Senti ela pressionando seu rosto com mais força contra meu peito e tive que me esforçar muito para não abaixar e beija-la naquele momento. Meu coração disparou, acelerando com mais rapidez do que o normal, a ponto de me ensurdecer e me deixar zonzo. A chamei pelo nome, mesmo querendo pronunciar seu apelido. Minha voz permanecia tremula devido a preocupação que ainda percorria por dentro de mim. —...Olha pra mim? — Supliquei a ela, que apenas negou com a cabeça. — Por favor? — As palavras saíram tão baixas que poderia jurar que pedi somente em pensamento. Conseguia sentir o tremor passando pelo seu corpo e deixando um arrepio em sua pele.Ela estava se segurando para não chorar e confesso que estava fazendo o mesmo. Ambos estávamos sofrendo...Assim que nossos olhos se encontraram as pequenas lagrimas escorreram pelo seu rosto pálido, terminando de me quebrar por dentro.Nada me faria superar aquela mulher. Estávamos ambos numa discussão um tanto irritante. Heather teimava em me co
Antes que eu pudesse pensar com clareza, minhas mãos já estavam em sua cintura e meus lábios nos dela. Soltei um gemido longo ao sentir o sabor doce de sua boca, diminuindo a ausência que senti o dia todo por está longe dela. Minhas mãos percorriam pelo seu corpo, apertando cada centímetro dela enquanto nosso beijo ficava mais intenso. Tive que controlar a vontade de arrancar suas bocas e transar com ela ali mesmo. Minha respiração estava acelerada demais, ao ponto de quase me sufocar, mas não queria solta-la, pois sabia que se isso acontecesse a realidade cruel nos consumiria novamente. Desci as mãos até suas coxas e cravei minhas unhas nela, sentindo o calor que sua pele exalava mesmo com o tecido da calça me atrapalhando. A ereção entre minhas pernas latejava, me causando uma dor aguda, puxei ela para o meu colo para sentir o que sua ausência me causou o dia todo. Fiz questão de pressionar sua bunda contra o volume, a fazendo gemer entre meus lábios, me causando um suspiro alto de
Mesmo com a luz baixa do salão dava para ver seus olhos brilhando por conta das lagrimas que escorriam de seu rosto. Fechei novamente os olhos, tentando conter que minhas emoções me impedissem de cantar. Os últimos refrões ecoavam pelo salão, os clientes estavam todos em silêncio, alguns cantarolavam a música baixinho, outros balançavam o corpo de um lado para o outro, tinha até uma pequena plateia batendo palmas ao som da música no fundo do salão. — Muito obrigado! — Agradeci a todos assim que terminei a música e me levantei em seguida, colocando o violão no canto e pegando a garrafa d’água, finalizando o liquido dela. Aproveitei a coragem que eu estava naquele momento e desci do palco, me dirigindo até a mesa delas, puxei uma cadeira e virei-a de costa para a mesa, sentando nela e apoiando o braço no encosto. Deslizei a mão até a coxa da Heather e apertei, a luz baixa ajudava a esconder o que eu estava fazendo. Senti sua pele se arrepiando por baixo do meu toque, fazendo uma desca
Tê-la ao meu lado era a visão do mais puro paraíso, enquanto o vento bagunçava seus cabelos e seus dedos tamborilavam na porta do carro, ao som suave da música que tocava baixo no rádio. Pela primeira vez ao dia a sensação de impotência escorreu para debaixo do tapete, me dando a oportunidade de voltar a sentir a felicidade irradiando pelo meu corpo, — ao menos, momentaneamente.Sua outra mão descansava despretensiosamente em minha coxa enquanto meus dedos faziam carinho no dorso dela. Meu coração estava finalmente em paz. A noite estava calma, o trânsito de Nova York estava tranquilo, afinal, já passava da 01:00 hora da manhã e a avenida estava livre, fazendo nossa volta para casa ser mais rápida que o habitual.— O que você tanto pensa? — A voz doce dela me interrompeu os pensamentos.Olhei de lado para Heather, ela estava com um sorriso calmo nos lábios e o olhar em mim também. Dei de ombros, deixando escapar uma risada baixa dos lábios.— Nada... — Menti descaradamente. Mordi o lá
— Heather... — Apertei um pouco mais seu pescoço e cravei os dedos em sua cintura, enquanto gozava.Senti a boceta dela se apertar contra meu pau enquanto ela tinha um orgasmo e tive que me esforçar para soltar um longo gemido naquele momento. Ela caiu sob meu ombro, dava para sentir sua respiração pesada, a deixando quase sem ar.— Puta que pariu... — Ela sussurrou enquanto ria baixo. — Você ainda vai acabar me matando um dia Ethan.— Se for de prazer, está tudo bem, pequena. — Passei os dedos delicadamente pela sua coluna, lhe causando um arrepio. — Você não faz ideia do quanto eu amo ter você em meus braços. — Beijei seu ombro e sorri ao sentir seus braços ao redor do meu pescoço, me abraçando. — Eu te amo pequena. — Eu também te amo... — Ela se afastou, encostando o corpo no volante, tomando cuidado para não apertar a buzina, tombou a cabeça de lado e mordeu o lábio inferior, o prendendo entre os dentes.Conhecia aquela cara... — Ethan? — Balancei a cabeça, estimulando-a prosseg
Cravei os dedos em sua cintura, a penetrando com força, seu gemido saiu alto e ela arqueou as costas, mordi com delicadeza o bico do seu peito enquanto a penetrava com força, arrancando gemidos altos e cheios de luxuria de seus lábios. Fechei os olhos me perdendo no som que saia de sua boca, ouvi-la gemer era quase uma sinfonia para mim. Ela rebolava a bunda no mesmo ritmo que as estocadas que eu dava. Estávamos em perfeita sincronia. Ela mordeu o dorso da mão com força, tentando conter o orgasmo que teimava em chegar. Diminui o ritmo, num vaivém lento e torturante que me causou um sorriso perverso nos lábios ao ouvir o gemido dela em desaprovação. Amava a torturar daquela forma. Sem tirar o pau de dentro dela me coloquei de joelhos, admirando com devoção cada curva do seu corpo. Passei os dedos pela lateral de sua cintura, fazendo-a arquear as costas e morder o lábio. Subi os dedos até seus seios, apertando-os e beliscando o bico, lhe provocando um gemido longo, desci as mãos até
Ethan dormia tranquilamente ao meu lado, sua respiração serena e profunda indicava o quão cansado ele estava. Mesmo meu corpo estando exausto, minha mente não parava de trabalhar ficando impossível dormir. Me virei de lado, me aninhando nele e abraçando o travesseiro ao meu lado.E se eu estiver gravida? Essa pergunta já rondava minha cabeça a alguns dias... Eu sabia que a probabilidade era alta, ainda mais por eu não ter tomado o remédio. Involuntariamente desci a mão até a barriga, acariciando sem ao menos me dar conta disso.Será que seria tão ruim assim? Não iria obriga-lo a criar essa criança, afinal, eu escolhi não tomar o remédio. Escolhi fazer sexo sem camisinha, até porque, ele me avisou que não tinha e mesmo assim decidi ir em frente. Mas conhecendo o Ethan, do jeito que eu o conhecia, sabia que ele nunca me deixaria desamparada.Senti um gosto amargo na boca, a bile subindo até a garganta, indicando uma ânsia de vomito. Tentei levantar sem acorda-lo, corri para o banheir
Abby entrou no quarto bem no momento em que eu terminava de colocar os tênis.— Vamos? — Concordei com ela e segui até a sala, pegando meus pertences pessoais e meu avental.O aperto no peito ainda me incomodava, como se fosse um aviso de que algo não estava indo bem. Tentei não me preocupar com isso, por hora.— Milagre você ter voltado tão cedo. — Abby falava enquanto girava a chave na ignição, ligando o carro. — Ethan deixou você vir embora? — Ela riu, seguindo pela avenida principal que dava acesso para a cafeteria.— Ele estava dormindo. — Respondi, olhando pela janela.Olhei para ela, estranhando o silêncio. Abby estava com uma sobrancelha levantada e me encarava de soslaio.— Não acredito que você foi embora sem avisa-lo depois de terem transado. Heather! — Ela me repreendeu. — Nem o Ethan teria uma atitude dessa e olha que ele era o maior garanhão da cidade. — Ela balançou a cabeça, sem acreditar no que eu tinha feito.Merda! Parando para pensar agora com mais clareza realmen