Era Laura, a assistente do escritório.Ela contou que no dia passado, após o expediente, foi com amigos para um bar nas proximidades. De repente, a música parou, as luzes se acenderam e uma equipe de policiais entrou.Inicialmente, pensaram que era uma verificação de rotina relacionada a jogos ilegais, drogas ou questões de segurança contra incêndios. Porém, viram uma multidão se formando perto de uma sala privada e Laura se aproximou para ver o que estava acontecendo. Testemunhou os policiais escoltando uma mulher bêbada para fora.As pessoas ao redor comentaram que ela estava bêbada e tinha sido vítima de algum tipo de abuso.A mulher estava com a cabeça baixa, o cabelo cobria seu rosto, e ela estava envolta em roupas, tornando difícil identificar ela. No entanto, Laura reconheceu suas roupas.Noi dia passado, Sarah causou confusão no Grupo Dias e estava vestindo a mesma roupa...Larissa ficou surpresa.Embora ela estivesse irritada com o comportamento inexplicável e problemático de
Larissa empurrou duas das fotos para frente.- Estas duas pessoas me parecem familiares. Ontem à noite, quando saí do trabalho, elas me abordaram na rua, perguntando se o Edifício Avenida estava por perto. Os dois policiais não demonstraram reação, mas mostraram uma foto em que os dois homens abordavam Larissa para pedir informação.- Eles só estavam pedindo informação? - Perguntou a policial.- Sim. - Concordou Larissa.- Se fosse apenas uma pergunta, por que vocês estavam evitando as câmeras de vigilância? - Evitar as câmeras? - Larissa ficou surpresa. - Eu não estava evitando. Eu estava indo para o metrô e eles me abordaram naquela esquina. Não é um lugar isolado, está a apenas alguns metros da avenida principal. Os policiais ficaram em silêncio.- Se estivéssemos tentando evitar as câmeras, elas não teriam nos registrado, certo? Está tudo aí nas filmagens. - Continuou Larissa, apertando os lábios. - Embora tenham registrado, as imagens não estão claras. Vocês parecem estar evit
Luiz ouviu tudo isso e olhou para Larissa com uma expressão complexa, pensando se deveria ou não acreditar nela.Larissa prendeu a respiração e explicou claramente: - Srta. Sarah, suas acusações estão todas baseadas no pressuposto de que tenho ressentimento contra você por causa de Walter. No entanto, eu e Walter terminamos oficialmente há mais de seis meses. Nunca tive a intenção de voltar com ele, nem no passado, nem agora, nem no futuro. Com base nesses três pontos, não há motivo para eu te considerar uma concorrente amorosa. Quando Walter e Jéssica entraram na delegacia, ouviram as palavras decididas e sem margem para dúvidas de Larissa. Ele parou e olhou para ela com um olhar profundo e sombrio.Eles estavam exatamente nos extremos opostos do corredor. Larissa olhou além de Sarah e Luiz, e viu Walter. Seus olhares se encontraram, e o coração dela deu um salto.Mas Larissa não deixou transparecer seu desconforto e continuou: - Além disso, o Grupo Z apenas adiou a assinatura do c
- Não fui eu. - Larissa nem conseguia contar quantas vezes havia dito essas três palavras no curto período de uma hora. - Eu não fiz isso, também não faria... Se eu quisesse fazer algo assim, não deixaria tantas pistas para a polícia me encontrar. A segunda parte da frase fez com que a expressão fria de Walter se transformasse em um leve resmungo.Larissa não sabia se esse som indicava confiança ou desconfiança. Ela prendeu o cinto de segurança novamente, mas não tinha esperanças de convencer ele a acreditar nela.Ela enviou uma mensagem para Milena. “Milena, você tem um tempo mais tarde? Eu tive alguns problemas, podemos conversar por telefone.” Milena ainda não havia respondido.Walter instruiu Jéssica a dirigir, e perguntou indiferente: - Os pais de Sarah já sabem disso? - Sim, já sabem, mas eles estão de férias na Nova Zelândia e ainda levará um tempo para voltarem, então eles deixaram tudo nas mãos do Sr. Luiz. - Respondeu Jéssica.Larissa ainda queria saber todos os detalhes
Sentindo o calor intenso do homem, Milena se agarrou ao chão com os dedos dos pés, suprimindo a voz enquanto empurrava ele. - Não seja bobo... É um assunto da Lari. - O que aconteceu com a secretária Larissa de novo? - Perguntou Yuri, despreocupado, se inclinando para baixar a gola da camisa dela com a boca, beijando seu pescoço. - Ela não foi para o Grupo Dias na Cidade X? Como ela pode causar problemas? A pele fina do pescoço de Milena se arrepiou com os lábios molhados dele e ela não pôde conter os arrepios. Com as mãos no peito dele, perguntava: - Quanto você sabe sobre a família Nunes da Cidade R? - O tio e a tia do Luiz? - Sim. - Lembro que eles têm apenas uma filha, certo? Eles tratam a filha tardia como se fosse a menina dos sonhos deles. Recentemente, ela estava trabalhando em um projeto sob Walter. - Respondeu Yuri, sem muita preocupação. Ele então levantou os olhos e presumiu. - Então, o caso em que a secretária Larissa se envolveu desta vez é com a família Nunes? Mi
A secretária abaixou a cabeça e entregou a sacola para ele. - Sr. Yuri. - Obrigada, você trabalhou duro. No próximo ano vou aumentar seu salário. - Disse Yuri, pegando a sacola e fechando a porta.A sala de estar estava apenas iluminada pelos círculos de luz do teto, meio escuro, meio claro. Yuri achou a bolsa de Milena jogada no sofá.Ela costumava levar documentos para casa e normalmente os colocava no escritório dentro do cofre, mas naquele dia, assim que entrou, foi surpreendida com um beijo, e as roupas foram tiradas no caminho, então ela nem se lembrou da bolsa.Yuri olhou para o segundo andar por um momento, não havia ninguém, então abriu a bolsa de Milena e encontrou uma caixa de remédios dentro.Ao tirar as cartelas de comprimidos de alumínio, ela viu que duas fileiras já haviam sido consumidas.Impressionante, ele se esforçou tanto, enquanto ela comia contraceptivos todos os dias.Ele pegou os comprimidos da sacola, também retirou duas fileiras, verificou se estavam idêntic
Larissa não queria começar uma briga sem sentido, então disse antes de encerrar a ligação. - Obrigada pelo aviso, estou ciente da situação. Já está tarde, vá descansar. Com isso, ela desligou a chamada de imediato. Mas no segundo seguinte, Walter puxou ela para fora da porta e pressionou ela contra a parede!Por instinto, Larissa colocou as mãos no peito dele. - Walter! Com uma mão apoiada na parede e a outra segurando seu queixo, Walter exalava uma aura dominadora. - Vocês sempre falam sobre isso? Nunca te ajudei antes? Na Mansão da família Limas não te ajudei? Em Vida como um Sonho não te ajudei? Com o coração artificial de sua mãe, não te ajudei? Larissa virou o rosto para evitar seu olhar.- Foi o Sr. Luiz quem disse isso. Sr. Walter, qual é o seu problema? Se tem alguma insatisfação, vá falar com o Sr. Luiz, o que isso tem a ver comigo? Walter não respondeu, apenas continuou olhando nos olhos dela. - Quando você estava sendo perseguida por dívidas, eu não te ajudei? Laris
- Eu acabei de acordar e vi essas fotos enviadas por alguém para mim. - Larissa acabou de acordar e, sua voz rouca, ela estava um pouco assustada agora.Aquelas fotos eram como uma batata quente, porque pareciam muito com ela contratando alguém para intimidar Sarah e depois a outra parte enviou as fotos para ela confirmar.Ela segurava o celular, tremendo de medo.Era um sentimento de medo como “um cego cavalgando um cavalo cego, se aproximando de um lago profundo na calada da noite”.Mas apesar de estar com medo, ela não estava completamente em pânico e olhou novamente para o horário das mensagens. - Elas foram enviadas às quatro da manhã, eu tentei ligar de volta, mas o número estava desligado. Milena focou no ponto crucial. - Não é um número de telefone virtual? Nem é um número falso? É um número de celular normal?Larissa apertou os lábios. - Sim, é um número normal, com origem na Cidade S. - Isso é muito delicado. - Milena torceu a tampa da garrafa de água mineral. - Envie o