- Vou continuar negociando e assinar o contrato o mais rápido possível. - Larissa teve que prometer dessa forma diante da situação.Murilo olhou para ela por um momento e concordou. - O mais rápido possível.- Sim. - Larissa se virou para sair. - Seu bônus deste mês será deduzido. - Acrescentou Murilo.Larissa mal pôde evitar de xingar Sarah de louca em sua mente!Ao sair do escritório do CEO, ela voltou para sua mesa, sentindo um aperto no peito.Ela trabalhou por anos sem nunca ter tido seu bônus deduzido e esse seria seu primeiro mês no Grupo Dias. Não só ela não conseguiu fechar o contrato, tornando-se alvo de fofocas em toda a empresa, mas também tornou sua jornada futura ainda mais difícil!Depois de se acalmar por um tempo, Larissa se levantou para pegar um pouco de água, mas sua garrafa térmica estava vazia, então ela se dirigiu à copa.Desde os tempos antigos, a copa e o banheiro sempre foram lugares onde as fofocas corriam soltas. Quando Larissa se aproximou, ouviu duas col
Luiz arqueou as sobrancelhas, dizendo sem hesitação: - Claro, você é minha prima. - Se lembre do que você disse hoje. - Sarah desligou a chamada. Luiz olhou para o celular, irritado e ao mesmo tempo divertido. Quem poderia intimidar ela? Seus tios só tinham Sarah como filha querida, mimavam ela como se fosse a menina dos olhos deles. Quem quer que incomodasse ela teria que pagar um preço doloroso....Ao sair do trabalho ao entardecer, Larissa caminhava em direção à estação de metrô enquanto olhava para o celular.Viviane estava conversando com ela, perguntando como estava o novo emprego.Larissa não estava de bom humor, então desabafou sobre o que aconteceu naquele dia. Viviane reagiu imediatamente, soltando uma sucessão de insultos contra Sarah ao longo de três ou quatro páginas de mensagens. No final, chegou a uma conclusão.“As pessoas que gostam do Walter, de uma forma ou de outra, não são normais. Como Bianca, como Sarah, como... hmm?”, de repente, Viviane percebeu que essa af
- Sr. Walter, eu preciso pegar o metrô, então já vou. - Disse Larissa.Ela começou a se afastar, Walter não impediu ela. Ela andou alguns metros para fora, mas os sons intermitentes das buzinas atrás dela pareciam amarrá-la como cordas invisíveis.Larissa foi ficando cada vez mais lenta até finalmente parar, sentindo uma irritação indescritível, ela se virou para olhar para trás.Walter ainda estava parado no mesmo lugar, ao lado do poste de luz, a luz caindo sobre ele como uma chuva de estrelas.Larissa pensou que o motivo pelo qual o motorista do carro bloqueado ainda não estava reclamando era porque ele havia reconhecido a placa do carro, além do carisma de Walter, que claramente não era comum.Ela cerrou os dentes, se virou e voltou, abrindo a porta do carro e entrando.Um leve sorriso apareceu nos lábios de Walter quando ele entrou no carro também, finalmente o veículo partiu.- Sr. Walter, para onde vamos? - Perguntou o motorista.- Pergunte a ela. - Respondeu Walter, indiferente
Era Laura, a assistente do escritório.Ela contou que no dia passado, após o expediente, foi com amigos para um bar nas proximidades. De repente, a música parou, as luzes se acenderam e uma equipe de policiais entrou.Inicialmente, pensaram que era uma verificação de rotina relacionada a jogos ilegais, drogas ou questões de segurança contra incêndios. Porém, viram uma multidão se formando perto de uma sala privada e Laura se aproximou para ver o que estava acontecendo. Testemunhou os policiais escoltando uma mulher bêbada para fora.As pessoas ao redor comentaram que ela estava bêbada e tinha sido vítima de algum tipo de abuso.A mulher estava com a cabeça baixa, o cabelo cobria seu rosto, e ela estava envolta em roupas, tornando difícil identificar ela. No entanto, Laura reconheceu suas roupas.Noi dia passado, Sarah causou confusão no Grupo Dias e estava vestindo a mesma roupa...Larissa ficou surpresa.Embora ela estivesse irritada com o comportamento inexplicável e problemático de
Larissa empurrou duas das fotos para frente.- Estas duas pessoas me parecem familiares. Ontem à noite, quando saí do trabalho, elas me abordaram na rua, perguntando se o Edifício Avenida estava por perto. Os dois policiais não demonstraram reação, mas mostraram uma foto em que os dois homens abordavam Larissa para pedir informação.- Eles só estavam pedindo informação? - Perguntou a policial.- Sim. - Concordou Larissa.- Se fosse apenas uma pergunta, por que vocês estavam evitando as câmeras de vigilância? - Evitar as câmeras? - Larissa ficou surpresa. - Eu não estava evitando. Eu estava indo para o metrô e eles me abordaram naquela esquina. Não é um lugar isolado, está a apenas alguns metros da avenida principal. Os policiais ficaram em silêncio.- Se estivéssemos tentando evitar as câmeras, elas não teriam nos registrado, certo? Está tudo aí nas filmagens. - Continuou Larissa, apertando os lábios. - Embora tenham registrado, as imagens não estão claras. Vocês parecem estar evit
Luiz ouviu tudo isso e olhou para Larissa com uma expressão complexa, pensando se deveria ou não acreditar nela.Larissa prendeu a respiração e explicou claramente: - Srta. Sarah, suas acusações estão todas baseadas no pressuposto de que tenho ressentimento contra você por causa de Walter. No entanto, eu e Walter terminamos oficialmente há mais de seis meses. Nunca tive a intenção de voltar com ele, nem no passado, nem agora, nem no futuro. Com base nesses três pontos, não há motivo para eu te considerar uma concorrente amorosa. Quando Walter e Jéssica entraram na delegacia, ouviram as palavras decididas e sem margem para dúvidas de Larissa. Ele parou e olhou para ela com um olhar profundo e sombrio.Eles estavam exatamente nos extremos opostos do corredor. Larissa olhou além de Sarah e Luiz, e viu Walter. Seus olhares se encontraram, e o coração dela deu um salto.Mas Larissa não deixou transparecer seu desconforto e continuou: - Além disso, o Grupo Z apenas adiou a assinatura do c
- Não fui eu. - Larissa nem conseguia contar quantas vezes havia dito essas três palavras no curto período de uma hora. - Eu não fiz isso, também não faria... Se eu quisesse fazer algo assim, não deixaria tantas pistas para a polícia me encontrar. A segunda parte da frase fez com que a expressão fria de Walter se transformasse em um leve resmungo.Larissa não sabia se esse som indicava confiança ou desconfiança. Ela prendeu o cinto de segurança novamente, mas não tinha esperanças de convencer ele a acreditar nela.Ela enviou uma mensagem para Milena. “Milena, você tem um tempo mais tarde? Eu tive alguns problemas, podemos conversar por telefone.” Milena ainda não havia respondido.Walter instruiu Jéssica a dirigir, e perguntou indiferente: - Os pais de Sarah já sabem disso? - Sim, já sabem, mas eles estão de férias na Nova Zelândia e ainda levará um tempo para voltarem, então eles deixaram tudo nas mãos do Sr. Luiz. - Respondeu Jéssica.Larissa ainda queria saber todos os detalhes
Sentindo o calor intenso do homem, Milena se agarrou ao chão com os dedos dos pés, suprimindo a voz enquanto empurrava ele. - Não seja bobo... É um assunto da Lari. - O que aconteceu com a secretária Larissa de novo? - Perguntou Yuri, despreocupado, se inclinando para baixar a gola da camisa dela com a boca, beijando seu pescoço. - Ela não foi para o Grupo Dias na Cidade X? Como ela pode causar problemas? A pele fina do pescoço de Milena se arrepiou com os lábios molhados dele e ela não pôde conter os arrepios. Com as mãos no peito dele, perguntava: - Quanto você sabe sobre a família Nunes da Cidade R? - O tio e a tia do Luiz? - Sim. - Lembro que eles têm apenas uma filha, certo? Eles tratam a filha tardia como se fosse a menina dos sonhos deles. Recentemente, ela estava trabalhando em um projeto sob Walter. - Respondeu Yuri, sem muita preocupação. Ele então levantou os olhos e presumiu. - Então, o caso em que a secretária Larissa se envolveu desta vez é com a família Nunes? Mi