Sentir os lábios dele nos meus, era como sentir o calor de um dia de verão. Me aquecia de dentro para fora. Entrelacei meus dedos em seus cabelos, nossos corpos se pressionavam um contra o outro. Pedindo, implorando por mais daquele toque. A cada toque da sua língua com a minha, eu me sentia mais familiarizada com seu beijo e ansiava por mais disso. Suas mãos desceram delicadamente até minha bunda e um arrepio percorreu cada centímetro de mim quando seus dedos tocaram a pele exposta da minha coxa. Soltei um gemido longo e sôfrego entre os lábios. Seus dedos cravaram nas minhas coxas, enquanto ele me levantava e pressionava meu corpo contra a parede do pequeno cômodo. Entrelacei minhas pernas em volta de sua cintura e já conseguia sentir sua ereção pressionando entre minhas pernas. Nossas respirações aceleradas e os batimentos desenfreados se misturavam junto com os gemidos roucos que ele soltava de segundo em segundo. Ele estava chegando ao delírio, junto comigo. Nosso beijo ficou m
Eu quase implorava mentalmente para que dessa vez ele me deixasse de fora disso. — Te desafio a pular na piscina só de cueca. — Ethan se levantou. — Eu topo! Se você pular junto... — Dom se levantou no mesmo instante. — Só se for agora! — todos se levantaram e o acompanharam até a área externa. A festa ainda rolava no mesmo alvoroço de antes. A área externa estava cheia, dando muita platéia para os dois. Coisa que o Ethan amava! Assim que os dois começaram a se despir, os gritos aumentaram, principalmente das mulheres. E era a primeira vez que eu via o Ethan quase pelado e confesso que as curvas de cada parte do seu corpo, me causaram um arrepio e uma quentura no meio das pernas. Olhei para cima e respirei fundo, tentando retomar meu auto controle novamente. — Pode babar mais amiga... Ele é gostoso né? — Abby deu uma batidinha em meu queixo, me fazendo fechar a boca que só notei que estava aberta naquele momento. — Disso você sabe muito bem né Abby? — levantei uma sobrancelha
Seus olhos encaravam meus lábios com tanto desejo, que parecia a coisa mais apetitosa do mundo para ele. Ethan balançou a cabeça de um lado para o outro e respirou fundo, como se quisesse reprimir a vontade que estava de me beijar. E eu não sabia se o agradecia por isso, ou se o xingava. — Se um dia você for minha... — ele voltou a olhar em meus olhos. — Eu quero que seja porque você quer! E não porque estou te provocando para que aceite. — ele riu, possivelmente da cara de espanto que eu estava fazendo no momento. — Eu sei o que você pensa sobre mim e concordo que está coberta de razão. Ethan Carter não vale o ar que respira! — ele deu de ombros. — Mas se um dia você parar na minha cama que parece ser de motel... — comecei a rir, por ver que ele se lembrava da minha provocação de mais cedo. — Que seja porque você quer está lá e não porque foi levada pelas circunstancias de uma aposta, ou de um momento como esse. — ele tirou a mão do meu rosto, causando um formigamento no lugar. — E
O relógio batia 7:50 hora na hora em que desci do metro, agradecendo mentalmente de trabalhar tão próximo dele. Dava menos de 5 minutos andando. O cheiro de café inundou minha narina no mesmo momento em que abri a porta da cafeteria e meu coração deu um solavanco quando meus olhos encontraram os dele. — Bom dia. — abaixei os olhos, desviando o olhar e amarrando o avental na cintura. Dom estava sentado na banqueta do balcão, tomando café e conversando com o Ethan, que só respondia em monossílaba e mantinha os olhos em mim. — Chegou no horário Heather. — ele tinha um meio sorriso no rosto. — Milagres acontecem mesmo. — Já vai começar Ethan? — revirei os olhos. — Deixa eu ao menos chegar na cafeteria direito, para depois me infernizar a vida. — ele riu e eu mordi o lábio, abafando uma risada. — Bom dia Dom, tudo bem? — o cumprimentei com um beijo no rosto e um sorriso sereno no rosto. — Bom dia Heat, estou bem e você? Conseguiu descansar ontem a noite? — balancei as mãos, indicand
Descobri da pior forma que a Heather consegue testar os limites de um homem, sem nem ao menos se esforçar para isso. E era exatamente isso que ela estava fazendo naquele exato momento. Sua língua afiada me provocava de várias formas, todas ela inimagináveis para mim até aquele momento. Meus olhos não se desgrudavam dela um segundo sequer. Meu pau pulsava dentro da calça e eu não conseguia controlar minha imaginação fértil, passavam várias formas de fode-la e todas elas incrivelmente boas para os dois. Se a Abby não tivesse nos atrapalhado dentro do pequeno cômodo, eu teria transado com ela ali mesmo, encostada na parede e com a bunda toda empinada para mim. Me provocando. Todas essas sensações que estavam se formando dentro de mim sobre meus sentimentos por ela, era algo muito novo. O Ethan cachorro não recusaria uma provocação, mas com a Heather era diferente. Ela seria alguém que eu teria que conviver dia após dia e isso estava fora de cogitação para mim e para as minhas regras.
— Para de babar Ethan! — Dom bateu em meu queixo, me fazendo olhar para ele e mostrar o dedo do meio. — Eu sei que você está caidinho pela Heather. Só você não percebe isso. Só falta latir pra completar! — ele riu e eu o empurrei para dentro da piscina. — Vai se foder Dom! — eu ria, tentando disfarçar o peso que suas palavras tiveram sob mim. Será? Será que Ethan Carter foi finalmente laçado por alguém? Decidi pular na piscina para ver se a água dissipava todos os pensamentos e sentimentos. Mas no fim, só intensificou mais ainda. — Que se foda! — fui até a beirada da piscina e sai dela num pulo só. Indo em direção a ela, sem me importar com as investidas das mulheres a minha volta. Eu estou realmente fodido! Dava para sentir seus olhos queimando meu corpo, parando exatamente onde eu queria. Meu pau quase pulava da cueca de tanta vontade. A cada passo que eu dava em sua direção, ela recuava dois para trás, até que não tinha mais para onde ir. Suas costas bateram na parede da co
Assim que Heather entrou no carro, eu fui em direção ao interior da casa novamente em busca do meu irmão. O encontrei aos beijos com a Abby e quase fui embora, se não fosse o puxão que ele deu no meu braço. — Maninho... — sua voz saia embargada devido ao álcool. Dominic bêbado era algo inacreditável. Ele tinha vontade de fazer tudo que não tinha coragem quando estava sóbrio. Inclusive transar com a primeira que tivesse vontade. — Será que... — ele se aproximou de mim entre tropeços. — ...eu posso dormir na sua casa hoje? — ele mais se apoiava em mim do que no próprio corpo. — E me deixa adivinhar? — olhei de relance para a Abby. — Ela vai com você? — ele confirmou com a cabeça, me fazendo revirar os olhos. Ia ter uma sessão sexo na minha casa justo na noite de hoje? — Ta bom... Mas... — me virei para a Abby. — Ele não vai dirigindo! Não estou afim de perder meu irmão por idiotice. — Tudo bem. — ela confirmou com a cabeça. — A gente vai no meu carro então. Concordei e fui atrás d
Acordo com alguém me chamando, abro os olhos com muita dificuldade e relutância. Dom está parado ao lado da minha cama, com uma xícara na mão, pelo cheiro deduzo que seja café. — Acorda bela adormecida. — ele dá risada e senta na beirada da minha cama. — Seu café está na mesa de cabeceira. Imaginei que iria precisar. — seu olhar era carregado de lamentação. — Quando você vai engolir o orgulho e agir como homem Ethan? — ele questionou enquanto bebia um gole do café. Me sentei na cama e peguei a xicara quente de café, bebendo um longo gole e saboreando a cafeína com calma. Eu não queria entrar nesse assunto com ele. — Não sei do que você está falando Dominic. — ele revirou os olhos. — Você sabe muito bem Ethan. Não é burro a esse ponto! — já percebi que hoje meu dia seria uma bosta. — Eu não quero falar sobre isso. — passei a mão pelos cabelos bagunçados e respirei fundo. — E você quando vai tomar iniciativa e se declarar para ela? — perguntei sem dirigir o olhar a ele. — Capaz de