O dia passou, mas a chuva não.
A saudade de Amy se intensificou, bem como a preocupação de Sheila, Katrina e Thiago. E todos pelos mesmos motivos; Augusto, Soraia e Miranda.
Já na cidade aqueles que não deviam retornar, o fazem, e em grande estilo... e tragédia.
Em Lacrimal city chega a ser ‘lei’- todos os fins de semana tem festa – e nesta sexta-feira não será a exceção.– Eu conto com isso – murmurou Julio Cesar salivando como um animal faminto ao ver umpedaço de carne á sua frente, no caso a ‘carne’ andava num belo salto alto e vestido justo ecaminhava rumo as portas de entrada de uma boate.– Você vai transforma-los? – perguntou Brenda ás suas costas.Ok que ela não necessita tanto de sangue como Julio Cesar, afinal ela além de vampira ésacerdotisa, maNa escuridão da floresta, hoje não banhada luar, Soraia continua no galho da árvore – para um humano ótimo para cãibras – seus olhos repousam fechados e no céu - que não contempla – nuvens negras e densas que antes encobriam o lua, agora se dispersam calmamente enquanto a lua volta a brilhar. Lágrimas começaram a rolar por seu rosto, mesmo contra sua vontade, e no ar um verso da musica Save me now de Andru Donald lhe acompanha enquanto a saudade dos braços calorosos de seu lobo lhe aperta o coração. Here I am In a place that I Have never beenOut of love And afraid that you Won’t let me In (no) You came to me and I started to feel That my senses had left me to die Where is my strength when I need it the most? Tell what have you d
2 dias depoisSentimentos estavam sendo pesados pela balança do coração, da consciência e a alma. Mas a vida não pode parar, seja esta humana ou não. Um caminhão com equipamentos e som e luz acabara e estacionar nos fundos do colégio. Dois funcionários que já esperavam pela carga se dirigiram até o caminhão e tratavam de abrir as portas deste e começar a descarregar os aparelhos e tal. Julio Cesar disfarçado de um funcionário comum carregava em seus ombros uma das caixas de som e calmamente seguia o outro, com seus olhos negros perscrutando a tudo e todos á espera do momento propício para se esquivar e, este acontecera assim que deixara a caixa no chão perto do t
Pés descalços caminham por uma estrada de pedras que cortavam e arranhavam, mas dor nenhuma se comparava a que estava no coração de Soraia e só aumentou ao pegar uma trouxinha onde estava seu pobre filho. Morto. Sua dor era sufocada, mas gritava dentro de si, e nenhum sentimento fora exposto por isso que nenhuma gota de chuva caia. Tudo estava seco como o interior de Soraia. Uma densa neblina pairava sobre o acampamento. O que para Soraia tanto fazia, afinal seus olhos de vampira eram suas lanternas. Esta estava se dirigindo para o único lugar que seu bebê encontraria paz, e muitos foram aqueles que quiseram acompanha-la, espacialmente, sua mãe. Mas a todos Soraia dispensara. No ar a tristeza era palpável, mas ainda assim, Soraia preferira a solidão do que a pena que vira em muitos olhares por ali. Ela então respirara profundamente, apertara os
Marcus e Amy estão nus e abraçados no conforto dos braços um do outro e da cama claro. – Sinto um aperto no peito a cada vez que penso em Soraia – desabafou Amy – sinto que eu preciso estar do lado dela, mas também sinto que preciso ficar aqui. Marcus lhe afagou os ombros – lembre-se do que Matteo disse – a escolha é sua. Você é a Guardiã – e eu te juro – beijou-lhe o alto da cabeça; ela sorriu – aonde você escolher ir, eu irei junto. – A saudade dói. Marcus ergue-se com ela na cama – Então deixe-a te guiar. Amy sorriu, mas de um jeito diferente. – O que foi? – perguntou sem graça. – Sua convivência com Matteo está te fazendo falar como ele. Ambos riram, mas, de repente o sorriso de Marcus murchou e seus olhos perderam o brilho. – Agora eu t
A semana se passou e decisões foram postas em prática. A primeira delas é... Uma visita do futuro ao passado.05 horas antes... Marcus encontrava-se sentado á escrivaninha, um copo de sangue – cortesia de Matte – a seu lado e a frente de seus olhos a tela do notebook a lhe proporcionar as informações que seu coração ansiava e ali, ao alcance de sua mão, olhava de oslaio para os passaportes com destino a Paris – local onde havia uma casa que outrora pertencera a sua mãe e cria que ainda o fosse.– Mamma espero que ainda esteja me esperando-murmurou ao pegar uma caneta e um bloco de anotações para escrever o que necessitava. Estava tão absorto que nem percebera a entrada de Amy, a não ser quando esta o abraçara por trás e lhe beijara o pescoço ao sussurrar – je t’ai ame. &nb
Paris, França Finalmente Amy e Marcus chegaram a Paris a cidade o amor. Após desembarcarem no aeroporto, darem uma olhada aqui e ali, embasbacados, ambos se dirigiram a um táxi e buscavam pelo endereço que Marcus obtivera como até então ainda sendo o de sua mãe. As paisagens enchiam os olhos, mas nada superava a magnificência da bela Torre Eiffel – mas o dia de mochileiro teria de ficar para uma próxima. Ai, que dó! – Marcus, diga que vamos dar uma voltinha por Paris – os olhos de Amy brilhavam implorando. Marcus sorriu ao ancorar-se ás costas de Amy para também admirar a torre e a multidão que a rodeavam ao dizer – não tenha dúvidas. O motorista sorriu. Ele bem se lembrara da primeira vez que vira a torre Eiffel junto com sua namorada, agora esposa. Algum tempo depois. Amy e Ma
–Maya quem é aquela sua amiga ruiva com olhos de violeta? – perguntou Julio Cesar sentado em uma poltrona roxa escura de veludo desfrutando de um copo daquilo que seria provavelmente sangue. –É a Leticia – dissera Maya de pé perto de uma janela também com um copo em mãos só que quase vazio – mas ela é boazinha demais para ser uma vampira. – E quanto a ser babá? Maya riu já sabendo o que Julio Cesar pretendia.– Ela nunca vai aceitar vir para cá de livre e espontânea vontade – disse ao tomar o último gole de sangue do copo que chegou a escorrer pela lateral de sua boca. – Só que eu conheço alguém que pode persuadi-la – informou enquanto se levantava da poltrona para se servir de mais uma dose de sangue de uma bonita garrafa sobre o mezanino. - A sua amante? –ironizou May
Depois de muita insistência de Soraia, Katrina e Adam voltaram para casa –sem ela –junto com os amigos André e Valéria. Homens conversavam na varanda em pé recostados a mureta e mulheres nas poltronas da sala. – Raína seja sincera comigo, minha irmã, o que você pressente para o futuro da Soraia? –perguntou Katrina agora de pé junto a lareira de pedras olhando uma foto sua junto da filha, abraçadas e sorridentes num porta retrato em forma de coração a Raína que encontrava-se sentada ao braço do sofá olhando a tristeza da irmã. – Lembra-se quando Sheila falara sobre Soraia passar pelas trevas e precisar enxergar a mão de Augusto na luz? Katrina assentiu. – Se Soraia não ver que Augusto está tentando ajuda-la, infelizmente, ela vai se afundar na tristeza que ela se enclausurou.&nbs