Era alta madrugada quando Raquel abriu os olhos; ergueu-se com uma careta de dor e repulsa ao olhar para a sua pele toda enrugada ,com um cheiro podre e seca como palha de milho ao esticar seus músculos, mas percebeu que naturalmente seu corpo fora se regenerando voltando ao seu estado normal, depois de muita pele cair para surgir outra nova, músculos e tendões a custa de muita dor, serem regenerados como se nada tivesse acontecido.
A bagunça reinava ao seu redor, paredes rachadas, móveis quebrados, objetos jogados e/ou quebrados, mas nada disso lhe importava já que seus olhos recaíram alegres nos vários corpos largados por todos os lados.–Ao menos terei uma refeição farta -e lambeu os lábios com os dentesjá despontados..FOME.VINGANÇA.
E uma pergunta: Como me vinDurante todo o dia que se seguiu Raquel dedicou-se a ensinar sua nova ‘família’ tudo aquilo que aprendera sozinha e na ‘marra’ com se diz.O controle da sede.Os poderes .A influência dos sentimentos e o principal, como evitar a única coisa que pode não só feri-los como mata-los, o SOL. A noite tão aguardada enfim chegou e com a ajuda de Raquel tornou-se aterrorizante: raios e trovões sacudiam o céu, afinal o que ela mais prezou em ensinar a sua família foi como fazer da raiva o seu maior aliado, o vento forte derrubava o que não tinha estrutura para suporta-lo e a chuva castigava como açoites quem a enfrentava. A ordem fora dada por Raquel e com fúria os ‘sugadores’ saíram de sua toca derrubando paredes e móveis como touros enfurecidos, e não demorara muito para se ouvi
Londres, Inglaterra 1621 Muitos anos já se passaram desde que Raquel criara seu primeiro exército de ‘sugadores’ lá na França, mas agora este se encontram na boa e chuvosa Inglaterra, e tudo mudara desde então. Raquel usava um longo de cetim vermelho, cor que passara a ser a sua preferida-imagina o porquê?-e a abertura nas costas quase nem se percebia já que seus volumosos cabelos negros chegavam abaixo da sua cintura, mas o que passara a chamar á atenção eram seus olhos: estes além de sustentarem a cor natural-dela castanhos escuros-quando se transformavaficavam negros e com o rubi vermelho sangue ao centro e suas pálpebras adquiriram um tom negro como naturalmente assustador... e sexy. Ooops! O ‘pequeno’ grupo agora eram bem numeroso e muito mais forte e organizado, ent&a
O dia de sol finalmente se fora, em outras palavras, agora os humanos iriam dormir e os sugadores iriam acordar. A obrigação de Brenda era levantar-se antes de seu senhor, e no momento em que o último resquício de sol sumira ao horizonte seus olhos se abriram, então quando seus dedos estalaram-se ,do mesmo modo que as cortinas haviam se fechado agora elas se abriram dando permissão total para a luz da lua entrar em todos os aposentos.Se sabe, que Julio Cesar adora esse fato, é que ele não precisa ir atrás de sangue, o sangue vem á seu encontro.Como?-Quando um vampiro tem uma sacerdotisa em seu poder, ela é quem lhe prepara as ‘refeições’, sem trocadilhos. Na noite anterior Brenda envolvera-se por completo num manto negro bem grosso para proteger-se do sol forte
É chegada a hora de retornar a um lugar que por muito tempo ficara adormecido na mente de Raquel, mas jamais esquecido por ela ,e agora ela quer vingança. Uma vingança que com a ajuda de Julio Cesar vai ter um gosto mais saborosamente e mortal. Ruão ,cidadezinha no interior francês O manto da noite cobre toda a cidade, exceto por algumas lamparinas aqui e acolà. E dos becos escuros das casas saem morcegos negros que conforme vão se chegando ao chão vão se transformando em pessoas novamente.E ADIVINHA QUEM SÃO ELAS? Raquel ,Julio Cesar, Brenda e Marcus são os primeiros á saírem de um dos becos conforme os demais vão saindo ao encontro destes com seus olhos estreitos e vigilantes ao menor ruído que não for deles. –Raquel, o que quer que fa&ccedi
O dia amanheceu mas com tantas descargas de raiva e ressentimento parecia até que tinha anoitecido tamanha a névoa escura que cobria tudo. No castelo o clima era bem mais carregado já que a batalha de egos em francês e romeno deixava o clima bem mais interessante entre Raquel e Julio Cesar. Afinal com tantos anos de vida ,ou não, nas costas o que não faltara fora aprendizado ,em especial, de línguas ocultas ou não para fazê-lo. –Je n’ai pas souligné combien ilétait importante pour moi que tout le monde soit toé![eu não enfatizei o quão importante era para mim que todos morressem]-esbravejava Raquel com as mãos na cintura á andar de um lado para o outro em frente a Julio Cesar que só a olhava.de braços cruzados em frente ao peito ,e quando esta se calara ele disse: –Pentru m&atild
Miranda e Julio Cesar se amavam com fúria, dor e prazer, elementos básicos do ato carnal destes seres. Gritos e gemidos ecoavam pelos corredores do castelo junto de trovões secos que sacudiam a cidade. Julio Cesar pressionava com força Miranda contra o colchão, penetrando-a com vigor, enquanto lhe mordia e chupava o sangue frio das veias de seu pescoço de um lado a outro. Ele agarrou firmemente os pulsos dela, que se contorcia em gemidos, e levou-os para os lados de sua cabeça e lambeu o sangue que saiu dos lábios dela quando esta os mordera. Os lençóis emaranhados se enrolavam aos seus corpos que suavam frio, enquanto se viravam na cama deixando ali marcas de seu sangue e prazer.Pelas cortinas de musselina nas janelas, os raios abrilhantavam o ato dando um toque de sensualidade e terror a cena.
A madrugada já estava no seu fim o cheiro do orvalho já dançava pelo ar ao redor de Julio Cesar e Miranda que voltavam satisfeitos ao castelo. Só que estes não contavam com a surpresa que havia no quarto deles. Na cama, nus, abraçados e com um sorriso de satisfação encontravam-se Raquel e Marcus. E quando os olhos de Julio Cesar recaíram naqueles dois o brilho do diabo mostrou-se mais vivo do que fogo quando este rosnou: –Raquel, sua maldita! Ela não estava dormindo, pois antes mesmo de abrir os olhos já havia abrido um sorriso de vingança cumprida. Não muito diferente do sorriso que também brotou nos olhos e lábios de Marcus que ergueu-se bem satisfeito da cama. De Julio Cesar. –O que você pensa que fez?! Raquel gargalhou um - eu me vinguei. &nbs
A noite foi de festa ,menos para Raquel que manteve-se longe de todos até mesmo dos vários pescoços trazidos não só por Brenda mas pelos seus próprios ‘amigos’ na tentativa de anima-la mas não funcionara. Agora, mais do que antes queria vingança só que com uma diferença: também iria atacar onde mais dói. No momento com uma leve brisa marítima a lhe acarinhar o rosto, Raquel olhava desolada para onde deveria estar o corpo de Marcus, seu cheiro ao menos, mas não havia nenhuma coisa ou outra. –Marcus por que foi embora? O seu íntimo gritava: mate-a .Foi por culpa dela que ele foi embora. Mate-a. Seus olhos migraram direto para o lugar onde a ‘vagabunda’ estaria. Uma raiva insana apoderou-se de seu ser en