Arlissa
Chegámos e eu fiquei igual a uma criança. Porra, o lugar é maravilhoso! As paredes e casas antigas, as lojas, a correria das pessoas... é tudo incrível demais. Este é mesmo o coração de Tânger. Uma mistura de antigo e moderno, tornando-se uma máquina do tempo para admirar os antepassados e os presentes. É maravilhoso, estou simplesmente sem palavras.Caminhámos a pé até ao mercado de Medina, e eu suspirei. Os mercados são de um colorido sem igual: a variedade dos seus produtos, os cheiros, a mistura de tonalidades, as vozes dos vendedores, a qualidade dos artigos… Um passeio sossegado pelas suas lojas fez com que a minha mente me transportasse a outras épocas longínquas.Comprei várias roupas típicas e comi coisas deliciosas, como azeitonas temperadas. Também comprei um vestido e azeite para a mamãe, junto com um óleo incrível, com cheiro de rosas, que eu amei. O mercado tem tudo o que eu nunca imaginei, e eu quase chorei com isso.Corri"Tudo brilha quando estamos felizes."Suspiro fundo com a água morna caindo sobre meu corpo. Esses dias têm sido incríveis, mas cansativos. Conhecer Tânger tem sido maravilhoso, e devo admitir: essas são as melhores férias que já tive.A ideia de vir para Marrocos veio do Aiden. Ele disse que tanto ele quanto a Arli sempre quiseram conhecer o continente africano, então todos topamos e viemos. E confesso que ver os olhos do moleque brilhando a cada descoberta era incrível, e ver a Arli do mesmo jeito era ainda melhor. É bom ver pessoas que gostamos felizes.Tânger é uma cidade linda, e Marrocos, um país maravilhoso. A África é um continente cheio de história e diversidade. Um dia, preciso conhecer cada um dos seus cinquenta e quatro países, porque, se Marrocos é assim, imagina os outros.Saio do banho renovado e me visto com uma roupa confortável antes de ir até a varanda. A vista do hotel é linda, especialmente à noite, quando o céu fica negro e a
Owen Santa Cruz " Tudo vem, tudo vai, independentemente da felicidade ou da dor, porque nada é eterno" — Quando tinha onze anos, ele me obrigou a ver como sexo doi, como é bruto e violento.- virou o rosto mas continuei fazendo carinho em seu cabelo. Minha Elsa sofreu tanto.- Ele me obrigou a ver quando o homem colocou seu.. na vagina dela e como nós duas gritamos com medo, ela sangrava e sofria, mas ele não parava, eles se divertiam e gostavam. Ele disse que homem é violento e não ama nada nem ninguém. Por isso nunca confiei em nenhum homem e sinto nojo de sexo penetrativo. - Arli, as coisas não são assim. Nem todos os homens são animais, nós amamos e nos importamos, sobretudo com a pessoa que a gente ama.- virei seu rosto e a fiz olhar para mim.- Nunca jamais ninguém vai tratar você assim, porque eu não vou permitir. Sexo é muito mais que penetrar o pênis na vaginas de uma mulher, sexo é intimidade pura, confiança, amor, segurança, sexo
Arlissa.Acordo renovada, uma nova e mais maldosa pessoa. Gosto quando durmo bem e acordo feliz. Saio das cobertas e vou direto para o banheiro. Faço minha higiene matinal e sigo para o box.Termino meu banho calmo e revigorante, vou até o guarda-roupa e escolho um conjunto preto. Visto-me, faço uma maquiagem básica e pego minha bolsa, colocando tudo o que preciso dentro antes de sair do quarto.— Bom dia, família.— Minha bebê! — Mamãe me apertou em seus braços, quase me sufocando.— Mamãe... não consigo respirar. — Ela afrouxou o abraço, e eu respirei fundo. — Ufa!— Obrigada pelos presentes, minha bebê.— Sempre às ordens, chefe. — Mamãe riu, e eu me sentei à mesa.Começamos a comer e, como esperado, mamãe logo pediu detalhes da viagem. Empolgados, contamos tudo e mostramos algumas fotos.Quando terminamos, Bruce saiu às pressas para buscar o Santa Cruz. O bebê não pode sair de casa sem
Owen Santa CruzSegredos destroem, por mais que seja para proteger a pessoa amadaE.SMas o que aconteceu aqui?Essa é a pergunta que não sai da minha cabeça há horas. Arlissa jamais agiu assim com alguém. Por mais que não gostasse da pessoa ou não se sentisse bem na presença dela, ela sempre manteve a compostura. A única exceção era Elionor, com quem ela simplesmente não falava. Mas no trabalho, Arlissa engolia todos, independentemente do que fizessem para a chatear.Com Aylan, no entanto, foi diferente. Logo de cara, ela recuou, e seus olhos demonstravam um leve medo, principalmente quando ele se dirigiu diretamente a ela. Eu simplesmente não consigo entender.E o mais impressionante: Arlissa e Aiden são parecidos com ele, principalmente os olhos azuis. Sempre pensei que tinham herdado isso do pai, mas agora vejo que não. Porém, isso não faz sentido. Eles não têm mais irmãos ou tios. A mãe é filha única, e o pai… toda a família dele morreu num tiroteio.Peguei o telefone e disquei.
Arlissa " Algumas pessoas pensam que as coisas materiaisDefinem o que elas são por dentro" - Atenção gente! - O tal leão gritou e todos pararam para olhar para nós.- Essa é a Arlissa é a mulher do Owenzinho, quem mexer com ela morre.- todos assobiaram e eu corei, não pude evitar.Depois de gritar ele nos desceu da mesa e voltamos para o lado do Owen que sorria feito criança com doce.- Cuida da mina gostosa Owenzinho.- Os dois fizeram uma espécie de toque.- Eu e ele não temos nada.- cruzei os braços empurrada e eles riram.- Ah têm sim - pelo visto aqui ninguém me daria ouvidos.Owen nos levou para a mesa perto da barraca de comida e sentamos.- Aqui vivem várias pessoas, americanos, brasileiros, angolanos. Muitas pessoas, com muitas culturas e hábitos diferentes que fazem esse lugar brilhar.- Como conheceste aqui? - Em um passeio com o Arthur, a gente precisava de um lugar calmo para beber e viemos parar aqui. Eles se tornaram nossos amigos quase família.- eu sorri.Fiquei espa
Arlissa Anos atrás"É mais fácil esquecer o que te faz feliz do que o que te faz sofrer."— Ainda não aprendeu direito. — Ele rosnou e cuspiu no chão.— Me deixa experimentar nela.— Não. Isso é demais, minha esposa e meus filhos notariam na hora. — Seu olhar pousou em mim, carregado de nojo, e eu me encolhi.— Não precisa ser especificamente lá. — O outro sorriu, e um arrepio gelado percorreu minha espinha.Houve um silêncio pesado antes da resposta.— Desde que ninguém perceba, faça o que quiser.O olhar que me lançou foi o último antes de se virar e sair. Meu corpo inteiro ficou tenso. O homem se aproximou, desfazendo-se das próprias roupas, enquanto eu tentava me encolher no colchão, prendendo a respiração.— Vamos nos divertir, gracinha.Eu já tinha visto acontecer antes. Sabia como começava, como terminava. Mas uma coisa era testemunhar. Outra, era estar ali.O primeiro toque me paralisou. A dor veio em ondas, rasgando tudo por dentro, enquanto eu me agarrava a um único pensame
Arlissa Baixei a minha mão até abrir seu cinto e penetrar dentro da sua boxer, apertei o membro duro e rígido como uma pedra e pela primeira vez eu sente vontade de te-lo em mim, separando e prenxendo a minha carne nos tornando um.Apertei de novo e teve vontade de ter tudo isso na minha boca e dar prazer a ele com minhas mãos e língua. Abaixei e fiquei de frente a algo que nunca imaginei não ter repulsa ou medo, pelo contrário.- Arlissa.- ele gemeu e morde o lábio.Eu nunca tinha feito isso, mas com ele eu queria experimentar, queria fazer por vontade própria, queria prová-lo com minha boca. Movimentei minha língua por toda sua extensão e fiquei feliz ao ouvi-lo gemer e deixar cair a sua postura de homem dono do autocontrole e poder. Percorre todo membro com minha língua antes de colocá-lo com vontade e Owen gemeu agarrando meus cabelos.Chupei-o todo, mas como não cabia usei minha mãos para massagear a base e me ajudar com meus movimentos.- Droga Arli.. puta
ArlissaConversamos bastante e interagimos muito bem uns com os outros, principalmente quando Vitória chegou e começou a contar histórias sobre todos eles, nos fazendo cair na risada enquanto eles ficavam vermelhos de vergonha. Foi divertido ouvir como eram sapecas e trapalhões na infância, mas quem mais sofreu foram Dylan, Dafne e Iana, já que tinham duas pessoas para envergonhá-los, enquanto Owen tinha apenas uma.Dafne colocou música para acabar com a vergonha e obrigou todos a dançarem, até mesmo a avó. Dançamos como loucos bêbados em uma festa e nos divertimos com isso. Era bom. Para além de Elionor, era ótimo ver que a família de Owen gosta de mim e não demonstra um ódio mortal pela minha linda pessoa.Quando deu onze da noite, todos se espalharam, e Owen me levou para fora da casa. Passamos por um bonito jardim até chegarmos a uma casinha de madeira.— Aqui é meu pequeno santuário. — Ele abriu a porta e ligou as luzes, revelando um lindo estúdio de desenho.Era tudo bonito, com