Sentado como um rei em seu trono, Zayn se preparou para assistir a reportagem, que Lili fez com a esposa de seu amigo. Percebendo a cumplicidade das mulheres, o homem concluiu que existem pessoas que não são parentes, mas se tornam família pelo simples valor, que nos dar. Ambas sentadas de frente uma para outra, com um sorriso acolhedor. Talvez para uma pessoa que não seja observadora, isso passe despercebido, mas para um homem feito Nasir, isso jamais aconteceria.Depois que se acomodaram Liliene deu início, a entrevista.— "Conte-nos um pouco sobre sua vida, Amália!" — Liliene pediu profissionalmente. Naquele momento, não era amiga de Amália, e sim a repórter em ação.— Quando nasci fui abandonada na porta, de um orfanato, por minha mãe. Felizmente ou infelizmente, não fui adotada. Passei toda a minha infância, dentro daqueles portões, pelo menos até os meus dezoito anos. — Amália falava tranquilamente, sem um pingo de pena, de si mesma. Fazer papel de coitadinha, nunca foi do feiti
Todos nós sabemos que o plantio é opcional, porém a colheita é obrigatória. Existem duas categorias, aqueles que se importam com o que planta, e os que não estão nem aí. Digo que é imprescindível que tomemos cuidado, com que vamos plantar, afinal o que plantamos, será colhido lá na frente.Infelizmente, o nosso querido Tigre Negro, esta está na segunda opção. O importante são os seus desejos, não importa como ele vai saciá-los, o que interessa é quando e onde. Passou a viagem toda observando Liliene, sem a mesma perceber. A necessidade de tê-la em seus braços está mais latente, ainda não desistiu de mitigar o seu apetite sexual, está apenas, pensando em uma estratégia mais elaborada.— Sua casa é muito bonita! — Elogiou sendo educada. Na verdade aparentemente a casa dele, é igual a todas as mansões que já viu, na cidade.— Esse elogio não me pareceu sincero. — Zayn disse, dispensando Cabe com a cabeça, e abrindo uma porta de vidro sustentada, por duas colunas que formam um arco, na co
— Quando vai me contar, o que está acontecendo mocinha? — Liliene se assustou com a intromissão, em seus pensamentos.— Como assim? — Ela se fez de desentendida com Amália, apesar de que a mesma sabe, que não funcionaria.— Mali tem razão Lili, você está estranha.. E um tanto pensativa. — Mandisa indagou, se aproximando delas.— Vocês são umas intrometida, isso sim. — Olhou para suas amigas vencida. Amália e Liliene, conheceram Mandisa, em uma boate. Elas resolveram que sairiam juntas, para dançar, mas acabaram se envolvendo em uma confusão, porque viram uma mulher em apuros. Alguns homens a importunavam, e queriam de qualquer forma, levá-la para dançar, mesmo a jovem dizendo que não queria. Por mais que achemos, um absurdo, para alguns homens isso é normal, querer forçar uma mulher a fazer, o que não quer. Nesse dia Russell e Guimarães se juntaram, e defenderam a menina que tem um pouco mais que vinte e quatro anos. Depois desse dia, as três são inseparáveis, como se fossem irmãs. Am
— Você vai continuar aqui em cima? Não vai descer? — Russell perguntou com um meio sorriso. Zayn olhou para o lado, para dar uma resposta a seu amigo.— Estou pensando Gideon. — Em resposta o juiz riu, da cara de paspalho dele.— Ela está linda não? Você deveria contar que cedeu o espaço, para o seu aniversário. — Para ser sincero consigo mesmo, Nasir não queria contar nada. Ele fez isso ,ponto final, o que a mão direita faz, a esquerda não precisa saber.Ele tem razão.. Ela está linda...— Ela não precisa saber disso, e Amália sabe que você está aqui? — Gideon deu de ombros.— Não!— Veio vigiar a mulher foi Russell? — Zayn perguntou rindo.— Não, eu vim cuidar do que é meu isso é totalmente diferente. — Não estava mais com o sorriso nos lábios.— Sei! Por acaso, não confia nela? — Está sendo sarcástico.— Claro que confio, eu não confio neles. — Cerrou o punho; — Quando eu vir a roupa que ela escolheu, fiquei doido. Minha mulher é gostosa, isso é fato, mas o que também é fato, é que
Liliene nunca pensou, que passaria por esse tipo de constrangimento. Não imaginara, que um dia pisaria em um presídio, na vida. A mesma recolheu suas roupas, que repousavam em cima de uma cadeira, e se vestiu com dignidade.A dois dias Lili recebera uma carta ,de um dos presos mais odiado de Nova York. Ele está em um presídio de segurança máxima, para ser exata ,ele está preso na prisão Clinton Correctional Facility, apenas ,para homens.Ela não entendi como ele descobriu sobre ela. Medo não é a palavra certa, para descrevê-la no momento, pode se dizer que curiosidade a define melhor. Liliene não contou a ninguém, ela simplesmente acionou um Uber, e seguiu até a penitenciária.Em frente a cabine de visitas, esperou pacientemente , que ele viesse até ela.. Quando o preso a viu, Lili enxergou esperança, fora que não parece em nada, com o homem que vira nas fotos. Luke Evans, está muito magro, e abatido, a sua cor negra antes vívida, hoje está sem vida e acinzentada.— Bom dia! Eu sou..
Se tem uma coisa que Zayn detesta, é que alguém zombe dele, que brinquem com seu ego masculino. É nisso que está pensando, enquanto corre atrás de Liliene. Hoje seria o último dia do prazo, que deu a ela, em relação ao os dois namorarem, a viu entrando correndo em sua sala, e fechar a porta. Pensando que estava aberta ele virou a maçaneta, mas constatou que não estava como imaginava.— Abra essa porta Liliene. — Em resposta ele ouviu gemidos, e algo se quebrando. Foi nesse exato momento, que o mesmo não se importou por mais nada, além dela. Nasir pegou o seu celular e ligou para Cabe, e pediu que levasse uma cópia da chave da sala dela. Em poucos minutos o chefe de segurança, chegou e passou a chave pela fechadura. Quem entrou primeiro foi Nasir, ele a procurou em quase todos os lugares da sala, e nada dela, porém assim que se virou ouviu um chiado atrás da mesa, ao se aproximar para ver, viu uma Liliene totalmente diferente. Não existia coragem, alegria.. Ele não via mais nada, que d
— Está preparada? — Zayn perguntou a Liliene que travou dentro do carro. Ela não está com medo, só não está preparada para encarar tantos olhares. Acusação, inveja ... Todos eles juntos. Ela se arrepiou por causa, desse pensamento infeliz. Mesmo assim resolveu enfrentar, a mesma nunca fugiu de uma luta, e não seria agora.— Está com medo de enfrentar os olhares, dos que te odeiam? Não precisa disso, Habibti. — Zayn especificou a pergunta, já que ela não respondeu a primeira.— Não, eu não tenho medo dos que me odeiam, mas os que fingem gostar de mim.. Esses eu procuro em todos os cantos. — O respondeu filosofando.— Então, por que essa cara? Arrependeu-se de ter aceitado meu pedido? — Esperou preocupado, a resposta dela.— Não, eu não estou arrependida, é só que. Não conseguiria explicá-lo o que está sentindo. — Olhe eu estou bem, não quero parar e explicar as complexidades, em minha mente. Seria bem capaz de você fugir.Eu não quero fugir Habibti. Eles saíram do carro, e foram em di
Coração a mil, e sangue nos olhos, é assim que Liliene está se sentindo. Ela já foi ameaçada muitas vezes, mas sempre pessoalmente ou por e-mail, no entanto, isso nunca havia acontecido.Ameaçada por uma carta...A mesma admite que foi, um tanto, interessante, mas para tudo tem a primeira vez .— Oi! Chamo-me Liliene Guimarães, preciso falar com Penélope Garcia. — Lili pediu para uma simpática recepcionista, que a olhava com um lindo sorriso, nos lábios.A menina balbuciou só um momento e pegou o telefone. Em menos de um minuto, Liliene subia os elevadores, acompanhada de um dos seguranças que Garcia pediu para buscá-la. A agente do FBI sabe sobre os problemas dela, em relação a grande caixa, de metal. Assim que chegou em frente a sala, agradeceu ao rapaz e bateu na porta ,ouviu um entre quase inaudível, e triste. Quando viu Penélope, percebeu que analista de sistemas, não está nada bem.— O que foi minha linda? — A repórter perguntou preocupada.— Nada, estou bem. — Garcia falou limp