Capítulo XVII

Arlissa

"A ignorância protege-nos de um sofrimento, mas nada é melhor do que saber e usar esse conhecimento."

Não saber as coisas cria dificuldades, e eu odeio isso. Principalmente ao lembrar-me da cena embaraçosa desta manhã. Não acredito que fiz aquela figura.

Mas agora não importa!

Vou aprender isso direitinho, especialmente se provoca as pessoas direta ou indiretamente.

Peguei no meu telemóvel dentro da bolsa e disquei o único número que podia esclarecer todas as minhas dúvidas.

— Oi, amor. — Pelo canto do olho, vi o Santa Cruz a prestar atenção, mas a fingir que não.

— Amor? — A linha ficou muda por alguns instantes. — O que é que estás a tramar?

— Preciso de falar contigo. — Ele suspirou.

— Agora?

— Sim, algum problema? — Ouvi o suspiro de uma mulher, e eu suspirei. O meu amigo é tão imbecil.

— Estou com uma... amiga. — Ele riu.

— Tens trinta minutos para estar na Empare ou... — Ele sabia muito bem ler nas entrelinhas. — Entendes muito bem.

— Ótimo. Adeus, querido. — Fing
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