— Zayn! — Carter falou entrando nas dependências do escritório, da presidência.—Onde ela está? — Inquiriu frustrado. Está com raiva, não pela ousadia de Liliene na reunião, mas pela intimidade dela com Russell. De onde se conhecem? Por que ele cedeu a entrevista a ela? Ele sempre lhe negou. Essas e outras perguntas rondavam seus pensamentos. E, enquanto ele não resolvesse isso não ficaria em paz.— Aí fora! Zayn, você não vai demiti-la, né? — Jason não conseguiu deixar de perguntar.— Por que está perguntando isso?— Questionou indagador, e levantando a sobrancelha, para intimida-lo. — Que eu saiba no começo, você ficou receoso.– É, mas o senhor estava certo em contratá -la. Lili é uma excelente profissional. — Falou disfarçando o desconforto que o olhar dele lhe causou.Zayn sentou-se, ainda com sua sobrancelha direita arqueada.— Já estão se tratando assim, tão intimamente. — Ele estava quase pulando na jugular do seu chefe de redação.— Ela prefere que a chamem assim. — Avisou dan
É insignificante tentar provar algo a alguém. A pessoa toma como verdade aquilo que lhe é conveniente. Liliene conclui desgostosa. Não é à toa esse pensamento, afinal alguém está fazendo exatamente, o que ela acabou de concluir. Úrsula está lhe enchendo de desaforo, e não a deixa falar. E o interessante é, que tudo isso está acontecendo pelo simples fato de Lili ter dito um não..A repórter aprendeu desde cedo, a dizer essa palavra. Não vou, não quero, não posso. Não.. Não.. Não.. Ela deixou de querer agradar a todos. Isso é chato chega a ser inconveniente. Você diz sim, então é legal, mas a partir do momento que diz não, você não presta.Foda no cu de Creuza viu. Exclamou em sua consciência. Essa é uma expressão de sua terra, e quer dizer que as coisas estão difíceis para ela.— Você está me ouvindo sua ridícula, tirada a... — Ela interrompeu sua colega de trabalho, para evitar mais um xingamento.— Já acabou meu amor?— Questionou debochada. — Mas que mísera de mulher. — Lili suss
— Onde está Liliene? — Rompeu a sala, de Carter, sem se dar o trabalho de bater.— Ela não estava se sentindo bem, então me pediu que a liberasse, um pouco mais cedo. — Comunicou invocado.Ela fugiu de mim.— Agradeço. — Se raiva matasse, estaria morto.— Precisa de ajuda, em alguma coisa senhor? — Jason inquiriu, sem disfarçar sua curiosidade.— Não! — Zayn falou sendo direto, depois saiu sem ouvir a resposta. Agora que seu chefe saiu, Jason percebeu, que o estado de Lili, pode ser culpa dele.Já Zayn a última coisa que pensava era em culpa. Ele só quer saber, o que fez de errado, afinal ele foi sincero e direto. Ele pode ter perdido a guerra, mas a batalha está apenas começando.Essa eu já ganhei, ela só não se atentou a isso.( ...)Você já se sentiu sozinho ou sozinha, mesmo cercados por uma multidão? Você já deu um sorriso, só para disfarçar a tristeza em seu coração? Você já ficou em silêncio, só para não falar, e começar a chorar? Já abafou o choro no travesseiro, só para que n
—Tem certeza Lili?” — Amber perguntou chateada.— Eu já disse Riley, eu não quero festa de aniversário.. — Insistiu para ver se a mulher ouvia. Daqui a alguns dias, é o aniversário de Liliene, e tanto Arthur e Amber, estão insistindo em uma festa. Tudo porque, Lili confidenciou que nunca fez uma festa de aniversário. Sua mãe e seu pai nunca tiveram condições, e quando ela cresceu, o seu objetivo era outro. Ajudar a sua mãe, nas contas de casa.— “Mas.. e sair?" — Liliene suspirou vencida.— Tá bom, eu chamarei minha amiga Amália, e vamos apenas nós três. — Avisou vencida.— "Talvez eu convide mais pessoas." — Confidenciou exultante.— Quantas Riley? — Lili perguntou, já se arrependendo de ter aceitado.— "Poucas pessoas menina.. não se preocupe."— Por que está falando comigo agora, se pode falar amanhã pessoalmente? — Até desconfiava do por que.— "Por que você é difícil caramba, faz um mês hoje ,que está na empresa .Você é muito transparente, eu sabia que se falasse pessoalmente, voc
— Bom dia, senhor Nasir! — Uma ruiva falou com Zayn, que se limitou a balançar a cabeça. O seu humor, está pior do que ontem. De longe, ele a viu debruçada em sua mesa com o olhar longe.Ela me parece cansada. Ah, que isso Nasir, você já viu pessoas piores. Tentou se convencer. Desistiu de olhá-la e foi para a sua sala.Em seu espaço de trabalho, Liliene se encontrava um trapo. Hoje não pelo amor Deus. Lili implorou em seus pensamentos. A sua cabeça está pesada, e seus olhos sensíveis à luz. Isso é um sinal de uma grande, e terrível enxaqueca, daquelas bem ruins. A mesma se levantou, de sua mesa, e saiu de sua sala.Preciso de um café, bastante forte. Foi o seu pensamento, antes de se chocar com uma senhora de cabelos loiros, e de sorriso acolhedor.— Me perdoe senhora, hoje estou meio estabanada. — Estava com um olhar culpado.— A senhorita está bem? Está um pouco pálida. — Celéstine reparou.— Sim, não se preocupe.— Me chamo Célestine. — A governanta se apresentou, dando vez a ela,
— Está tudo nos conformes aqui? — Cabe perguntou, entrando na sala de segurança. Como um ex-militar, ele sempre se destacou seja em qualquer área de sua vida. Escolheu não ter uma família, mas. Compensação ganhou um ótimo patrão e amigo. E agora uma nova amiga, que o inspira ser melhor a cada dia.— Tudo sim chefe! — Marcos, um dos seguranças, da empresa falou tranquilamente.— O que é aquilo ali? — Inquiriu atento. — Aumenta o zoom, por favor.. Cabe perguntou curioso. Assim que Marcos fez o que ele pediu, ambos viram uma cena nada agradável.— Eu vou até lá! — Gallo praticamente correu , até ao local Assim que chegou, viu a cena bem pior. Liliene estava agarrada, no pescoço da mulher.— O que está acontecendo aqui? — Questionou com dureza na voz. — Solte.— Eu não irei baixar a cabeça, para essa desgraçada.. Você queria confusão, então você achou o que estava procurando. — Liliene está com a cabeça estourando, sua enxaqueca havia aumentado, e para piorar Úrsula veio procurar confusã
Sentado como um rei em seu trono, Zayn se preparou para assistir a reportagem, que Lili fez com a esposa de seu amigo. Percebendo a cumplicidade das mulheres, o homem concluiu que existem pessoas que não são parentes, mas se tornam família pelo simples valor, que nos dar. Ambas sentadas de frente uma para outra, com um sorriso acolhedor. Talvez para uma pessoa que não seja observadora, isso passe despercebido, mas para um homem feito Nasir, isso jamais aconteceria.Depois que se acomodaram Liliene deu início, a entrevista.— "Conte-nos um pouco sobre sua vida, Amália!" — Liliene pediu profissionalmente. Naquele momento, não era amiga de Amália, e sim a repórter em ação.— Quando nasci fui abandonada na porta, de um orfanato, por minha mãe. Felizmente ou infelizmente, não fui adotada. Passei toda a minha infância, dentro daqueles portões, pelo menos até os meus dezoito anos. — Amália falava tranquilamente, sem um pingo de pena, de si mesma. Fazer papel de coitadinha, nunca foi do feiti
Todos nós sabemos que o plantio é opcional, porém a colheita é obrigatória. Existem duas categorias, aqueles que se importam com o que planta, e os que não estão nem aí. Digo que é imprescindível que tomemos cuidado, com que vamos plantar, afinal o que plantamos, será colhido lá na frente.Infelizmente, o nosso querido Tigre Negro, esta está na segunda opção. O importante são os seus desejos, não importa como ele vai saciá-los, o que interessa é quando e onde. Passou a viagem toda observando Liliene, sem a mesma perceber. A necessidade de tê-la em seus braços está mais latente, ainda não desistiu de mitigar o seu apetite sexual, está apenas, pensando em uma estratégia mais elaborada.— Sua casa é muito bonita! — Elogiou sendo educada. Na verdade aparentemente a casa dele, é igual a todas as mansões que já viu, na cidade.— Esse elogio não me pareceu sincero. — Zayn disse, dispensando Cabe com a cabeça, e abrindo uma porta de vidro sustentada, por duas colunas que formam um arco, na co