Catarina Hernandez
O caminho de volta para a casa do Júlio, foi calmo, nenhuma piadinha pelo que ele ouviu, nenhum comentário maldoso, nada de sarcasmo, assim que chegamos na casa dele, eu andei até a parte de trás do carro que ele escolheu, estava tudo tão escuro, que nem me importei em olhar o carro.
- deixe que eu a pego - Júlio falou segurando meu pulso.
Assenti, nunca havia entrado na casa para onde Júlio se mudou, Júlio colocou Lia no colo, assim que ele abriu a porta, tentei não parecer assustada, a casa tinha muito preto e cinza.
O piso preto de mármore, algumas paredes cinza, o sofá também preto, a escada era em mármore preto, mas tinha um tapete vermelho, fomos para o primeiro andar, sem muita ladainha.
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Catarina Hernandez No fim, não sei quando Júlio dormiu, quando ele falou "pode dormir meu anjo", nem sequer cogitei pensar duas vezes, me deitei na cama como se nunca tivesse visto uma em toda a minha vida, e dormi como nunca, acordei tentando me localizar, mas tentando convencer o meu corpo, que eu precisava me levantar. Mas minha mente gritava "só mais cinco minutos", atendi ao seu pedido, acordei trinta minutos depois, nem me liguei que Júlio estava tomando banho, até ver aquele corpo malhado com água escorrendo por lugares muito bons. - me desculpa - falei dando as costas e tapando os olhos, Júlio só sorriu enquanto passava a mão no cabelo, como eu sei? Talvez eu tenha visto por uma brecha do dedo. - tira a mão do rosto
Catarina Hernandez Acordar com o Júlio invadindo o meu quarto, não é o meu melhor despertador, ele usava um terno preto, o que era raro, já que Júlio sempre usava o terno cinza. - sai fora Júlio - grunhi puxando o edredom sob a cabeça. - Boa tarde meu anjo - ele falou abrindo as cortinas do meu quarto. - boa tarde para quem moço? Assim que lembrei, que estou nua, apertei o edredom ao redor do corpo, Júlio me olhou sério, tentei olhar para ele mas minha visão estava embaçada tentando se acostumar com a claridade. Virei para o lado, dando as costas para Júlio, ele resmungou algo e andou até a cama.
Catarina Hernandez - Cat, porque você não vem comigo? - Vitória perguntou enquanto eu me levantava da mesa, Júlio a olhou. - pode... - eu ia falar pode ser, se Júlio não tivesse me interrompido. - ela vai comigo - ele falou. Vitória semicerrou os olhos, Júlio ficou rígido quando Bartolomeu se despediu de mim com um abraço e um beijo na bochecha. - na verdade a minha amiga, vai comigo - ela falou me segurando pela mão. Tudo bem, isso pareceu uma cena de escola, provavelmente entre crianças do infantil ou talvez do berçário. - toma - falei jog
Catarina Hernandez Júlio só podia estar brincando comigo, eu não consegui acreditar quando ele falou que no contrato, tudo que me pertencesse, seria dele e vice-versa, isso só podia ser uma brincadeira de péssimo gosto, não acredito que tudo que foi do meu pai, agora é dele, mas em compensação, também tenho todo o império que ele construiu. Se o Júlio resolvesse ser o maior babaca, palavras dele, não minhas, até porque eu sempre achei ele um babaca, cretino, mas enfim, se ele cumprisse com a promessa, minha vida ficaria consideravelmente difícil. Coloquei um vestido preto, odeio os compromissos dos Mendonça, para quê café da manhã aos sábados? Desnecessário, principalmente agora, Lia foi junto com Vitória, uma hora antes, eu pretendia me atrasar, Henrique falou que chega cedo para ali
Júlio Mendonça Estar entre a cruz e a espada, é difícil, realmente, mas eu não recomendo a ninguém, Henrique me fez prometer que nunca encostaria na Catarina, ele me falou que Vitória estava preocupada e que sabia, que era só questão de tempo até que eu a machucasse. Henrique quase me fez assinar um termo de distanciamento, a sorte foi que ele queria chegar cedo para mostrar a mãe, que agora é um homem de família responsável, patético, sou totalmente contra casamentos, nunca gostei de ficar amarrado, por isso que eu prefiro amarrar. No começo, esse contrato que eu fiz com Catarina, seria uma vantagem com Lia e para mim seria uma vantagem com a Sarah, minha única intenção era amá-la, mas parece que Catarina não quer me ensinar. -
Catarina Hernandez Depois de passar a tarde na casa do Roberto Mendonça, fomos direto para a fazenda, agradeci aos céus que a minha mala estava pronta no porta-malas, aparentemente Júlio já havia pensado em tudo, mas desta vez dispensamos os empregados não necessários, estava dentro do meu carro, cada um estava no seu, menos Vitória e Henrique, que iam no mesmo carro com os gêmeos e a Lia. O resto das pessoas só iriam amanhã, era 15 p.m, quando chegamos na fazenda, Júlio falou que não tinha nada melhor para fazer, ele agora estava estacionando o carro em uma garagem enorme, estacionei meu carro ao lado do dele, mas quando eu sai, ele estava encostado no meu carro. - vem comigo - ele falou esticando a mão para pegar a minha,
Catarina Hernandez O jantar foi uma maminha deliciosa, fui para o quarto antes do Júlio, Lia já estava no décimo sono quando eu fui para o quarto que tinha o berço para ela, aproveitei para tomar um banho quente. Os jatos de água quente, massagearam o meu músculo tensos das minhas costas, peguei um pijama rosa, um short e uma blusa, ambos de seda, o short tinha um babado na ponta, fui para a cama na ponta dos pés, rezando para dormir antes que o Júlio chegasse. O que não aconteceu, Júlio seguiu para o banheiro poucos minutos depois que eu me deitei, ouvi o barulho da água, tentei forçar minha mente a não pensar na água quente escorrendo por aquele corpo maravilhoso. - pensando em algo bom? - Júlio perguntou parando ao meu l
Júlio Mendonça Ótimo, era isso que eu queria, uma ereção marcada pela calça moletom, Henrique olhou para mim assim que eu passei pela porta, dei as costas para Vitória e Henrique deu um risinho patético, depois saímos na Toro, Vitória falou que era eu que deveria dirigir, porque Henrique não parecia um bom motorista. - então a coisa foi boa - Henrique falou quando eu tentei arrumar a calça de uma maneira que a minha ereção não ficasse tão evidente. - vai se foder Henrique - falei ainda olhando para a porra do meu pau, esperando que ele abaixasse milagrosamente. Henrique apoiou o antebraço na porta, enquanto olhava para o volante, esse não é exatamente o momento que eu escolhi para contar que tem algo rolando entre mim e a a