Capítulo 29 Tão clichê, tão familiar, tão chato
Do lado de fora da base, Capivara e o resto do grupo buscaram pelo barracão onde eram estacionados os caminhões de transportes, grandes e de cores terrosas com lonas em cima para proteger o que quer que fosse transportado. Uma vez lá eles arrebeCapítulo 30 Prelúdio do Ragnarok A vários metros de distância do perímetro da base, Matheus dirigia um caminhão grande que conseguiu pegar fazendo ligação direta, e Laurus e Heitor sentavam-se na carroceria traseira do veículo,
Epílogo, ecos e consequências Abril se encerrou, deixando os incidentes dos Prelúdios dos Fogos do Fim para trás. Abel e Hannah se casaram numa cerimônia com ares de tradição oriental, com traços dos nipônicos (que eram a maioria da raça vulpina) e do país de origem dos pandas vermelhos. Pedro e Ana compareceram, assim como todo o resto do pessoal, e o lobisomem descobriu com prazer que Judy e Gerard haviam começado a namorar e já moravam juntos, o que era uma ótima notícia.
Notas do autorE cá estamos nós. O Submundo dos monstros, um mundo de pequenos crimes, de envolvimento sombrio e resultados terríveis. Talvez eu pudesse ter dado um ar de romance policial mais intenso, mais explícito e talvez esse fosse o foco, mas estamos falando de monstros. Estamos falando de um mundo que pertence a monstros e humanos e onde tecnologia, magia, genética e deuses existem. Onde fatores divinos e místicos se chocam com fatores terrenos, da ciência. Ambos os dois lados de uma moeda, que dita o equilíbrio. Enquanto uns dependem exclusivamente da ciência e de avanços de engenharia genética, outros confiam em poderes recém descobertos, em magia, correndo o risco de se auto destruírem devido aos extremos em que se envolvem.A idéia de um “submundo” era explorar, mesmo que na superfície, as Zona
Prévia de “O lobo e a gata” “Queda. Se depois tentasse explicar a sensação, Beattrice não saberia dizer como era cair, sentir-se flutuar, e então bater em queda livre, dentro do carro, e novamente flutuar, enquanto o veículo não encontrava obstáculo no penhasco, fosse árvore fosse espigão de rocha que projetava-se para fora do paredão. Beattrice apagou, depois de uma nova batida. Mas a queda continuou. Quanto tempo se passou, ela não saberia dizer. A chuva se tornara apenas um chuvisco ridículo, impossível de molhar muito mais além da superfície. Ela abri
Prólogo O alto prédio, austero em suas cores cinzentas e poucas janelas, largas o bastante para passarem por outdoors de cristal reflexivo, guardava dentro de si vários empresários, vendedores e todo tipo de empregado. Assistentes, secretários e secretárias, colarinhos brancos, azuis, faxineiros e faxineiras, um corpo de funcionários que trabalhavam tal como o povo myrmeko em suas colônias refeitas após a Ordem da Reabilitação. Lá dentro, a empresa emergen
Capítulo 0Usar uma identidade falsa não funciona, tente usar perfume Tarde da noite, o caís de entregas comerciais tinha pouco movimento. A cidade de Howlingtown era uma cidade costeira, e só havia duas praias, à esquerda (nordeste), e uma a direita (sudeste), e ao meio, leste, ficava o enorme Cais Barbatana de Ferro. Cheio da maior tecnologia submarina que se podia conseguir no sul do Ter
Capítulo 1 Uma visita sem segundas intenções, mas com terceiras intenções “Essas anotações tem tanta coisa...”, Pedro pensava, enquanto lia os cadernos de seu pai. Seus registros continham tudo sobre os mortos vivos dos Fossos e dos Ninhos. Comportamento, hábitos, alimentação, táticas, forma de agir, reação ante situações complexas, tudo. Até mesmo descrições detalhadas de como alguns haviam evo
Capítulo 2 Chuva, poucos clientes, uma ovelha nua, um crustáceo assassino, o que mais eu poderia querer? Pelo resto da tarde, até a noite, a fauna chorou. Judy primeiro ouviu o que o amigo tinha para contar, e depois explicou sua situação com a família, mas era difícil pois não parava de chorar. Foi preciso chamar um táxi para buscar o resto das coisas dela na casa onde morava, onde não podia mais morar pois a gar