Júlio Mendonça.
No total eu quebrei cerca de 7 jarros, dois copos e um prato, Vitória pode até me matar, mas eu precisava me vingar de alguma forma e a forma que eu decidi, foi essa.
Catarina ainda não voltou do maldito encontro, o desgraçado nem se importou porque ela se atrasou, juro por Deus que se ela não passar por aquela porta em dez minutos... eu mesmo vou atrás dela com aquele professorzinho de merda, pensando bem tudo isso é culpa do Henrique.
- cacete - falei assim que atendi o meu celular que estava tocando pela segunda vez, a primeira eu não atendi porque eu estava ocupado quebrando um certo jarro.
Espero que Vitória não seja tão apegad
Ana White - você não vai me convencer Arthur - falo com um tom mais ríspido do que eu pretendia. Arthur e eu, temos nos encontrado há algum tempo, mas os meus planos não vão mudar, com ele ou sem ele, minha vida tem que seguir, minha empresa - recém aberta - está indo muito bem, mas às vezes não sei como lidar. Porra! Eu não quero me prender a ninguém. - eu falei para os meninos... - Arthur falou hesitante quando eu me levantei da cama enrolada em um lençol - falei que estamos juntos há semanas, mas que nós separamos porque você não quer ter filhos. Eu poderia me sentir mal, julgando todos os fatos, mas meus planos nunca foram casar e construir uma família, não importa a ordem, passei por muita coisa com a minha família, an
Catarina Hernandez Algumas das mulheres andam sem se importar se estão vestindo apenas a calcinha e o sutiã, me sinto completamente fora de mim, eu jamais frequentaria um lugar assim sozinha, e eu estou surpresa pelo Júlio me trazer até aqui. Na verdade achei que fossemos jantar e depois sexo e cama. Mas definitivamente, não foi isso que eu recebi, ainda não sei se isso é bom ou ruim. - essa é uma escrava - Júlio sussurrou seguindo a direção para onde eu olhava. - como você sabe? - perguntei. - porque eu os conheço, mas você consegue distinguir facilmente, as escravas são mais... devotas aos seus mestres. Catarina Hernandez Confesso que logo quando acordei, demorei para me acostumar com a falta de claridade, afinal estou acostumada a acordar em um quarto com cortinas finas, que me dão certa noção do tempo, mas aqui nessa área privativa do clube, as cortinas são grossas e pesadas. Não tenho nenhuma noção do tempo, mas meu corpo me falou que já estava na hora de me mexer, me sinto um pouco dolorida por causa da brincadeira de ontem, mas não me arrependo. Rolo para o lado procurando Júlio, mas a cama está vazia e fria - novamente - várias coisas passam pela minha cabeça, minha mente tentando a todo custo me boicotar. - acordou antes do previsto - Júlio disse de algum lugar do quarto. Gabriel Mendonça Digamos que a minha vida pode ser considerada de um boêmio, mas não ouse me chamar babaca. - o dono deste hotel deve ser o maior babaca do mundo - uma mulher diz isso em alto em bom tom, enquanto eu falo com o Alfredo, parece que a loira está um pouco... exaltada. Na verdade o gerente da minha rede de hotéis, não se chama Alfredo, mas como eu gosto mais deste nome, achei interessante batizá-lo assim. Alfredo segurava uma prancheta ainda olhando para o balcão da recepção, onde essa mulher falava em um tom alto o suficiente para ecoar no salão de mármore. Mas aí você me pergunta, o que eu, Gabriel Mendonça, o palhaço da família, faz no próprio trabalho? A respostCapítulo 47
Capítulo 48
Júlio MendonçaEu sabia que só iria ter uma cama, mas na verdade eu não queria acreditar que isso aconteceria, porém eu ainda vou discutir isso com a Vitória, porque porra, eu não preciso de supervisão.- tudo isso porque vocês parecem mais coelhos no cio - Gabriel está me irritando.- e esse corte na boca? - perguntei, afinal eu não vou ficar calado.- uma... amiga me mordeu.- que amiga raivosa essa sua - Catarina sorriu, enquanto entrava embaixo do edredom pesado.- direita ou esquerda Júlio? - Gabriel perguntou.&n
Catarina Hernandez Júlio tem alguma coisa para me contar, isso eu já sabia, afinal os pesadelos não surgem do nada, mas o que eu não sabia era que uma simples brincadeira me mostraria mais do que uma conversa cara a cara. Ele tem um instinto de proteger todos à sua volta, observei Júlio e Gabriel, ambos deitados no sofá, de frente para a enorme cama que eu havia esvaziado a pouco tempo. Gabriel dormiu primeiro, isso ficou evidente, o que ficou ainda mais evidente é que Gabriel, o palhaço da família, não é tão feliz o tempo todo, Matheo deixa transparecer sua infelicidade, Gabriel a consegue camuflar, Arthur afoga e Júlio a guarda, Henrique a compartilha. Tudo pareceu se encaixar, mesmo que ainda esteja faltando uma parte de
Catarina Hernandez Ontem a noite eu decidi que passaria o dia longe de qualquer ser humano que tenha o último nome: Mendonça, isso meio que deveria me afastar de Vitória, mas ela não tem necessariamente o sangue Mendonça - espero eu - ou ela pode ter feito um juramento louco de sangue. Que porra de família estranha que eu arrumei, mas pelo menos, elas me fazem rir e não me criticam 100%. Críticas são boas, sempre, se elas forem negativas, isso faz você crescer e melhorar, se elas forem boas, isso significa que você está indo no caminho certo, Vitória não é o tipo de pessoa que aceita bem as críticas, mas ela cresceu sendo criticada pela mãe, isso a torna uma mãe incrível, ela jamais vai ser, sequer parecida com a mãe. Acordei cedo, na verdade eu mal dormi, tudo parecia névoa na minha cabeça
Júlio Mendonça Em questão de segundos o rosto da Catarina ficou pálido e logo depois - ou melhor, - segundos depois, o rosto dela ficou lívido de algo que me pareceu fúria e ódio, o que para mim, não é exatamente a melhor reação - mas quem sou eu para julgar, depois de ter errado tão feio. Não que eu tivesse alguma reação em mente, já que eu nunca me coloquei no lugar dela. Eu sou um babaca de merda mesmo. - olha... - Catarina levantou a mão me mandando ficar quieto. - eu cancelei a injeção, mas agora você não tem noção do quanto eu gostaria de voltar atrás, você foi super escroto, em momento nenhum se preocupou em como eu me sentiria? Isso dói, e dói muito, eu sei que el