Olá, querido(a) leitor(a)! Sinta-se à vontade para deixar sua opinião e sugestões, elas serão levadas em consideração e me incentivam a continuar^^
Christine No fim, acabei aceitando encontrar com minha suposta prima. E depois de pensar bastante, conclui que, talvez, ela fosse a pessoa mais adequada para ficar com as coisas que encontrei no baú da minha avó, mas como ainda estava incerta sobre suas intenções, levei apenas um dos diários e alguns rascunhos feitos por Diono. Para a minha surpresa, quando estava prestes a sair, Ellie começou a chorar, querendo ir comigo. Era a primeira vez que ele fazia aquilo, então, acabei levando-o comigo, sabendo que não passamos tanto tempo juntos quanto eu gostaria, além disso, meu filho tinha algum tipo de sexto sentido. Nos encontramos em um café local, coloquei minha bolsa na cadeira ao lado, e sentei de frente para ela, ainda com meu pequeno grudado em mim. – Un bambino, ma che bello! Ela exclamou caindo de amores por ele imediatamente, ou foi o que pareceu. – É seu filho? – Sim, se chama Ellie… – Expliquei para ela, depois, me atentei a ele, ajudando-o a se virar para olhá-la. – Ess
Wolfgang O inevitável havia chegado, não havia fuga. Um casamento naquelas condições parecia extremamente incerto, e eu só conseguia pensar que, com certeza, estava tomando uma decisão errada, poderia até considerar a pior da minha vida se não fosse pela infinidade de outras decisões que só me fuder*m nos últimos anos. Christine esteve nos meus sonhos na noite passada, sorridente enquanto assinava seu nome ao lado do meu durante nossa cerimônia simples, e em cartório. Estávamos numa situação complicada naquela época, então só tivemos uma festa de casamento meses depois. O vestido branco que ela usava ainda estava vívido em minha mente, fazia parte de uma coleção luxuosa, e havia sido presente de uma amiga. Enquanto me vestia, a porta do quarto se abriu às minhas costas, e o espelho refletiu a imagem da minha irmã. Arqueei uma sobrancelha, questionando silenciosamente o porquê de sua invasão, e como resposta, a vi cruzando os braços em frente ao peito, retribuindo meu olhar com a me
O tempo passou e quando percebi, já era a data do aniversário de Ellie. Chegamos à mansão dos Ludwin no finalzinho da tarde, e toda a arrumação já estava arranjada, aquela era a minha única solicitação: que começassem o evento cedo, para que ele pudesse aproveitar bastante, pois, dormia cedo. E para a minha surpresa, quem nos recepcionou dessa vez foi meu ex-sogro, foi a primeira vez que tivemos uma conversa adequada, ou quase isso. – Ellie está crescendo bem… – Ele comentou, pegando meu filho em seus braços, encarando-o com aquele olhar analítico, mas parecia satisfeito. – Sim, ele raramente fica doente! Respondi orgulhosa. – Eu sabia que você era uma mãe excelente assim que a vi… – Axel elogiou de repente, desviando sua atenção para mim. Suas palavras me surpreenderam, ainda mais porque não esperava ouvir um elogio tão específico vindo de um homem que, à primeira vista, julguei ser machista. – Espero que fique mais frequente nessa casa… – Ele continuou, motivado pelo meu silê
Após o evento que acabou se tornando o aniversário de Ellie, as coisas estavam estranhamente calmas. Tanto que baixei a guarda, ao ponto de permitir contato direto entre ele e sua família paterna. Além disso, eu estava fazendo um esforço genuíno para me aproximar de Gisela, pelo bem de nossos filhos, principalmente depois que Ellie começou a perguntar pelo irmãozinho com frequência. Naquela manhã, nós os visitaríamos. Comprei uma cesta de guloseimas saudáveis para a barriguda, Ellie quem havia escolhido, sugerindo que o irmãozinho gostaria de maçãs, ele gostava, então pensava que era o mesmo para todo mundo, o que era muito fofo. Wolfgang sugeriu me buscar, mas não aceitei, depois da recaída, ou melhor, dizendo “mergulho de cabeça” que tivemos, achei mais seguro para nós dois, nos manter afastados, pois agora ele estava casado, e nem sei onde estava com a cabeça em aceitar dormir com ele depois de tudo o que aconteceu. Quando cheguei ao apartamento deles, absurdamente grande para um
Primeiramente, gostarei de agradecer a todos que leram e deixaram seus comentário, tive palpitações de felicidade lendo cada um deles. Eu realmente sinto muito por nunca ter respondido, a verdade é que eu nunca os vi antes, por algum motivo não recebo informações sobre a opinião de vocês, a menos que apareça na própria página do site (não no app), mas agora que sei, prometo que não deixarei de ler nenhum. Inclusive, Mirlene Melo, estão ai mais alguns capítulos, espero que goste^^ Em segundo lugar, não quero dar disculpas, mas preciso de um tempo considerável na preparação de cada capítulo, às vezes, até edito novamente, então por favor, tenham paciencia.
– Do que estão falando? Perguntei enquanto me aproximava, pronta para separar uma briga caso chegasse a isso. – È Wolfgang, fala pra ela do que você está me acusando… – Joshua retrucou num misto de indignação e divertimento. Foi nesse momento que, abruptamente, meu ex-marido agarrou o outro homem pelo colarinho, erguendo um punho fechado em seguida, estava prestes a socar o rosto alheio em cheio, e com certeza, teria o feito se eu não tivesse interferido, agarrando-o pelas costas. – Wolfgang, se acalma… – Pedi sentindo minha voz soando trêmula, a verdade era que eu estava com medo de tentar ajudar e acabar sendo golpeada. – Seu filho está prestes a nascer, você quer estar numa delegacia nesse momento? Ouvi sua respiração desacelerando um pouco depois de ouvir minhas palavras, e após o que pareceu uma eternidade, enfim, soltou o irmão, ainda encarando-o muito irritado. Eu ainda estava com o corpo colado ao dele, agarrando-o trêmula, quando um médico irrompeu pelas portas brancas d
Christine O irmãozinho de Ellie recebeu o nome de Emil Wolfgang, e pelo pouco alemão que eu conhecia, significava algo relacionado à rivalidade. Que ridículo, ela havia conseguido a façanha de me provocar até mesmo ao escolher o nome do filho. Porém, depois que ele nasceu, percebi uma coisa: Wolfgang havia seguido em frente, e eu precisava fazer o mesmo, ou acabaria retornando à estaca zero, em inércia, apenas esperando por ele. Devido a isso, cheguei à conclusão que me enfiar no trabalho era a melhor opção. Quando cheguei ao escritório naquela manhã, encontrei Richard me esperando, aparentemente, havia acabado de retornar de sua viagem de negócios cheio de ideias para a nova agenda bio-sustentável. – Acredite, as ideias realmente fluem em Paris… – Ele contou todo animado, gesticulando enquanto mostrava o monte de anotações que havia feito a mão. – Bela letra! Elogiei, conseguindo entrar na lógica de cada palavra escrita ali. – Eu trouxe café… – Richard continuou, seu sorriso
– E então, o que eu faço? Perguntei ofegante, não conseguindo esconder a preocupação. – A proposta é tentadora, mas tem muita coisa em jogo. – Colocando em prós e contras, sim, há muito retorno prejudicial… – Carlota respondeu, um pouco menos ofegante. – Em contrapartida, os acionistas tradicionais ficariam bem satisfeitos, Gisela talvez até te deixe em paz, então seria útil para ambos, mas, a questão é: você confia nele? Fiz uma pausa, apoiando as mãos nos joelhos, não conseguia mais correr. Eu mesma havia sugerido aquela pequena maratona, mas percebi na primeira volta que estava sedentária demais para acomphná-la. – Trocamos alguns segredos, e eu chequei: se essa história se espalhar, ele vai se prejudicar porque a família tem um histórico de preconceito… – Expliquei enquanto abria minha garrafinha d'água. – Eu mesma vou preparar os documentos do acordo! Ela exclamou prontamente, esboçando sua melhor expressão de advogada séria. De repente, notei algo que não havia visto a