Júlio Mendonça
Ótimo, era isso que eu queria, uma ereção marcada pela calça moletom, Henrique olhou para mim assim que eu passei pela porta, dei as costas para Vitória e Henrique deu um risinho patético, depois saímos na Toro, Vitória falou que era eu que deveria dirigir, porque Henrique não parecia um bom motorista.
- então a coisa foi boa - Henrique falou quando eu tentei arrumar a calça de uma maneira que a minha ereção não ficasse tão evidente.
- vai se foder Henrique - falei ainda olhando para a porra do meu pau, esperando que ele abaixasse milagrosamente.
Henrique apoiou o antebraço na porta, enquanto olhava para o volante, esse não é exatamente o momento que eu escolhi para contar que tem algo rolando entre mim e a a
Júlio Mendonça - eu não posso deixar vocês sozinhos por um minuto? - Vitória perguntou andando de um lado para o outro em uma sala toda de concreto cinza, com uma parede de vidro, aonde devia ter um policial ou um funcionário público, a sala parecia particularmente pequena. Com cinco homens sentados em cadeiras pequenas para o nosso tamanho habitual. Recebendo um sermão de uma baixinha, Vitória começou a gritar assim que fechamos a porta, aparentemente o sermão vai ser longo. - como você veio parar aqui Matheo? - Morgan perguntou antes que pudéssemos responder a pergunta feita pela Vitória. - como é? - ele perguntou cruzando os braços.
Júlio Mendonça Eu dormi, parecia que eu não dormia a séculos, acordei sentindo que Lia não estava mais no meu peito, mas eu ainda sentia um calor na minha barriga, abri o olho, piscando algumas vezes, para focar a minha visão na mãe da minha filha, Catarina dormia com a respiração tranquila, seus dedos estavam por dentro da minha cueca, mas não tocava em nada, suas unhas faziam uma carícia suave na pele sensível. Não ousaria sair daquele quarto, com ela tão frágil para mim, pela primeira vez, nunca conversamos tranquilamente, mas acho que não gostaria se parássemos de brigar, tudo parece passar tão depressa, mas se eu pudesse, faria esse momento em especial, durar. - você não imagina o quanto isso é difícil para mim… Catari
Catarina Hernandez Eu sei que não deveria estar olhando pela janela, enquanto Júlio conversava com a Sarah, no fundo eu achei que ele fosse algemar a mulher e bater nela, ou amarrar em uma árvore, quem sabe? Bom, na verdade a minha surpresa foi enorme quando ele se virou e me viu na janela da cozinha, onde já estava escuro, mas as luzes do jardim iluminaram o meu rosto o suficiente para que ele me reconhecesse. Tentei me esconder, mas percebi que falhei miseravelmente, quando a porta que dava para o jardim, se abriu e eu reconheceria aquele perfume em qualquer lugar, ele tinha um cheiro de gengibre, meio adocicado, mas ao mesmo tempo conseguia me embriagar, eu me sentia igual o gato de Tom & Jerry, o cheiro me atraia tanto, que eu achei que fosse capaz de sair flutuando até o cheiro. -
Catarina Hernandez Perdi a conta de quantas vezes tentei conversar com o Júlio durante o jantar, mas ele resolveu me ignorar, quando nos sentávamos ele colocava uma mão na minha coxa - muito próximo de onde eu gostaria - mas não se movia, só ousou mexer a mão para apertar minha coxa, me contorci na cadeira e fiz menção de me levantar, mas ele resolveu que não queria que eu me levantasse, estranhamente Matheo encarou o meu pescoço vazio e depois a pulseira que rodeava o meu pulso esquerdo. No começo achei que Júlio, talvez estivesse com ciúmes do próprio irmão, mas depois percebi que era por outro motivo, os olhos do Matheo, mostravam irritação pura, já os do Júlio, mostravam culpa, é incrível o quanto você aprende sobre as pessoas que você odeia, mas convive diariamente, o jantar foi seguido por pedidos de desculpa dos meninos, já que haviam sido pres
Catarina Hernandez Definitivamente exausta, meu corpo está mole, como se eu estivesse doente, mas eu me sinto radiante como o sol, quase não sai da cama, quando virei para o lado esperando encontrar com o motivo para que eu me sentisse nas nuvens, encontrei uma cama vazia e fria, desci as escadas em modo avião, que logo foi desativado quando percebi a bagunça que as meninas estavam fazendo. - vocês estão destruindo a cozinha - falei contendo um bocejo. - pelo menos estamos fazendo - Ana rebateu me mostrando a língua. - aonde você esteve senhorita Hernandez? - Morgan perguntou e a resposta para isso era: nas nuvens. - por aí - falei esbarrando em Megan de propósito.
Catarina Hernandez Eu não esperava que fosse doer tanto a despedida da Lia, Vitória falou que ficaria com ela e que me ligaria todas as noites que eu ficasse fora, mas minha cabeça não conseguia aceitar que eu estava deixando minha princesinha, eu chorei horrores antes do Júlio me abraçar e Vitória levar Lia, minha princesinha foi forte e chorou pouco, provavelmente sem entender porque eu estava sofrendo tanto. A verdade é que eu estava chorando por medo de me entregar demais nessa viagem, abrir mão de ficar com a Lia por causa de um trabalho, não é algo que eu faria, em uma situação distinta, eu mandaria alguém no meu lugar, mas ter que ir pessoalmente não é algo que eu gosto de fazer. Me joguei na cadeira do jatinho, talvez demorassem umas seis horas para chegar em Miami, Júlio pode ter t
Dia 1 Júlio Mendonça Quantos dias essa viagem vai durar? Essa é a pergunta do século, puxei na minha mente essa informação, até uma dor de cabeça me atingir, mas tudo pareceu sumir. Cretino, essa é uma boa palavra de segurança, julgando tudo que já vivemos, ou tudo que vamos viver em Miami durante esse curto período de tempo, espero aproveitar ao máximo, na última noite, reservei um quarto, em um clube de BDSM, que eu frequentei com o Matheo nas férias do ano passado. Não posso negar que foi bastante satisfatório para ambos, a julgar que o Matheo saiu com três garotas, eu não duvidei que no dia seguinte ele desaparecesse, dito e feito, no outro dia ele só deu as caras na hora de ir para o aeroporto, mas apareceu com um sorriso felino, sufi
Catarina Hernandez Minha mente vagueia entre a sensação de ir no céu e voltar, e como vamos agir amanhã, mas a sensação de ter tudo dele, faz meu corpo estremecer, Júlio era tudo que eu precisava, muito antes de saber disso. - me desculpa - ele falou quando removeu seu membro de dentro de mim, um vazio tomou conta do meu corpo. Se eu pudesse, eu teria me apoiado nos cotovelos, mas minhas mãos estão atadas. - eu não falei a palavra de segurança e eu não estou satisfeita - fiz biquinho, Júlio sorriu antes de posicionar o corpo entre as minhas pernas, maldito sorriso cafajeste, falando nisso, preciso de um novo nome para ele, já que cretino não posso usar. - estou c