Mundo de ficçãoIniciar sessão
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Capítulo XLVIII
Arlissa Anos atrás"É mais fácil esquecer o que te faz feliz do que o que te faz sofrer."— Ainda não aprendeu direito. — Ele rosnou e cuspiu no chão.— Me deixa experimentar nela.— Não. Isso é demais, minha esposa e meus filhos notariam na hora. — Seu olhar pousou em mim, carregado de nojo, e eu me encolhi.— Não precisa ser especificamente lá. — O outro sorriu, e um arrepio gelado percorreu minha espinha.Houve um silêncio pesado antes da resposta.— Desde que ninguém perceba, faça o que quiser.O olhar que me lançou foi o último antes de se virar e sair. Meu corpo inteiro ficou tenso. O homem se aproximou, desfazendo-se das próprias roupas, enquanto eu tentava me encolher no colchão, prendendo a respiração.— Vamos nos divertir, gracinha.Eu já tinha visto acontecer antes. Sabia como começava, como terminava. Mas uma coisa era testemunhar. Outra, era estar ali.O primeiro toque me paralisou. A dor veio em ondas, rasgando tudo por dentro, enquanto eu me agarrava a um único pensame
Capítulo XLIX
Arlissa Baixei a minha mão até abrir seu cinto e penetrar dentro da sua boxer, apertei o membro duro e rígido como uma pedra e pela primeira vez eu sente vontade de te-lo em mim, separando e prenxendo a minha carne nos tornando um.Apertei de novo e teve vontade de ter tudo isso na minha boca e dar prazer a ele com minhas mãos e língua. Abaixei e fiquei de frente a algo que nunca imaginei não ter repulsa ou medo, pelo contrário.- Arlissa.- ele gemeu e morde o lábio.Eu nunca tinha feito isso, mas com ele eu queria experimentar, queria fazer por vontade própria, queria prová-lo com minha boca. Movimentei minha língua por toda sua extensão e fiquei feliz ao ouvi-lo gemer e deixar cair a sua postura de homem dono do autocontrole e poder. Percorre todo membro com minha língua antes de colocá-lo com vontade e Owen gemeu agarrando meus cabelos.Chupei-o todo, mas como não cabia usei minha mãos para massagear a base e me ajudar com meus movimentos.- Droga Arli.. puta
Capítulo L
ArlissaConversamos bastante e interagimos muito bem uns com os outros, principalmente quando Vitória chegou e começou a contar histórias sobre todos eles, nos fazendo cair na risada enquanto eles ficavam vermelhos de vergonha. Foi divertido ouvir como eram sapecas e trapalhões na infância, mas quem mais sofreu foram Dylan, Dafne e Iana, já que tinham duas pessoas para envergonhá-los, enquanto Owen tinha apenas uma.Dafne colocou música para acabar com a vergonha e obrigou todos a dançarem, até mesmo a avó. Dançamos como loucos bêbados em uma festa e nos divertimos com isso. Era bom. Para além de Elionor, era ótimo ver que a família de Owen gosta de mim e não demonstra um ódio mortal pela minha linda pessoa.Quando deu onze da noite, todos se espalharam, e Owen me levou para fora da casa. Passamos por um bonito jardim até chegarmos a uma casinha de madeira.— Aqui é meu pequeno santuário. — Ele abriu a porta e ligou as luzes, revelando um lindo estúdio de desenho.Era tudo bonito, com
Capítulo LI
Arlissa E eu sei que um anjo foi enviadoApenas para mimE eu sei que eu devia Estar onde estouE eu vou estarBem ao seu lado esta noite - What are words" Que felicidade plena era essa, que preenchia meu coração e transbordava para fora em lágrimas silenciosas de alegria? Eu estava exatamente onde deveria estar e com quem deveria estar.Owen me fazia tão feliz, com gestos simples, mas profundamente significativos. Ele me levou para jantar no meu lugar preferido no mundo, com minhas comidas favoritas para acompanhar. Ele se importava, se dedicava e me amava plenamente, mesmo com minhas partes quebradas – aquelas que ele mal conhecia. Ainda assim, ele me amava. E agora, dedicava essa música a mim, somente a mim.— Eu te amo.As palavras escaparam antes que eu pudesse contê-las, e Owen parou de dançar no mesmo instante.Eu não queria segurá-las. Eu queria que ele soubesse, que compreendesse que ele era responsável por essa Arlissa que eu nem imaginava que exi
Capítulo LII
Owen Santa Cruz " É nas lembranças que tiramos o melhor e o pior de nós, mas somos nós que escolhemos o que realmente somos e que lembranças nos apegar, se bem que... " Por que as pessoas querem tanto machucá-la? Por que as coisas sempre voltam para feri-la? Ela estava bem, estava feliz. Não se machucava mais. Em vez disso, ouvia música e se acalmava. Mas as pessoas ferem quando pensam tanto na própria dor e esquecem a dos outros.Arlissa já ficou abalada só com isso… imagine se soubesse toda a verdade. Isso sim a destruiria. Arli é forte, mas há momentos em que sua muralha cai—e, quando isso acontece, ela desmorona de forma avassaladora.Limpei seus machucados, que eram um pouco mais profundos, e apliquei bálsamo neles. Deixei-a dormir e saí do quarto. Aprendi a fazer as pessoas dormirem pressionando suavemente alguns pontos do pescoço e das costas, graças a um dos retiros malucos que minha avó me obrigou a frequentar.Arrumei as coisas no lugar e suspirei, jogando-me no sofá. Arl
Capítulo LIII
ArlissaZapiei todos os canais e não encontro nada de bom para assistir. Não sei quando foi que até a TV virou uma grande merda. Mudei de posição no sofá, mas meu humor continuou o mesmo. Ficar em casa em pleno domingo é um saco.Senti lambidas no meu pulso e olhei para baixo. Mudei de posição para pegar meu cachorro no colo.— Também está entediado, hein? — Acariciei sua cabeça, e ele abanou o rabo. Eu adoro meu cachorro. Ele foi meu melhor amigo e confidente em muitos momentos, bons e ruins.Bufei e desliguei a TV. Essa porcaria não tem nada que preste. Peguei meu computador, um balde de pipoca e coloquei Pretty Little Liars. Amo essa série, ela é incrível. Coloquei a pipoca sobre Pain e nós dois ficamos assistindo juntos. Quando minha bexiga não aguentou mais, corri para o banheiro e voltei rapidinho para o sofá. Pain é tão viciado quanto eu nessas séries. Ele é mesmo o melhor amigo do homem.A porta se abriu, mas eu nem me dei ao trabalho de olhar.— Boa tarde para você também, fi
Capítulo LIV
ArlissaTer a chance de experimentar uma felicidade diferente da que conhecia é a melhor parte desses meses que passaram. Namorar tem vantagens e desvantagens, mas até com as desvantagens a gente brincou e dançou. Meu relacionamento com Owen não podia ser mais perfeito e com mais xingamentos. A gente se xinga sempre e gosta disso. É uma paz sem igual. Quando a gente não se xinga, é porque não estamos bem um com o outro.A gente tem os planos mais loucos, mas nunca os cumprimos, o que torna tudo ainda mais incrível. Como na vez em que passeamos no parque depois de um piquenique que deveria ser um almoço no restaurante. Ou quando saímos para correr na chuva no dia em que tínhamos combinado de jogar e ficar em casa. Com Owen, aprendi a não planejar nada.Suspirei fundo e acariciei o anel da Sasha e os meus colares, que estão sempre comigo. Hoje é o dia de entregar as joias aos Al Sharet, e eu não estou nada confortável com isso. Ainda não gosto daquele homem. Para me distrair, peguei meu
Capítulo Lv
Owen Santa CruzPara variar, minha irmã escolheu um terno cinza, mas, mesmo assim, eu odeio tanto essas coisas amaldiçoadas que chega a doer. Desço as escadas e vejo todos me esperando.— Vamos logo. Quanto mais rápido a gente for, mais rápido eu tiro essa coisa.— Quanto ódio por algo tão banal. — Fuzilei minha irmã com o olhar, e ela sorriu, triunfante.Minha irmã tem o dom de fazer as pessoas usarem o que ela quer, tanto que Iana nem resmungou do vestido e da maquiagem que está usando. Saímos de casa, e eu parei no meio do caminho ao ver Bruce vestindo um terno preto.— Como é que... O quê...? Por quê?— Tua irmã é um pequeno demônio. — Olhei para ela, que deu de ombros.— A partir do momento em que ele tornou a Iana sua "protegida", tornou-se da família e, consequentemente, minha responsabilidade.Minha irmã tem uma capacidade incrível de tomar responsabilidades para si, sobretudo se envolvem roupas e moda.— Boa sorte aí. — Bruce murmurou algo que não entendi, e subimos no carro.
Último capítulo