Larissa não queria começar uma briga sem sentido, então disse antes de encerrar a ligação. - Obrigada pelo aviso, estou ciente da situação. Já está tarde, vá descansar. Com isso, ela desligou a chamada de imediato. Mas no segundo seguinte, Walter puxou ela para fora da porta e pressionou ela contra a parede!Por instinto, Larissa colocou as mãos no peito dele. - Walter! Com uma mão apoiada na parede e a outra segurando seu queixo, Walter exalava uma aura dominadora. - Vocês sempre falam sobre isso? Nunca te ajudei antes? Na Mansão da família Limas não te ajudei? Em Vida como um Sonho não te ajudei? Com o coração artificial de sua mãe, não te ajudei? Larissa virou o rosto para evitar seu olhar.- Foi o Sr. Luiz quem disse isso. Sr. Walter, qual é o seu problema? Se tem alguma insatisfação, vá falar com o Sr. Luiz, o que isso tem a ver comigo? Walter não respondeu, apenas continuou olhando nos olhos dela. - Quando você estava sendo perseguida por dívidas, eu não te ajudei? Laris
- Eu acabei de acordar e vi essas fotos enviadas por alguém para mim. - Larissa acabou de acordar e, sua voz rouca, ela estava um pouco assustada agora.Aquelas fotos eram como uma batata quente, porque pareciam muito com ela contratando alguém para intimidar Sarah e depois a outra parte enviou as fotos para ela confirmar.Ela segurava o celular, tremendo de medo.Era um sentimento de medo como “um cego cavalgando um cavalo cego, se aproximando de um lago profundo na calada da noite”.Mas apesar de estar com medo, ela não estava completamente em pânico e olhou novamente para o horário das mensagens. - Elas foram enviadas às quatro da manhã, eu tentei ligar de volta, mas o número estava desligado. Milena focou no ponto crucial. - Não é um número de telefone virtual? Nem é um número falso? É um número de celular normal?Larissa apertou os lábios. - Sim, é um número normal, com origem na Cidade S. - Isso é muito delicado. - Milena torceu a tampa da garrafa de água mineral. - Envie o
Larissa chegou à delegacia, mas dessa vez não foi levada para o escritório para ser interrogada. Em vez disso, foi conduzida para uma sala de interrogatório com um aviso de fundo azul e letras brancas, que dizia “A verdade liberta, a mentira compactua”. Larissa se sentou nas cadeiras em frente a dois policiais, sentindo a pressão imponente ao seu redor. Ela apertou os lábios e disse: - Eu não conheço esses homens, muito menos ordenei eles. Eles estão tentando me incriminar ou estão fabricando acusações contra mim. O policial do sexo masculino então mostrou as fotos dos dois homens que pediram orientações a ela. - Eles afirmam que estavam confirmando a aparência de Sarah com você naquele momento. Larissa achou isso absurdo. - Eles estão mentindo! Eles só estavam pedindo direções naquele momento. - Encontramos trinta mil reais em dinheiro na bolsa deles, eles dizem que você deu pessoalmente a eles, e as impressões digitais correspondem às suas. - Continuou o policial.Larissa se r
Larissa achou tudo isso ridículo e perguntou a Milena: - Instigar alguém a cometer estupro, e ainda mais de duas pessoas, mesmo que não tenha sido consumado, deve render uma pena pesada, certo? - Se houver provas concretas, de três a dez anos. - Respondeu Milena.O rosto de Larissa empalideceu ainda mais, entendendo por que Sarah disse que ela certamente iria para a prisão naquele dia.Na noite passada, um vento frio de inverno começou a soprar e mesmo dentro da sala de visitas sem janelas, ainda era possível sentir o frio penetrando nos ossos.Milena costumava ser direta ao lidar com casos, mas ao perceber que Larissa não estava bem, suavizou o tom: - Estou falando sobre provas concretas. - Embora suas impressões digitais estejam no dinheiro, de acordo com a lei do nosso país, as evidências são mais importantes que os depoimentos, e uma única evidência não é suficiente para condenar. Isso significa que, se houver apenas uma prova, ela é considerada inválida. Não se preocupe tanto
Quando os pensamentos turbulentos atingiram seu ápice, a porta da cela foi aberta de repente de fora. - Todos de pé! - Gritou o guarda.Todos imediatamente largaram suas tigelas de comida e se levantaram. Larissa tinha ouvido falar das regras ali e se lembrou delas. Mas mal teve tempo de pôr os pés no chão quando uma pontada no estômago a fez se dobrar, quase caindo, até que um braço se estendeu e envolveu ela. Ela colidiu com o peito daquela pessoa, o nariz encontrando um cheiro familiar de neve limpa. Nos olhos de Larissa, surgiu uma onda de angústia indescritível.A injustiça de ser acusada, a injustiça de passar fome por duas refeições. Uma pergunta quase escapar pela sua poca, “por que você demorou tanto?”, mas ela conseguiu morder a língua a tempo. A voz de Walter veio de cima dela. - Não consegue andar? - Dor de estômago... - Disse Larissa fracamente.- Você mereceu, não pensou em deixar a Milena me procurar? Larissa empurrou fracamente o peito dele e Walter ergueu ela
- Você se aproveitaria da minha vulnerabilidade? - Perguntou Larissa, engolindo em seco.Walter olhou para ela de forma misteriosa enquanto o elevador subia calmamente até o 12º andar. Só depois que eles saíram do elevador, ele respondeu à sua pergunta. - Você está muito malcheirosa agora, não consigo nem pensar em beijar você.Ela só tinha ficado um tempo na cama fedorenta... Walter chegou à porta do quarto dela e tirou um cartão de acesso de algum lugar, abrindo a porta diretamente. Larissa não estava realmente com cabeça para perguntar nada naquele momento. Não era a primeira vez que ela percebia que ele era capaz de tudo. Walter usou o pé para fechar a porta. No final das contas, ele acabou entrando no quarto dela. Walter colocou Larissa no sofá e ela finalmente conseguiu libertar suas mãos, se servindo de um copo de água morna e bebendo quase metade antes que a campainha tocasse e Walter fosse atender. Ele voltou em pouco tempo, segurando uma caixa de comida. Devia ter sid
Larissa era alta e magra, mas não demais. Ela tinha curvas nos lugares certos, mesmo usando esse pijama sem forma alguma, dava para perceber suas curvas.Walter lembrava com facilidade como costumava controlar ela. Quando eles fizeram sexo, ele costumava sussurrar em seu ouvido que ela era feita para ele, tudo nela era perfeito, até mesmo o tamanho dos seios, se fossem maiores, ele não conseguiria os segurar com apenas uma mão.E então, vendo ela se encolher, com o rosto corado, chamando ele de canalha... Ela realmente não sabia como insultar as pessoas.Ele movimentou a garganta sem expressão e perguntou com uma voz profunda: - Está me chamando? Algum problema? Larissa não estava consciente de como estava parecendo, ainda estava lá, em pé. Ela estava na passagem entre o quarto e a sala, ao lado da luminária, com o rosto pálido.- Milena me ligou, disse que há fotos da Sarah na internet... Você mandou alguém lidar com isso? - Sim. O coração de Larissa, que estava em tumulto, se aca
- Usarei seu quarto para trabalhar. - Disse Walter, se aproximando dela. - Estende a mão. Ele morava no sótão, onde a internet era mais rápida do que no quarto dela, então por que ele precisava trabalhar ali... Larissa hesitou antes de estender a mão.- São comprimidos para dormir, tome e durma. - Walter jogou duas pílulas brancas para ela. - Eu vou dormir... Sr. Walter, você pode voltar para o seu quarto. - Larissa fechou a mão. Walter olhou para a expressão cansada dela e para o cabelo bagunçado, de repente abaixou a cabeça, beijando seus lábios sem aviso prévio.Larissa imediatamente recuou.Walter segurou com força a parte de trás da cabeça dela, restringindo seus movimentos, intensificando o beijo. Larissa estava com a respiração irregular, suas mãos agitadas empurravam o peito dele e ela não pôde deixar de soltar um gemido abafado. Walter mordeu o lábio inferior dela, depois a soltou. Larissa rapidamente se enrolou no cobertor, se afastando para o fundo da cama, observando e