Três anos haviam se passado, a necessidade, o desejo de ter aquela bela mulher, não passou. Pelo contrário, cresceu ainda mais.— E então Carter, fez o que lhe pedir? — Questionou ansioso.Jason Carter é o chefe de redação da sede da empresa de Zayn a Media Accessibility, em Nova York. O seu braço direito está com o mesmo desde o começo.— Sim, falta apenas ligar e lhe fazer a proposta. — Explicou solene.— Muito bem. — Observou, sem esconder, o contentamento. — Quero que fique responsável por tudo.Jason é o único na empresa, que não se intimida, quer dizer, que não se intimida tanto com o jeito rude do seu chefe.— Como quiser senhor. — Pausou, antes de continuar cauteloso. — Posso fazer uma pergunta?Nasir sabe que, se ele lhe pediu para fazer essa bendita pergunta está ciente que, o que quer que seja, não é de sua conta.— Fique a vontade! — Pediu impassível.— Eu entrevistei jornalistas com currículos melhores.Por que quer tanto essa jornalista brasileira? — Falou de uma vez para
— Chupa com força.. Isso, só na cabecinha, sua vadia. — Mandou buscando sua liberação. A Page é uma das mulheres, que tem o prazer de esquentar a cama de Zayn, mais de uma vez. Ela não é lá essas coisas na cama, mas em compensação chupa muito gostoso. E isso já o agrada, um pouco. Page sabe que ele nunca lhe prometera nada que nunca seria mais que uma foda para o grande Tigre Negro. Ele sempre diz a todas, que vão para sua cama. Não alimentem nada, que não seja recíproco. Diz isso, para o bem delas. Zayn chegou ao ápice, bem gostoso..— Que boquinha deliciosa. — Falou para ela se sentir bem. As mulheres gostam de serem elogiadas, na hora H, assim ele pensava. Seu celular tocou e ele viu o nome do Carter.Provavelmente é sobre a minha outra questão não resolvida. Levantou da cama sobre o olhar da mulher.— Onde pensa que vai? E eu, como fico? — Perguntou em um tom, que não lhe agradou em nada.— Eu sei que eu vou para casa, agora você. — Apontou seu longo dedo indicador para ela — Isso
— A verdade é que pessoas boas sofrem mais. — Arthur falou sério. Ele, Liliene e Amber estão do almoxarifado e entraram em uma conversa amistosa. Ambos com seus pontos de vistas, diferentes um do outro. Deixa o diálogo muito mais interessante.— Concordo, sofre mais, no entanto, dormem com a consciência tranquila e acordam em paz. Eu não trocaria nada disso para pisar nos outros. — Lili falou decidida.— Escute a Lili, meu caro. — Amber disse rindo..— Eu sei disso, eu... Só estou cansado com tamanho descaso, com nós seres "inferiores". — Arthur, proferiu inconformado apontado para ele mesmo.— Tudo que fazemos Arth, tem consequências. Você é responsável pelo o que você faz não outra pessoa. E recebemos em dobro tudo que oferecemos. — Liliene falou puxando o dois, para sair do pequeno cubículo para ir ao refeitório. Assim que eles saíram, viu que a empresa está um alvoroço. Gente subindo e descendo com as caras preocupadas.— Eita. — Amber falou, com sua face alarmada.— O que foi? Por
— Zayn! — Carter falou entrando nas dependências do escritório, da presidência.—Onde ela está? — Inquiriu frustrado. Está com raiva, não pela ousadia de Liliene na reunião, mas pela intimidade dela com Russell. De onde se conhecem? Por que ele cedeu a entrevista a ela? Ele sempre lhe negou. Essas e outras perguntas rondavam seus pensamentos. E, enquanto ele não resolvesse isso não ficaria em paz.— Aí fora! Zayn, você não vai demiti-la, né? — Jason não conseguiu deixar de perguntar.— Por que está perguntando isso?— Questionou indagador, e levantando a sobrancelha, para intimida-lo. — Que eu saiba no começo, você ficou receoso.– É, mas o senhor estava certo em contratá -la. Lili é uma excelente profissional. — Falou disfarçando o desconforto que o olhar dele lhe causou.Zayn sentou-se, ainda com sua sobrancelha direita arqueada.— Já estão se tratando assim, tão intimamente. — Ele estava quase pulando na jugular do seu chefe de redação.— Ela prefere que a chamem assim. — Avisou dan
É insignificante tentar provar algo a alguém. A pessoa toma como verdade aquilo que lhe é conveniente. Liliene conclui desgostosa. Não é à toa esse pensamento, afinal alguém está fazendo exatamente, o que ela acabou de concluir. Úrsula está lhe enchendo de desaforo, e não a deixa falar. E o interessante é, que tudo isso está acontecendo pelo simples fato de Lili ter dito um não..A repórter aprendeu desde cedo, a dizer essa palavra. Não vou, não quero, não posso. Não.. Não.. Não.. Ela deixou de querer agradar a todos. Isso é chato chega a ser inconveniente. Você diz sim, então é legal, mas a partir do momento que diz não, você não presta.Foda no cu de Creuza viu. Exclamou em sua consciência. Essa é uma expressão de sua terra, e quer dizer que as coisas estão difíceis para ela.— Você está me ouvindo sua ridícula, tirada a... — Ela interrompeu sua colega de trabalho, para evitar mais um xingamento.— Já acabou meu amor?— Questionou debochada. — Mas que mísera de mulher. — Lili suss
— Onde está Liliene? — Rompeu a sala, de Carter, sem se dar o trabalho de bater.— Ela não estava se sentindo bem, então me pediu que a liberasse, um pouco mais cedo. — Comunicou invocado.Ela fugiu de mim.— Agradeço. — Se raiva matasse, estaria morto.— Precisa de ajuda, em alguma coisa senhor? — Jason inquiriu, sem disfarçar sua curiosidade.— Não! — Zayn falou sendo direto, depois saiu sem ouvir a resposta. Agora que seu chefe saiu, Jason percebeu, que o estado de Lili, pode ser culpa dele.Já Zayn a última coisa que pensava era em culpa. Ele só quer saber, o que fez de errado, afinal ele foi sincero e direto. Ele pode ter perdido a guerra, mas a batalha está apenas começando.Essa eu já ganhei, ela só não se atentou a isso.( ...)Você já se sentiu sozinho ou sozinha, mesmo cercados por uma multidão? Você já deu um sorriso, só para disfarçar a tristeza em seu coração? Você já ficou em silêncio, só para não falar, e começar a chorar? Já abafou o choro no travesseiro, só para que n
—Tem certeza Lili?” — Amber perguntou chateada.— Eu já disse Riley, eu não quero festa de aniversário.. — Insistiu para ver se a mulher ouvia. Daqui a alguns dias, é o aniversário de Liliene, e tanto Arthur e Amber, estão insistindo em uma festa. Tudo porque, Lili confidenciou que nunca fez uma festa de aniversário. Sua mãe e seu pai nunca tiveram condições, e quando ela cresceu, o seu objetivo era outro. Ajudar a sua mãe, nas contas de casa.— “Mas.. e sair?" — Liliene suspirou vencida.— Tá bom, eu chamarei minha amiga Amália, e vamos apenas nós três. — Avisou vencida.— "Talvez eu convide mais pessoas." — Confidenciou exultante.— Quantas Riley? — Lili perguntou, já se arrependendo de ter aceitado.— "Poucas pessoas menina.. não se preocupe."— Por que está falando comigo agora, se pode falar amanhã pessoalmente? — Até desconfiava do por que.— "Por que você é difícil caramba, faz um mês hoje ,que está na empresa .Você é muito transparente, eu sabia que se falasse pessoalmente, voc
— Bom dia, senhor Nasir! — Uma ruiva falou com Zayn, que se limitou a balançar a cabeça. O seu humor, está pior do que ontem. De longe, ele a viu debruçada em sua mesa com o olhar longe.Ela me parece cansada. Ah, que isso Nasir, você já viu pessoas piores. Tentou se convencer. Desistiu de olhá-la e foi para a sua sala.Em seu espaço de trabalho, Liliene se encontrava um trapo. Hoje não pelo amor Deus. Lili implorou em seus pensamentos. A sua cabeça está pesada, e seus olhos sensíveis à luz. Isso é um sinal de uma grande, e terrível enxaqueca, daquelas bem ruins. A mesma se levantou, de sua mesa, e saiu de sua sala.Preciso de um café, bastante forte. Foi o seu pensamento, antes de se chocar com uma senhora de cabelos loiros, e de sorriso acolhedor.— Me perdoe senhora, hoje estou meio estabanada. — Estava com um olhar culpado.— A senhorita está bem? Está um pouco pálida. — Celéstine reparou.— Sim, não se preocupe.— Me chamo Célestine. — A governanta se apresentou, dando vez a ela,