Elisa Valentin.São 8:00h da manhã.Antes de tudo, vamos ao fatos.Detesto dormir menos que 3:00 hrs por dia, eu ainda não dormir.Estou com fome. Exausta.Cansada.Detonada.E o pior de se lidar no momento.Aaron.O sol já havia surgido no horizonte já fez um tempinho, Gustavo pediu para Clara dormir em sua casa já que Aaron insistia que a mulher estava omitindo algo, por isso, para evitar um surtinho do Duckworth chefe Gustavo preferiu manter a mulher em sua casa até a tempestade se acalmar.Porém um pequeno lado meu investigador me diz que há algo de errado.Talvez eu concorde com o Duckworth chefe.Sabrina precisa voltar para casa com urgência, ela tá grávida.O filho da mãe do Aaron ainda queria que eu fosse pra casa, ele realmente não me conhece.Sabrina é minha amiga.Obvio que irei ajudar.Ele, Gustavo e Diogo conversavam entre si, Aaron já tinha olheiras bem marcadas, ele nem dormiu de tanta preocupação.Eu não consigo imaginar o que ele sente nesse momento, perder a mulher
A porta em tom escuro com detalhes em dourado é trancada pelo lado de fora, Jhonson guarda o objeto em seu bolso e respira fundo.-Eu vou matar essa garota.- sorrir de canto maliciosamente. -Se bem que seria um desperdício acabar com a vida de uma garota tão...Ele não formula sua frase a tempo, Dimitri agarra a gola da sua camisa com brutalidade o puxando para mais perto.Fixa o olhar nos olhos escuros que o encara com divertimento.-Não toque em um fio de cabelo dela, fui claro?- O homem ri descaradamente debochando da situação. -Seu problema não será mais com o Aaron e sim comigo.Dimitri o solta o dando as costas, o homem dá dois passos para trás e arrumando a gravata.O corredor é iluminado por pouca luz, há apenas uma lâmpada que fica no teto á frente do quarto em que Sabrina está.Em outro bolso, o homem retira uma foto quadriculada a encarando por alguns segundos.-Venture!- Dimitri se vira bruscamente encarando o retrato entre os dedos do homem. -Se eu me afundar, te levo ju
Aaron Duckworth.1 dia...2 dias...Dessa vez, tenho o tempo como inimigo.O tempo passa rápido...Com a pressão que eu recebi do meu pai mais cedo junto com o desespero da senhora Becker só estava me ferrando psicologicamente.Eu à entendo...-Aaron! Você precisa trazer a minha filha de volta.- ela suplicou desesperada. -Eu te imploro! Já perdi uma filha, não vou aceitar perder outra.Eu também perdi as minha filhas...Não deveria ter ido para à Russia.Sabrina me desobedeceu, lembro-me muito bem de ter pedido para que ela ficasse em casa e que se saísse fosse acompanhada.-Garota insolente.Viro a garrafa de whisky de uma só vez, por mais que eu tenha ingerido quase duas garrafas da bebida alcoólica, ainda estava sóbrio.Ou seja.Essa porra não está ajudando em nada.-Escute Aaron, o silêncio não é algo agradável no quesito sequestro, quando isso acontece...-Chega pai.Apoio a cabeça no encosto da poltrona passando a encarar o teto fixamente.Lembra da conversa que tive com o meu p
Sabrina Becker.Abro os olhos rapidamente, eu ainda não me acostumei e nem vou.É difícil você acordar em seu "quarto" ao mesmo que não é o bendito quarto do Duckworth.Isso está me deixando atormentada, acho que se eu estivesse em um galpão talvez o choque séria menor do que acordar no quarto em que eu normalmente durmo só que sem a presença do meu marido.Olha o que você tá pensando Sabrina.Coitado...Eu não imagino como ele possa está psicologicamente. A complexidade disso tudo é surreal.Primeiro: Meu sequestro foi no dia do aniversário do Aaron.Segundo: Era pra ser uma bela comemoração ao revelar o sexo das nossas filhas.Terceiro: Ele receberia a notícia de que séria pai.Tudo aconteceu ao contrário.Nada foi como eu planejei.Aaron deve estar desesperado.-Sabrina?Retiro de imediato o lençol que me conbria até o topo da cabeça, estreito os olhos com o cenho fechado ergo o tronco analisando o quarto.Não é possível.Eu tinha certeza! Eu escutei sua voz ou eu tô ficando maluc
Aaron Duckworth-Não demore muito, Duckworth.Eu não aceito receber ordens! E ter que fingir esse momento da "fragilidade" não combina nem um pouco comigo.-Estou chegando.- Tento responder o mais calmo possível escondendo meu fingimento. Eu estou a ponto de mandá-lo se foder.Elisa desliga finalmente desliga o telefone.A confissão do Venture também me intriga, saber que só participou de todo esse esquema por conta da Verônica é algo estranho, já que há relatos de que os dois não se davam muito bem mas mantinham as aparências pelo o nome da família.Passo a marcha do veículo para a quinta recebendo o olhar mortal da Elisa.-Se não se incomodar, gostaria de que diminuísse a velocidade, Duckworth.- Diz tranquila porém seus olhos castanhos demonstram outra coisa. -Admiro que ainda não tenha morrido.-Treino! Dirijo desde os 13 anos.- ela me olha incrédula. -Treinamentos para fugas em alta velocidade, adrenalina pura, é divertido.Diminuir a velocidade observando de canto seu corpo relax
No escritório, Aaron conversa com Dimitri tranquilamente.Se passava das 02:15 da madrugada, Gustavo já havia se retirado junto com Elisa e Diogo para uma verificação rápida de alguns objetos...-Como ela está?- questiona meio receoso sem deixar transparecer mas no fundo, havia medo e ansiedade pela a resposta do Venture.Dimitri desvia o olhar rapidamente, procurava as respostas certas que até então não vinham ó obrigando a falar a verdade.-Sabrina está sendo mantida em um quarto com acesso à banheiro, closet e uma grande cama.- diz transparecendo insegurança. -Ela sente sua falta, Aaron.Aaron estreita os olhos em desconfiança, isso não é normal. Desde quando sequestrados possuem mordomia?-Está perplexo, Dimitri.- indagou. -Sabe que isso não é normal, o que está acontecendo com a Becker?- Aaron manteve o olhar firme sobre o loiro que suspira.-Sabrina está sendo torturada psicologicamente.- Diz com pesar. -Eu não pude fazer nada... Aaron ajeita a postura na poltrona de couro já s
Dimitri voltou para a mansão sustentando o semblante frustrado, alisa os fios loiros para trás enquanto sobe as escadas silenciosamente."-05"Elisa havia feito Clara desmaiar, disse que a levaria para um galpão, talvez Aaron ainda quisesse falar com ela.Vozes masculinas são ouvidas ao lado oposto do corredor, o fazendo se questionar. Curioso, ele segue as vozes, seja lá quem for, parecia estar bastante irritado pelo tom.A porta estava aberta, inclinou-se um pouco a cabeça enxergando o interior do escritório vendo o homem de frente para Jhonson.-Que diabos...- Resmungou baixo ao se afastar silenciosamente.Isso não seria possível! Ou seria?Se afastou indo em direção ao quarto em que a loira está, dessa vez a porta não estava trancada.Ele abriu com cautela enfiando a cabeça pela brecha da porta.Ela ainda estava apagada.Ele entra fechando a porta por atrás de si, caminha cautelosamente até a loira analisando rapidamente seu corpo a barriga dela já era notável.-Então você está gr
Aaron Duckworth.-Fala Elisa.-Eu não acredito que você sequestrou o meu irmão, Duckworth!- Grita exasperada. -Cara! O meu irmão.- Repete.Não contive o sorriso ao imaginar a cara de desespero do Valentin ao ser jogado dentro de um carro escuro recebendo um capuz da mesma cor que impedisse sua visão.Por outro lado eu estava aliviado, tudo isso havia acabado ou aparentemente havia acabado.As palavras daquele homem não havia saido da minha cabeça."Ainda não acabou, Duckworth"Sabrina está em casa! É isso que importa.Ultrapasso o sinal vermelho desviando com sucesso de uma motocicleta.-Ouviu o que eu disse Aaron?-Claro! Eu precisava de um médico para ela.-O meu irmão Aaron?- desdenhou. -Ele estava trêmulo seu louco.Contenho a risada perversa, já tive vontade de fazer coisa bem pior do que um simples e falso sequestro.Um suporte médico muito bem organizado pelo meu pai foi montado em meu quarto para dar suporte a minha loira caso ela precisasse de algo.E eu precisava de um médic