Catarina Hernandez
Babei, definitivamente eu acabei de babar, Júlio está lindo de matar, mas eu também estou linda de matar, coloquei um vestido preto, que ia até a metade da minha coxa, deixando minhas pernas com um contorno que sinceramente? Eu babaria por mim, e se ele não babar, tudo bem.
Nem sempre as pessoas correspondem os sentimentos, são sete bilhões de pessoas no mundo, qualquer coisa eu compro algum consolo, mesmo que ache meio sem graça.
- você está linda - Júlio falou se aproximando de mim, esse é o primeiro contato nosso depois daquela situação no quarto. Levantei as sobrancelhas enquanto ele lia a pergunta nos meus olhos - você é a mulher mais bonita do mundo.
- ajoelhou cedo hoje, que estranho, alguém liga p
Catarina Hernandez O professor Alexander fez questão de deixar claro que eu deveria esperar por ele, Júlio vestiu o sobretudo, abotoando onde estava a ereção, evidente até demais, Alexander apenas olhou para Júlio com deboche antes de se virar para recolher suas coisas, Júlio se encostou no braço de uma cadeira enquanto as veteranas passavam babando por ele. Alexander fez um sinal com a mão para que eu subisse no palco, Júlio olhou para mim com os olhos semicerrados, passei por ele indo até a pequena escada de quatro degraus, que dava para o palco. - você deve ser a Catarina? - Alexander falou quando eu parei na frente dele, apenas a dois passos de distância. - Hernandez - falou Júlio cruzando os braços sob o peito. <
Júlio Mendonça.No total eu quebrei cerca de 7 jarros, dois copos e um prato, Vitória pode até me matar, mas eu precisava me vingar de alguma forma e a forma que eu decidi, foi essa.Catarina ainda não voltou do maldito encontro, o desgraçado nem se importou porque ela se atrasou, juro por Deus que se ela não passar por aquela porta em dez minutos... eu mesmo vou atrás dela com aquele professorzinho de merda, pensando bem tudo isso é culpa do Henrique.- cacete - falei assim que atendi o meu celular que estava tocando pela segunda vez, a primeira eu não atendi porque eu estava ocupado quebrando um certo jarro.Espero que Vitória não seja tão apegad
Ana White - você não vai me convencer Arthur - falo com um tom mais ríspido do que eu pretendia. Arthur e eu, temos nos encontrado há algum tempo, mas os meus planos não vão mudar, com ele ou sem ele, minha vida tem que seguir, minha empresa - recém aberta - está indo muito bem, mas às vezes não sei como lidar. Porra! Eu não quero me prender a ninguém. - eu falei para os meninos... - Arthur falou hesitante quando eu me levantei da cama enrolada em um lençol - falei que estamos juntos há semanas, mas que nós separamos porque você não quer ter filhos. Eu poderia me sentir mal, julgando todos os fatos, mas meus planos nunca foram casar e construir uma família, não importa a ordem, passei por muita coisa com a minha família, an
Catarina Hernandez Algumas das mulheres andam sem se importar se estão vestindo apenas a calcinha e o sutiã, me sinto completamente fora de mim, eu jamais frequentaria um lugar assim sozinha, e eu estou surpresa pelo Júlio me trazer até aqui. Na verdade achei que fossemos jantar e depois sexo e cama. Mas definitivamente, não foi isso que eu recebi, ainda não sei se isso é bom ou ruim. - essa é uma escrava - Júlio sussurrou seguindo a direção para onde eu olhava. - como você sabe? - perguntei. - porque eu os conheço, mas você consegue distinguir facilmente, as escravas são mais... devotas aos seus mestres. Catarina Hernandez Confesso que logo quando acordei, demorei para me acostumar com a falta de claridade, afinal estou acostumada a acordar em um quarto com cortinas finas, que me dão certa noção do tempo, mas aqui nessa área privativa do clube, as cortinas são grossas e pesadas. Não tenho nenhuma noção do tempo, mas meu corpo me falou que já estava na hora de me mexer, me sinto um pouco dolorida por causa da brincadeira de ontem, mas não me arrependo. Rolo para o lado procurando Júlio, mas a cama está vazia e fria - novamente - várias coisas passam pela minha cabeça, minha mente tentando a todo custo me boicotar. - acordou antes do previsto - Júlio disse de algum lugar do quarto. Gabriel Mendonça Digamos que a minha vida pode ser considerada de um boêmio, mas não ouse me chamar babaca. - o dono deste hotel deve ser o maior babaca do mundo - uma mulher diz isso em alto em bom tom, enquanto eu falo com o Alfredo, parece que a loira está um pouco... exaltada. Na verdade o gerente da minha rede de hotéis, não se chama Alfredo, mas como eu gosto mais deste nome, achei interessante batizá-lo assim. Alfredo segurava uma prancheta ainda olhando para o balcão da recepção, onde essa mulher falava em um tom alto o suficiente para ecoar no salão de mármore. Mas aí você me pergunta, o que eu, Gabriel Mendonça, o palhaço da família, faz no próprio trabalho? A respostCapítulo 47
Capítulo 48
Júlio MendonçaEu sabia que só iria ter uma cama, mas na verdade eu não queria acreditar que isso aconteceria, porém eu ainda vou discutir isso com a Vitória, porque porra, eu não preciso de supervisão.- tudo isso porque vocês parecem mais coelhos no cio - Gabriel está me irritando.- e esse corte na boca? - perguntei, afinal eu não vou ficar calado.- uma... amiga me mordeu.- que amiga raivosa essa sua - Catarina sorriu, enquanto entrava embaixo do edredom pesado.- direita ou esquerda Júlio? - Gabriel perguntou.&n
Catarina Hernandez Júlio tem alguma coisa para me contar, isso eu já sabia, afinal os pesadelos não surgem do nada, mas o que eu não sabia era que uma simples brincadeira me mostraria mais do que uma conversa cara a cara. Ele tem um instinto de proteger todos à sua volta, observei Júlio e Gabriel, ambos deitados no sofá, de frente para a enorme cama que eu havia esvaziado a pouco tempo. Gabriel dormiu primeiro, isso ficou evidente, o que ficou ainda mais evidente é que Gabriel, o palhaço da família, não é tão feliz o tempo todo, Matheo deixa transparecer sua infelicidade, Gabriel a consegue camuflar, Arthur afoga e Júlio a guarda, Henrique a compartilha. Tudo pareceu se encaixar, mesmo que ainda esteja faltando uma parte de