Assim que Heather entrou no carro, eu fui em direção ao interior da casa novamente em busca do meu irmão. O encontrei aos beijos com a Abby e quase fui embora, se não fosse o puxão que ele deu no meu braço. — Maninho... — sua voz saia embargada devido ao álcool. Dominic bêbado era algo inacreditável. Ele tinha vontade de fazer tudo que não tinha coragem quando estava sóbrio. Inclusive transar com a primeira que tivesse vontade. — Será que... — ele se aproximou de mim entre tropeços. — ...eu posso dormir na sua casa hoje? — ele mais se apoiava em mim do que no próprio corpo. — E me deixa adivinhar? — olhei de relance para a Abby. — Ela vai com você? — ele confirmou com a cabeça, me fazendo revirar os olhos. Ia ter uma sessão sexo na minha casa justo na noite de hoje? — Ta bom... Mas... — me virei para a Abby. — Ele não vai dirigindo! Não estou afim de perder meu irmão por idiotice. — Tudo bem. — ela confirmou com a cabeça. — A gente vai no meu carro então. Concordei e fui atrás d
Acordo com alguém me chamando, abro os olhos com muita dificuldade e relutância. Dom está parado ao lado da minha cama, com uma xícara na mão, pelo cheiro deduzo que seja café. — Acorda bela adormecida. — ele dá risada e senta na beirada da minha cama. — Seu café está na mesa de cabeceira. Imaginei que iria precisar. — seu olhar era carregado de lamentação. — Quando você vai engolir o orgulho e agir como homem Ethan? — ele questionou enquanto bebia um gole do café. Me sentei na cama e peguei a xicara quente de café, bebendo um longo gole e saboreando a cafeína com calma. Eu não queria entrar nesse assunto com ele. — Não sei do que você está falando Dominic. — ele revirou os olhos. — Você sabe muito bem Ethan. Não é burro a esse ponto! — já percebi que hoje meu dia seria uma bosta. — Eu não quero falar sobre isso. — passei a mão pelos cabelos bagunçados e respirei fundo. — E você quando vai tomar iniciativa e se declarar para ela? — perguntei sem dirigir o olhar a ele. — Capaz de
Cheguei na cafeteria quase 8:30 horas. Heather iria chegar as 9:00 horas, isso se ela não se atrasasse como fazia habitualmente. Fiz o café de sempre do Dom e comecei a abastecer o estoque de cafés do balcão. Dom puxava assunto como se nada tivesse acontecido, já eu, respondia o mais monossílaba possível. — Vai ficar putinho assim até quando? — ele perguntou me provocando. — Não falei nenhuma mentira Et... — Cala a boca Dominic! Pelo amor de Deus, cala a maldita boca! — deu um soco no balcão numa tentativa falha de descontar meu estresse em algo. — Eu já ouvi toda a merda que você tinha para falar, não precisa repetir! Eu não sou surdo. Quer convida-la para sair? — estiquei a mão para ele. — Vai em frente cara! Eu não vou te impedir disso, só para de me infernizar por hoje! — joguei o pano que estava na minha mão no balcão e fui em direção ao caixa, fazer a abertura dele. Ouvi o sino da porta tocando, indicando que alguém havia chego e eu não precisei nem levantar o olhar para sab
— Senhorita Watson? — Jonas apareceu interrompendo a frase dela e fazendo eu me arrepender de ter pedido um funcionário extra. — Sim Jonas? — Heather foi até a porta. — Tem uma mulher te procurando no balcão. — ela acenou com a cabeça e ele saiu, indo em direção ao balcão. E sem dizer mais nenhuma palavra, ela saiu também, me deixando mais confuso do que eu já estava. Depois de controlar a ereção que eu estava, voltei para o meu posto de trabalho e vi que a pessoa procurando a Heather, era sua mãe. — Senhorita Candy! — fui até ela e beijei sua bochecha. Haviam muitas semelhanças entre as duas. A maçã do rosto, os olhos quase se fechando quando riam, a cor de suas irises, era como ver a Heather espelhada em sua mãe. — Tudo bem com você Ethan? — ela passou os dedos pelo meu peito. — Estou vendo que continua gostoso! — nós dois rimos. Heather que estava quase ao lado dela, revirou os olhos e tampou o rosto com as mãos, provavelmente com vergonha do que sua mãe havia acabado de fala
Meus lábios ainda formigavam pela ausência da boca dele em mim. Tive que me jogar embaixo do chuveiro gelado assim que cheguei em casa, para tentar acalmar o calor que consumia meu corpo de dentro para fora. Ethan vai ser minha perdição ainda. — Não sei onde estava com a cabeça de ter aceitado a aposta dele... — murmurei para mim mesma, enquanto me jogava no sofá vestindo somente uma camisola curta e de alcinha. Resolvi colocar um filme para distrair a cabeça, de Ethan e tudo que vinha com ele. Senti meu celular vibrando enquanto dava play no filme. Uma comédia romântica só para terminar de me deprimir. Olhei no visor e era uma ligação do Dom. Estranho. Ele nunca me liga. Resolvi atender. — Oi Dom. — falei enquanto jogava um punhado de pipoca na boca. — Algum motivo em especifico para me ligar? — o som da risada dele ao fundo me fez rir também. Dom era o oposto do Ethan. Enquanto Ethan era fogo e safadeza, Dom era calmaria e carinho, ambos tinham seu charme. — Nenhum em espe
Antes que eu pudesse raciocinar sobre qualquer coisa a seguir, seus lábios tomaram os meus. Seu beijo era urgente e cheio de desejo. Entrelacei meus dedos em seus cabelos, puxando levemente contra minha boca. Nosso beijo se transformava em gemidos e desejos. Uma parte de mim sabia que era errado, mas a outra desejava aquilo. Uma aventura, sem pretensões ou cobranças. Sem a tensão sexual rondando o ambiente, igual era com ele... Senti as mãos de Dom apertando minha cintura, seus dedos cravados em mim, mesmo por cima do vestido seu toque fazia minha pele queimar. Ele me puxou para o seu colo, me encaixando em cima da sua ereção. O desejo consumia nossa pele e ambos queriam a mesma coisa. Ele subiu meu vestido pela cabeça, jogando o tecido no chão. Seus olhos se iluminaram ao vislumbrar meu corpo seminu, a única peça que restava era a minha calcinha. — Como você é linda Heather... — ouvir meu nome saindo de seus lábios, como um gemido rouco, fazia meu corpo se queimar. A boca dele
Cheguei na cafeteria com sobra de 10 minutos. Não sabia que milagre era esse que estava me ajudando a chegar no horário, só pedia que continuasse assim. O sino da pequena porta de vidro denunciou minha chegada. Jonas estava limpando as mesas e o Ethan estava fazendo a abertura do caixa. Dom ainda não havia chego, o que era incrivelmente estranho, vindo do nosso cliente mais assíduo da cafeteria. — Bom dia Jonas. — fui até ele e dei lhe um beijo na bochecha. Ele retribuiu-o seguido de um sorriso no rosto. Dei a volta no balcão, parando ao lado do Ethan. — Bom dia, grandão. — dei ênfase na última palavra. Ethan pegou a referência de primeira e soltou uma risada baixa. — Bom dia, pequena. — sua voz saiu meio rouca, causando um arrepio em minha espinha e um calor entre minhas pernas. Ele se inclinou até mim e beijou minha bochecha, sua mão pousou delicadamente em minha cintura. Seu toque poderia passar despercebido por outras pessoas, mas não por mim. Seus dedos se apertaram em minh
Agradeci mentalmente por isso e voltei ao meu trabalho, Jonas fez o mesmo, mas sem desviar o olhar de mim por muito tempo. Isso causaria muita confusão por aqui. Senti meu celular vibrando no bolso do avental, virei a tela e haviam algumas mensagens não lidas. Passei o dedo rapidamente por elas e uma delas me chamou a atenção. “Jonas gostou de você pelo visto...” Era o Ethan e pelo tom da mensagem ele estava, com ciúmes? Resolvi provoca-lo um pouco. “Ethan Carter com ciúmes? Nova York não está preparada para esse feito. Não tenho nem roupa para vestir para essa ocasião...” Resolvi olhar as outras mensagens. Havia uma da Abby me chamando para beber hoje, num pub próximo daqui. Depois eu respondo. E a última era da minha mãe. Tentei não revirar os olhos só de me lembrar sobre o que era a mensagem. “Jantar amanhã? Por favorzinho Heather...” Minha mãe havia estado na cafeteria ontem, me pedindo pessoalmente para ir jantar na casa dela para conhecer o novo namorado. Ela sabia o