— Para sua casa ou a minha? — Ethan perguntou enquanto desacelerava o carro, parando no farol.— Para a sua. — Respondi rápido, antes que minha consciência me fizesse mudar de ideia.Ethan se virou para mim, com um meio sorriso nos lábios e um brilho nos olhos, se tornando quase palpável o desejo nele.— Você vai que horas para a cafeteria hoje? — Perguntei pegando uma bala de menta de dentro do porta luvas.— Não vou. — Ele respondeu tranquilamente enquanto acendia o cigarro, dando uma rápida tragada nele, antes de olhar para mim. — Pedi uma semana de folga. — Ele deu de ombros, voltando a atenção para a estrada. — Pensei que não iriamos mais voltar, precisava de um tempo para mim. — Ethan pressionou os lábios, pensativo.— Então quer dizer que podemos ficar o dia todo revezando entre o sofá e a cama? — Perguntei tentando anima-lo novamente e deitando minha cabeça em seu ombro.— O dia todo não, mas, ao menos até as 19:00 horas pelo menos. — Ele recostou a cabeça dele na minha, beija
Já não conseguia conter os gemidos, minha respiração estava ofegante, os batimentos descompassados e começava a sentir minha barriga contrair. Ethan puxou meu cabelo para trás, me fazendo olhar para ele enquanto aumentava o vaivém com os dedos, deslizando mais um dedo para dentro da minha boceta.— Ethan... — Não conseguia mais manter o ritmo dos meus dedos, o tremor começava a tomar conta do meu corpo. — Não consigo...— Isso. — Sua voz estava rouca e sua íris quase escura, tão penetrante que era impossível desviar o olhar.Cravei os dedos em sua coxa ao sentir seu dedo pressionando meu clitóris, ao mesmo tempo que aumentava o ritmo do vaivém, aumentando meus tremores e deixando minha respiração ainda mais pesada. Tentei fechar as pernas enquanto era preenchida pela maravilhosa sensação do clímax tomando todo meu corpo, mas fui impedida pela sua mão. Ele abaixou a cabeça, beijando meus lábios enquanto diminuía o ritmo do vaivém, cessando por completo alguns segundos depois. Abri os o
— A Heather sumiu! — Foi a primeira coisa que a Abby disse assim que entrou pela porta do meu apartamento, quase me fazendo tropeçar enquanto tentava colocar a calça.— Como assim sumiu? — Minha entonação saiu mais alto do que eu esperava. — Me conta do começo. Tudo!Abby retirou uma embalagem da bolsa e só então percebi que ela vestia um pijama. Ela me entregou a embalagem e senti meu corpo inteiro tremer quando notei do que se tratava.Retirei com cuidado o objeto de dentro da pequena caixa.Grávida.As letras quase brilhavam para mim, me sentei no chão ainda com o teste nas mãos.Ela estava grávida. De mim! — Ethan! — Abby gritou, chamando minha atenção. — Agora não é hora para ficar em choque! Depois você faz isso... Me ajuda a achar ela! Heather sumiu a mais ou menos uma hora. Já procurei por ela nos lugares que nós conhecemos, inclusive em Coney Island, mas sem sucesso... — Ela me puxou, me obrigando a levantar, por mais que minhas pernas não obedecessem a minhas ordens.— Você
Depois de cansar de assistir tv resolvi me levantar e colocar a Heather na cama. Sua respiração estava calma, serena e ela mal havia se mexido enquanto dormia em meu colo. Me levantei com cuidado, procurando ao máximo não a acordar e a peguei no colo em seguida. Ela jogou os braços ao redor do meu pescoço e aninhou seu rosto na curva dele, respirando fundo, seu hálito fez cócegas em minha pele e tive que me esforçar para não rir.A coloquei com cuidado na cama, cobrindo-a com a colcha, beijei sua testa antes de voltar para a sala. Peguei meu maço de cigarro, acendi um e fui até a cozinha, me servindo de um copo de whisky e indo até a sacada. Me sentei na cadeira de madeira, colocando o copo sob a pequena mesa e apoiando o cigarro no cinzeiro antes de pegar meu violão que sempre deixava próximo a porta, do lado de dentro. Comecei dedilhar alguma canção qualquer, verificando se as notas estavam afinadas.Fiquei ali concentrado por algum tempo, inerte tocando alguma canção romântica e ma
— Preciso passar no apartamento para trocar de roupa. — Heather dizia enquanto saia do banheiro com uma toalha enrolada no corpo e outra nos cabelos. — Ou vou ir usando suas roupas? — Ela perguntou rindo enquanto se deitava ao meu lado, colocando a perna em cima de mim e a mão em meu peito.— Não acharia nada ruim. — Respondi lhe beijando a testa e fechando os olhos novamente. — Fiquei o dia todo sem sono e agora, faltando menos de 2 horas para a gente sair, o sono vem. — Sua risada me fez sorrir. — Culpa sua. — Provoquei enquanto fazia carinho em seu braço.— Só minha? — Senti ela se levantando e se sentando sob mim, pressionando a bunda contra meu pau.— Amor... — Choraminguei apertando-lhe as coxas. — Pensa que sou bateria de carro? — Abri os olhos e olhei para ela.Heather fazia biquinho e estava com os braços cruzados, como uma criança que havia recebido uma negativa para comer doce.— Pequena... — Me apoiei nos cotovelos, com a cabeça de lado e tentando não rir. — Estou exausto
Ethan não tirava os olhos de mim enquanto cantava, a cada estrofe e a cada nota que ele dedilhava no violão, seus olhos permaneciam focados em mim. Era como se houvesse apenas eu e ele no ambiente.— Meu Deus! — Abby cochichou eufórica. — Ele está descendo! — Ela dava pulinhos, balançando as mãos na frente do rosto.— Para com isso Abby! — A repreendi morrendo de vergonha.Já começava a sentir minhas bochechas queimando e o calor subindo pelo pescoço.Ethan se aproximou de mim, com o microfone em uma das mãos, cantando enquanto seu novo auxiliar tocava violão no palco. Mesmo com o microfone, sua voz ainda era suave, me provocando arrepios pelo corpo todo.— Ethan... — Escondi o rosto com as mãos enquanto ele me abraçava sem parar de cantar. — Para com isso! — Sussurrei sentindo meu rosto pegando fogo de vergonha.— Para com o que? — Ele sussurrou no meu ouvido, longe do microfone. — Tira a mão do rosto e dança comigo? — Ethan afastou minhas mãos do meu rosto, as colocando em seu pesco
— Estou exausta. — Falei, entrando pela porta e tirando os saltos.Ethan bateu à porta do apartamento e correu em minha direção, me pegando no colo e me fazendo rir.— Qual é o seu nível de exaustão? — Ele brincou, beijando a ponta do meu nariz.— Não exausta o bastante para negar sexo. — Respondi, o fazendo rir alto. — O que foi? — Perguntei, ainda rindo.— Não era bem isso que eu tinha em mente, mas... — Ele falava, caminhando até o quarto, me deitando na cama e se deitando sob mim. — ...agora você me lembrou que fiquei te devendo algo antes de sair.O olhar antes brincalhão, deu lugar a um brilho cheio de devassidão e luxuria, apertei as coxas tentando conter o calor que subiu até o meio das minhas pernas.Ethan se abaixou e beijou meus lábios. Um beijo que começou calmo e doce, mas foi se intensificando, ficando cheio de desejo e excitação.Não sei ao certo que horas fomos dormir, de fato. Só sei que ambos estavam completamente exaustos e saciados — momentaneamente.Adormeci no pe
— Será que dá para parar de balançar essa perna? — Murmurei, apertando o joelho dele, o impedindo de continuar me irritando. Ethan não parava quieto e isso estava me dando nos nervos já. — Você deve ser hiperativo, não é possível! — Exclamei, revirando os olhos. — Que nervosismo todo é esse Ethan? — Não sei! — Ele respondeu erguendo as mãos e passando no rosto. — É a primeira vez que venho numa consulta dessa. — Ele se jogou na cadeira, recostando a cabeça na parede e fechando os olhos. — Que bom, né? — Respondi com ironia, recebendo um dedo do meio em resposta. — Na verdade não sei como você ainda não era pai? Transando mais que coelho... — Coloquei a mão na boca, tentando esconder o riso. — Isso vale para você também, docinho. — Ele rebateu com ironia. Me aproximei dele, apertando suas bochechas com o indicador e o dedão. — Fiquei mais tempo sem sexo antes de me relacionar com você, do que você jamais ficou em toda sua vida! — Sussurrei, mordendo seu lábio inferior, o provocan