— Bom dia, senhor Nasir! — Uma ruiva falou com Zayn, que se limitou a balançar a cabeça. O seu humor, está pior do que ontem. De longe, ele a viu debruçada em sua mesa com o olhar longe.Ela me parece cansada. Ah, que isso Nasir, você já viu pessoas piores. Tentou se convencer. Desistiu de olhá-la e foi para a sua sala.Em seu espaço de trabalho, Liliene se encontrava um trapo. Hoje não pelo amor Deus. Lili implorou em seus pensamentos. A sua cabeça está pesada, e seus olhos sensíveis à luz. Isso é um sinal de uma grande, e terrível enxaqueca, daquelas bem ruins. A mesma se levantou, de sua mesa, e saiu de sua sala.Preciso de um café, bastante forte. Foi o seu pensamento, antes de se chocar com uma senhora de cabelos loiros, e de sorriso acolhedor.— Me perdoe senhora, hoje estou meio estabanada. — Estava com um olhar culpado.— A senhorita está bem? Está um pouco pálida. — Celéstine reparou.— Sim, não se preocupe.— Me chamo Célestine. — A governanta se apresentou, dando vez a ela,
— Está tudo nos conformes aqui? — Cabe perguntou, entrando na sala de segurança. Como um ex-militar, ele sempre se destacou seja em qualquer área de sua vida. Escolheu não ter uma família, mas. Compensação ganhou um ótimo patrão e amigo. E agora uma nova amiga, que o inspira ser melhor a cada dia.— Tudo sim chefe! — Marcos, um dos seguranças, da empresa falou tranquilamente.— O que é aquilo ali? — Inquiriu atento. — Aumenta o zoom, por favor.. Cabe perguntou curioso. Assim que Marcos fez o que ele pediu, ambos viram uma cena nada agradável.— Eu vou até lá! — Gallo praticamente correu , até ao local Assim que chegou, viu a cena bem pior. Liliene estava agarrada, no pescoço da mulher.— O que está acontecendo aqui? — Questionou com dureza na voz. — Solte.— Eu não irei baixar a cabeça, para essa desgraçada.. Você queria confusão, então você achou o que estava procurando. — Liliene está com a cabeça estourando, sua enxaqueca havia aumentado, e para piorar Úrsula veio procurar confusã
Sentado como um rei em seu trono, Zayn se preparou para assistir a reportagem, que Lili fez com a esposa de seu amigo. Percebendo a cumplicidade das mulheres, o homem concluiu que existem pessoas que não são parentes, mas se tornam família pelo simples valor, que nos dar. Ambas sentadas de frente uma para outra, com um sorriso acolhedor. Talvez para uma pessoa que não seja observadora, isso passe despercebido, mas para um homem feito Nasir, isso jamais aconteceria.Depois que se acomodaram Liliene deu início, a entrevista.— "Conte-nos um pouco sobre sua vida, Amália!" — Liliene pediu profissionalmente. Naquele momento, não era amiga de Amália, e sim a repórter em ação.— Quando nasci fui abandonada na porta, de um orfanato, por minha mãe. Felizmente ou infelizmente, não fui adotada. Passei toda a minha infância, dentro daqueles portões, pelo menos até os meus dezoito anos. — Amália falava tranquilamente, sem um pingo de pena, de si mesma. Fazer papel de coitadinha, nunca foi do feiti
Todos nós sabemos que o plantio é opcional, porém a colheita é obrigatória. Existem duas categorias, aqueles que se importam com o que planta, e os que não estão nem aí. Digo que é imprescindível que tomemos cuidado, com que vamos plantar, afinal o que plantamos, será colhido lá na frente.Infelizmente, o nosso querido Tigre Negro, esta está na segunda opção. O importante são os seus desejos, não importa como ele vai saciá-los, o que interessa é quando e onde. Passou a viagem toda observando Liliene, sem a mesma perceber. A necessidade de tê-la em seus braços está mais latente, ainda não desistiu de mitigar o seu apetite sexual, está apenas, pensando em uma estratégia mais elaborada.— Sua casa é muito bonita! — Elogiou sendo educada. Na verdade aparentemente a casa dele, é igual a todas as mansões que já viu, na cidade.— Esse elogio não me pareceu sincero. — Zayn disse, dispensando Cabe com a cabeça, e abrindo uma porta de vidro sustentada, por duas colunas que formam um arco, na co
— Quando vai me contar, o que está acontecendo mocinha? — Liliene se assustou com a intromissão, em seus pensamentos.— Como assim? — Ela se fez de desentendida com Amália, apesar de que a mesma sabe, que não funcionaria.— Mali tem razão Lili, você está estranha.. E um tanto pensativa. — Mandisa indagou, se aproximando delas.— Vocês são umas intrometida, isso sim. — Olhou para suas amigas vencida. Amália e Liliene, conheceram Mandisa, em uma boate. Elas resolveram que sairiam juntas, para dançar, mas acabaram se envolvendo em uma confusão, porque viram uma mulher em apuros. Alguns homens a importunavam, e queriam de qualquer forma, levá-la para dançar, mesmo a jovem dizendo que não queria. Por mais que achemos, um absurdo, para alguns homens isso é normal, querer forçar uma mulher a fazer, o que não quer. Nesse dia Russell e Guimarães se juntaram, e defenderam a menina que tem um pouco mais que vinte e quatro anos. Depois desse dia, as três são inseparáveis, como se fossem irmãs. Am
— Você vai continuar aqui em cima? Não vai descer? — Russell perguntou com um meio sorriso. Zayn olhou para o lado, para dar uma resposta a seu amigo.— Estou pensando Gideon. — Em resposta o juiz riu, da cara de paspalho dele.— Ela está linda não? Você deveria contar que cedeu o espaço, para o seu aniversário. — Para ser sincero consigo mesmo, Nasir não queria contar nada. Ele fez isso ,ponto final, o que a mão direita faz, a esquerda não precisa saber.Ele tem razão.. Ela está linda...— Ela não precisa saber disso, e Amália sabe que você está aqui? — Gideon deu de ombros.— Não!— Veio vigiar a mulher foi Russell? — Zayn perguntou rindo.— Não, eu vim cuidar do que é meu isso é totalmente diferente. — Não estava mais com o sorriso nos lábios.— Sei! Por acaso, não confia nela? — Está sendo sarcástico.— Claro que confio, eu não confio neles. — Cerrou o punho; — Quando eu vir a roupa que ela escolheu, fiquei doido. Minha mulher é gostosa, isso é fato, mas o que também é fato, é que
Liliene nunca pensou, que passaria por esse tipo de constrangimento. Não imaginara, que um dia pisaria em um presídio, na vida. A mesma recolheu suas roupas, que repousavam em cima de uma cadeira, e se vestiu com dignidade.A dois dias Lili recebera uma carta ,de um dos presos mais odiado de Nova York. Ele está em um presídio de segurança máxima, para ser exata ,ele está preso na prisão Clinton Correctional Facility, apenas ,para homens.Ela não entendi como ele descobriu sobre ela. Medo não é a palavra certa, para descrevê-la no momento, pode se dizer que curiosidade a define melhor. Liliene não contou a ninguém, ela simplesmente acionou um Uber, e seguiu até a penitenciária.Em frente a cabine de visitas, esperou pacientemente , que ele viesse até ela.. Quando o preso a viu, Lili enxergou esperança, fora que não parece em nada, com o homem que vira nas fotos. Luke Evans, está muito magro, e abatido, a sua cor negra antes vívida, hoje está sem vida e acinzentada.— Bom dia! Eu sou..
Se tem uma coisa que Zayn detesta, é que alguém zombe dele, que brinquem com seu ego masculino. É nisso que está pensando, enquanto corre atrás de Liliene. Hoje seria o último dia do prazo, que deu a ela, em relação ao os dois namorarem, a viu entrando correndo em sua sala, e fechar a porta. Pensando que estava aberta ele virou a maçaneta, mas constatou que não estava como imaginava.— Abra essa porta Liliene. — Em resposta ele ouviu gemidos, e algo se quebrando. Foi nesse exato momento, que o mesmo não se importou por mais nada, além dela. Nasir pegou o seu celular e ligou para Cabe, e pediu que levasse uma cópia da chave da sala dela. Em poucos minutos o chefe de segurança, chegou e passou a chave pela fechadura. Quem entrou primeiro foi Nasir, ele a procurou em quase todos os lugares da sala, e nada dela, porém assim que se virou ouviu um chiado atrás da mesa, ao se aproximar para ver, viu uma Liliene totalmente diferente. Não existia coragem, alegria.. Ele não via mais nada, que d