Capítulo 161
Desde que não era mais obrigada a praticar a caligrafia com o João, eu mal pegava numa caneta. Embora não fosse mais tão jovem, meu comportamento lembrava o de uma criança na escola: se havia uma oportunidade de evitar o esforço, eu não hesitava.

— Não tem problema, escreva sem medo. O que sair está ótimo. — João me encorajou, estendendo a caneta em minha direção mais uma vez.

Diante disso, não tive outra escolha a não ser aceitar.

Eu já havia segurado aquela caneta antes, mas no instante em que a peguei dessa vez, ela pareceu muito mais pesada. Talvez fosse por estar mergulhada em tinta, ou talvez fosse o olhar cheio de expectativa de João.

Ele esperava que eu ainda fosse capaz de escrever como antes, que eu ainda tivesse no meu coração e na minha mente apenas o Sebastião. Assim, eu continuaria sendo a menina da família Martins.

Com a mão trêmula, comecei a escrever, mas, apesar dos meus esforços, as letras saíam desiguais, sem firmeza.

Eu sabia que João não estava interessado na bele
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