olhei rapidamente para o relógio e vi que já passavam das 2:00 horas. Fui me aproximando lentamente da cama e procurando por ele pelo cômodo. Na cabeceira da cama tinham duas fitas vermelhas amarradas, me aproximei e passei os dedos por uma delas, notando a maciez que tinha e deduzindo que eram de seda. Antes que eu pudesse me virar, sentir algo diferente passando pelas minhas costas. — Já usou isso princesa? — ela colocou no meu campo de visão o objeto e notei que se tratava de um chicote, as tiras eram trançadas e possivelmente de couro. — Já sim. — o peguei na mão, avaliando o objeto de tamanho mediano. O cabo era médio, na cor preta
— Eu ouvi certo? — ele permaneceu mudo. — Ethan? — Ouviu Heat... — sua voz saiu baixa e arrependida. — Pela primeira vez eu não consegui terminar o trabalho. Culpa sua! Culpa minha? Era só o que faltava!Por que culpa minha? E foi exatamente isso que eu perguntei. — Porque eu não consigo tirar você da minha cabeça, pelo visto de nenhuma das duas... — ele não conseguiu evitar a risada. — Por mais que eu tente, você não sai dos meus pensamentos e isso é uma verdadeira bosta! O silêncio se instalou de ambos os lados e nenhum dos dois sabiam muito bem o que dizer naquele momento. — Ethan, vai dormir... — soltei um suspiro longo e profundo. — É a bebida falando por você e por experiência própria, isso passa. — eu havia sentado no chão, próximo a estante de onde eu peguei o celular. — Amanhã você vai acordar e nem vai se lembrar do que falou hoje então, não diga nada que te faça se arrepender depois, ou que mude as coisas de um jeito definitivo. — me levantei e fui em direção ao quar
Por mais que eu desconfiasse do que possivelmente poderia ter rolado entre eles, ouvir a confirmação vindo da boca dela, tornava tudo real e mais difícil de digerir. — Você está tremendamente fodido Ethan! — disse para mim mesmo enquanto batia a porta do escritório e me jogava na cadeira, passando as mãos pelo rosto numa tentativa inútil de arrancar toda aquela sensação de decepção que pesava em meus ombros. Eu não tinha o direito de culpar a Heather por nada, pelo contrário, ela era solteira e poderia ficar com quem quisesse. Era a mim mesmo que eu culpava. Estava deixando-a escapar de mim, como grãos de areia escapando por entre meus dedos. Recostei a cabeça na cadeira e apoiei os pés na mesa, cruzando os braços no peito e suspirei. Saudade. Era isso que eu sentia. Saudade dos lábios dela nos meus, do seu corpo se arrepiando sob meu toque, dos seus gemidos sendo abafados pelo nosso beijo, das suas mãos em meu corpo e de sentir que ela era minha, por mais que fosse só por alg
— Pai? — não consegui evitar o susto e a surpresa no meu tom de voz. — Ethan? — a voz dela saiu mais grave, demonstrando a mesma surpresa que eu. Meu pai se apresentou para ela, que apenas apertou sua mão, ainda em estado catatônico. O silêncio pairou entre nós. — Pai... — chamei sua atenção, mas sem desviar os olhos dela que mordia o lábio, tentando esconder o turbilhão de emoções que pairava entre nós dois. — Por que a Heather está aqui? — ele se virou para mim e me esforcei para olha-lo. — Ela é filha da Candy, a mulher que eu estou saindo. — meu pai mantinha a postura e sua voz saia calma. Totalmente o contrário da minha.— Vai continuar parado ai como um dois de paus? — ele puxou a cadeira para mim, dando a volta na mesa e fazendo o mesmo com a cadeira dela. — Senhorita Watson? — ele apontou gentilmente para o assento. Heather se afastou, indo até seu lugar, mas sem tirar os olhos de mim. Sua saia dançava pelas suas pernas enquanto ela andava em cima do salto alto e aquilo