Por fim colocou um vestido lilás decorado com pequenas flores acima do busto, fez um coque firme nos cabelos e uma leve maquiagem. - Está muito bonita Maysa. - Obrigada Sra Montenegro. A senhora está deslumbrante, então não sabia o que vestir. - Querida, na sua idade qualquer coisa cai bem. O estilo casual fica bem em você. Maysa não seguia moda, suas roupas eram compradas de forma bem básica. Ela não tinha a mínima condição de trocar as roupas a cada estação e para o trabalho, usava uniformes. Também quase não sai de casa. Sua vida antes da mãe adoecer era escola e trabalho. As vezes saia como Donna Carter, mas a amiga foi estudar no exterior e elas às vezes se falavam por telefone e nada mais. Depois que Mariza adoeceu, o dinheiro não sobrava para nada e Maysa vivia com ela no hospital, então havia mais de um ano que não comprava roupas. Como emagreceu muito, suas roupas estão largas e nada adequadas. Mas ainda tinha que superar as dívidas para então poder comprar roupas. Lui
Quando saíram da loja, a vendedora as acompanhou sorridente até o carro. Afinal sua comissão deveria ser bem gorda.- Sra. Montenegro, muito obrigada por dar a preferência a nossa loja. Eu espero que sua filha goste.Maysa ainda viu Luiza abrir a carteira e dar uma boa gorjeta à moça que sorria de orelha a orelha."Nossa! Eles gastam dinheiro igual água" Maysa pensou.Ela nem viu o valor da compra, mas imaginou que era uma pequena fortuna.- Sra. Montenegro, eu preciso ir. Tenho que ir trabalhar.- Já entrei em contato com o restaurante, você já está liberada. Então passarei mais tempo com você.- Mas como? Quando a Sra ligou?Ela estava praticamente todo tempo com Luiza e em nenhum momento a viu pegar no telefone.- Liguei para meu assistente enquanto você estava experimentando as roupas. Pedi para ele resolver.Maysa ficou sem palavras.No fundo estava incomodada, o comportamento da mãe não era muito diferente do filho. Seu humor caiu bastante.- Não fique com raiva, eu tenho pouco
Seus olhos se encontram, ambos com o coração acelerado, nenhum dos dois desvia e não falam por um tempo. - Vida! Ele rompe o silêncio, sua boca está seca, o corpo tenso com medo de ser recusado, tudo que quer é segurá-la em seus braços. - O que faz aqui Theo? - Vida me perdoe! - Eu estou cansada Theo! Já perdi as contas de quantas vezes se desculpou. - Eu sei vida! Te amo tanto e tenho medo de te perder. Sou um idiota, nenhuma mulher mexeu comigo como você, a ideia de outro homem te olhando, te tocando me deixa louco. Maysa está muito magoada. - Você me agride sem nenhum motivo, me envergonha em público e não me respeita. Me trata como uma qualquer. - Sei que errei, me perdoa vida, te amo tanto que estou ficando maluco. Penso em você o tempo todo e isso me assusta. Tenho tanto medo que você me deixe e acabo me descontrolando. - Eu não estou pronta para isso. Antes de começar a te namorar eu já estava determinada a te esquecer. - Vida você me ama? - Desde o dia em que te vi
a mãe é incrível!Em um piscar de olhos setembro chegou. Theo e Maysa acabaram de chegar em NY.- Nossa! NY e linda.Maysa disse admirando a cidade ao descer no aeroporto.- Vamos dar um passeio pela cidade depois do casamento.O casal tirou uma semana para descansar em NY e Theo estava doido para mostrar tudo a ela.O casamento era em Boston, mas Theo quis passar por NY e ir junto com os pais.- Maysa, Theo.Luiza em um elegante terno os esperava na saída do aeroporto.Ao ver a mãe sair do carro, Theo conduz Maysa diretamente para lá.- Mamãe você veio.- Claro, estou morrendo de saudades de vocês.Luiza abraçou os dois com muita satisfação.- Como foi a viagem minha querida?- Ótima Sra Montenegro. E a Sra como está?- Estou ótima! Agora que já é praticamente da família, para de me chamar de Sra Montenegro. Luiza está ótimo.- Obrigada sogrinha.- Adorei o sogrinha.- Pode chamar de mãe se quiser. Mamãe vai adorar.- Mamãe também é bom, de certa forma é o que serei para você.- Obr
Ao saírem do elevador, a assistente já estava avisando Kalel da presença delas. - Olá Sra, Srta Montenegro, bem vindas. - Oi Mary. Essa é minha nora, Maysa Richat. - Prazer Srta Richat, Bem vinda a Lamartec. Ser apresentada como nora, soou estranho para ela. Também era desconfortável, na sede de Chicago, ninguém sabe de seu envolvimento com o patrão. Kalel e Theo saem e seus olhos brilham. - Vida você está um arraso vida. - Não mais que minha rainha. - As três estão um espetáculo. Theo passou o braço pela cintura de Maysa e Theodora. Luiza estava abrigada nos braços de Kalel. - Papai, vamos ter que reforçar a segurança. - Com certeza. - Seus exagerados. - Luiza refutou. - Mary pede um café para nós. Em seguida entraram no escritório de Kalel. A Lamarctec em Nova York era dez vezes maior que a sede de Chicago e Maysa ficou admirada com sua estrutura. Theodora a acompanhou pela empresa e falava apaixonada com a produção dos equipamentos de segurança e os dispositivos de a
- Lulu que bom te ver. - Molly quando chegou? - Um pouco antes dos noivos entrarem. Vinny teve um compromisso, então só chegamos hoje. - Molly, Vinny está é minha nora. - Que linda! Parabéns Theo. - Obrigado tia. A Sra também está arrasando. Tio Vinny que bom que pode vir. - Foi por pouco. - E a Ellen não veio? - Não deu para ela vir, tem exames na faculdade. - É uma pena. Queria Apresentar a Maysa a ela. Eram dois espaços distintos. Em um estava o buffet no outro a pista de dança e o Bar. Ambos davam para um enorme jardim de onde podia apreciar a beleza parte da cidade. - O que achou vida ? - Tudo muito lindo. - Já vai pensando no nosso. Tem que ficar mais lindo ainda. Ela se inclinou e disse baixo. - Não sei se vou conseguir. Nunca planejei uma festa e nunca frequentei ambientes tão requintados. - Tenho certeza que mamãe ficaria feliz em te ajudar. Não tem como que se preocupar. - Ajudar em que? Luiza olhou assim que foi mencionada. - Planejar o nosso casamento.
- Sou! Mas não entendi o que minha mãe tem haver com vocês. De onde vocês conhecem minha mãe? E porque tanta raiva dela? - Ela te confundiu com Marisa. Você é a cara dela. - E isso dá a ela o direito de agredir minha noiva? E quem e essa daí ? - Sheron é minha noiva. - Pois fique avisado que vou processar sua mãe e sua noiva por agressão. Luiza já não estava se segurando de raiva. - Como está sua mãe? Maysa o encarou sem responder. - Ela faleceu a sete meses. Os olhos de Eric perderam o brilho. A tristeza em seu rosto era visível a todos. - Amor o que há com você? - Sheron o olhou desconfiada. - Srta Richat que idade tem? - Vinte e um. - Mamãe o que você fez? A voz do homem era pouco mais que um sussurro e Rizza Carter ficou pálida na hora. Maysa não ouviu, mas Kalel entendeu alguma coisa. - Theo tira Maysa daqui. Theo também não ouviu, então perguntou? - Por que papai? - A gente resolve aqui. Mayra está cansada, espere lá fora. - Vamos vida.
Kalel não duvidava da palavra de Erick Carter. - Temos que apoiar Maysa. Deixe ela decidir o que fazer. Luiza falou com a filha. Pois assim como Theo, ela era muito esquentada. Nesse ponto, ambos se saíram a kalel. Maysa teve um sono agitado, chorou e chamou a mãe dormindo. Theo estava de coração doendo, mas ela não acordava, ele a abraçou e lhe consolou a noite toda. Pela manhã, ele não tinha dormido nada e Maysa ainda estava apagada e murmurando palavras sem sentido. - Theo? Sua irmã chamou baixo sem bater na porta. Ele se levantou e abriu sem fazer barulho. - Oi. Como ela está? - Apesar do calmante, teve um sono agitado. Ainda não acordou. - Estou vendo. Vai descansar, eu fico com ela. - Não! Eu não quero que ela acorde e eu não esteja aqui. - Ela vai precisar de você. Vai para meu quarto, Se ela acordar eu te chamo. - Obrigado Theodora! Mas me chama assim que ela acordar! - Pode deixar. Theo estava realmente cansado, o que Theodora disse fazia sentido. Então foi de