Cravei os dedos em sua cintura, a penetrando com força, seu gemido saiu alto e ela arqueou as costas, mordi com delicadeza o bico do seu peito enquanto a penetrava com força, arrancando gemidos altos e cheios de luxuria de seus lábios. Fechei os olhos me perdendo no som que saia de sua boca, ouvi-la gemer era quase uma sinfonia para mim. Ela rebolava a bunda no mesmo ritmo que as estocadas que eu dava. Estávamos em perfeita sincronia. Ela mordeu o dorso da mão com força, tentando conter o orgasmo que teimava em chegar. Diminui o ritmo, num vaivém lento e torturante que me causou um sorriso perverso nos lábios ao ouvir o gemido dela em desaprovação. Amava a torturar daquela forma. Sem tirar o pau de dentro dela me coloquei de joelhos, admirando com devoção cada curva do seu corpo. Passei os dedos pela lateral de sua cintura, fazendo-a arquear as costas e morder o lábio. Subi os dedos até seus seios, apertando-os e beliscando o bico, lhe provocando um gemido longo, desci as mãos até
Ethan dormia tranquilamente ao meu lado, sua respiração serena e profunda indicava o quão cansado ele estava. Mesmo meu corpo estando exausto, minha mente não parava de trabalhar ficando impossível dormir. Me virei de lado, me aninhando nele e abraçando o travesseiro ao meu lado.E se eu estiver gravida? Essa pergunta já rondava minha cabeça a alguns dias... Eu sabia que a probabilidade era alta, ainda mais por eu não ter tomado o remédio. Involuntariamente desci a mão até a barriga, acariciando sem ao menos me dar conta disso.Será que seria tão ruim assim? Não iria obriga-lo a criar essa criança, afinal, eu escolhi não tomar o remédio. Escolhi fazer sexo sem camisinha, até porque, ele me avisou que não tinha e mesmo assim decidi ir em frente. Mas conhecendo o Ethan, do jeito que eu o conhecia, sabia que ele nunca me deixaria desamparada.Senti um gosto amargo na boca, a bile subindo até a garganta, indicando uma ânsia de vomito. Tentei levantar sem acorda-lo, corri para o banheir
Abby entrou no quarto bem no momento em que eu terminava de colocar os tênis.— Vamos? — Concordei com ela e segui até a sala, pegando meus pertences pessoais e meu avental.O aperto no peito ainda me incomodava, como se fosse um aviso de que algo não estava indo bem. Tentei não me preocupar com isso, por hora.— Milagre você ter voltado tão cedo. — Abby falava enquanto girava a chave na ignição, ligando o carro. — Ethan deixou você vir embora? — Ela riu, seguindo pela avenida principal que dava acesso para a cafeteria.— Ele estava dormindo. — Respondi, olhando pela janela.Olhei para ela, estranhando o silêncio. Abby estava com uma sobrancelha levantada e me encarava de soslaio.— Não acredito que você foi embora sem avisa-lo depois de terem transado. Heather! — Ela me repreendeu. — Nem o Ethan teria uma atitude dessa e olha que ele era o maior garanhão da cidade. — Ela balançou a cabeça, sem acreditar no que eu tinha feito.Merda! Parando para pensar agora com mais clareza realmen
— Conhecendo o Ethan, ele vai te evitar ao máximo. — Dom enfiou os pés na areia, brincando com os dedos. — Você ir atrás dele só vai fazer com que vocês se magoem mais. — Ele mordeu a casquinha, ficando em silêncio por alguns segundos enquanto mastigava.Virei o rosto em direção ao mar, olhando o quebrar das ondas e questionando o motivo deu ter bagunçado tanto minha vida. Lambi o sorvete de chocolate que começava a derreter sob meus dedos.— Ele está magoado, pela mensagem que ele te mandou, está bem magoado... — Dom terminou de comer o soverte, limpando os cantos da boca com os dedos antes de se virar pra mim. — E com razão. Está se sentindo usado, por mais que você não tenha feito por mal. Analisando todo o contexto e a briga que vocês tiveram, na cabeça dele o fato de você ter ido embora dessa maneira, foi um modo de puni-lo pelas palavras duras que ambos disseram na briga que vocês tiveram essa semana.Respirei fundo e apenas concordei com ele.— Dê um tempo para ele pensar e qu
— Você vai ficar bem? — Dom perguntou enquanto deixava o carro em ponto morto, parado na frente do meu prédio. — Se você quiser eu fico um pouco com você... — Sua voz era doce, quase conseguindo esconder a preocupação em que estava.— Fica tranquilo, eu vou ficar bem. — Respondi enquanto descia do carro, dando a volta e me apoiando em sua janela. — E estou tão cansada, não dormi quase nada hoje. Então vou só comer alguma coisa, tomar um banho e cair na cama. — Me levantei. — Talvez não nessa ordem. — Dei risada, o fazendo rir também. — E você tem que ver o seu raio de sol. — Dei uma piscadela para ele, que retribuiu com um sorriso de orelha a orelha.— Ta bom. Mas... — Ele apontou o indicador para mim e tive que segurar o riso. — Se precisar de alguma coisa por favor, me ligue. Ok? — Assenti, me abaixando e dando um beijo carinhoso em sua bochecha. — Tchau loirinha. — Dom se despediu, saindo com o carro em seguida.— Boa noite Senhorita Watson. — Joe me cumprimentou enquanto abria o p
— Bom dia! — Falei assim que abri a porta da cafeteria e avistei Jonas do outro lado do balcão.— Bom dia Heather. — O vinco entre as sobrancelhas dele entregava a preocupação que estava. — Está tudo bem?Apenas assenti com a cabeça, apertando a têmpora na tentativa de amenizar minha enxaqueca. Mesmo indo dormir cedo, fiquei acordando a noite inteira o que resultou numa péssima noite de sono.Dei a volta no balcão, tirei meus óculos escuro, guardando dentro da bolsa antes de guardá-la no balcão. Amarrei o avental na cintura e comecei a organizar o balcão em silêncio, tentando manter a mente ocupada.Estava passando pano no balcão quando o tilintar do sino da porta informou que alguém tinha chego e antes mesmo de levantar a cabeça eu já sabia que era ele.Conseguiria distinguir o perfume dele a quilômetros de distância. Um nó se formou em minha garganta, engoli em seco e respirei fundo, tampando a respiração em seguida. Torcendo para que assim fosse menos sofrido para mim.Doce ilusão
Bati a garrafa vazia de whisky em cima da mesa de centro da sala, fazendo companhia para a primeira garrafa da mesma bebida, que sequei em menos de 1 hora. Já estava começando a sentir a cabeça pesar e o apartamento girar.Precisava de água. Peguei o celular que estava jogado no sofá, tinham notificações dela na tela, ponderei se abria ou não, mas a saudade falou mais alto. Desbloqueei o aparelho e rolei as notificações, tinham chamadas, mensagens de texto... Tomei coragem e liguei para ela antes que se esvaísse junto com o álcool.Deixei uma mensagem no correio de voz dela, incompleta, a embriaguez dificultava a fala e o raciocínio. Optei em tomar uma ducha rápida e de preferencia gelada.Sóbrio, voltei a pegar o celular na esperança que ela tivesse respondido, me frustrando ao notar que ainda continuava sem resposta. Resolvi ligar para ela de novo, deixando mais duas mensagens de voz e terminando a ligação com o coração em frangalhos, a alma despedaçada e o soluço preso na garganta
Estacionei o carro no mesmo lugar de sempre, peguei meu cigarro e celular, ajustei os óculos escuro no rosto e pulei para fora. A cabeça latejava, resultado de mais de 4 litros de álcool ingeridos num único dia. Peguei o analgésico do bolso, colocando dois no fundo da garganta e engolindo no seco.Paralisei antes de abrir a porta da maçaneta, Heather estava debruçada no balcão, fazendo a limpeza dele. Dava para ver em seu rosto que ela teve uma péssima noite, senti um aperto no peito ao vê-la sofrendo. Respirei fundo e abri a porta, resmungando internamente sobre o barulho inconveniente do sino que tinha em cima dela.Qualquer dia arranco esse sino no chute! Tirei os óculos e coloquei na gola da camisa. Olhei para ela e mesmo sem levantar o olhar dava para perceber a tensão em seus ombros.Ela sabia que era eu. Senti meu coração palpitar e um nó se instalar em minha garganta, quase fazendo o remédio voltar.Senti o mundo quase parando no exato momento em que ela me olhou, tive que m