A escola que Larissa frequentava era uma das melhores da cidade, onde muitos filhos de famílias ricas estudavam. Era conhecida como a “escola aristocrática”. Larissa conseguiu entrar graças às suas excelentes notas.Enquanto os filhos das famílias ricas desfrutavam de uma vida luxuosa, patrocinando equipamentos esportivos ou atualizando os pianos da sala de música.Houve um período em que alguém patrocinava chá da tarde para toda a escola diariamente, com sobremesas de marcas famosas, e Larissa até ganhou alguns quilos por causa disso.Comparado a todas as coisas extravagantes, Larissa sinceramente pensava que comer era o mais prático. Eles almoçavam cedo, com a escola terminando no fim da tarde, por volta das quatro ou cinco da tarde, ela estava realmente com fome.Mas ela esqueceu, quem era o patrocinador?- O que você está olhando? - Walter se virou. - Ainda não vai entrar no carro? Larissa desviou o olhar, entrou no carro e fechou a porta, dessa vez indo em direção ao hotel.Duran
Na verdade, Sarah disse que ele não dormiu bem nesse hotel por duas noites seguidas, então ele deveria ter ido dormir em outro lugar.Como o único filho da família Pires na Cidade S e CEO do Grupo BY, ele realmente não deveria se forçar.Larissa subiu as escadas, entrou no quarto e, sem se sentar para descansar, pegou suas roupas e entrou no banheiro para se arrumar.A água quente escorria pelo seu corpo, dissipando o cansaço do dia. Enquanto isso, ela repassava mentalmente tudo o que havia acontecido naquele dia, especialmente pensando sobre o comportamento estranho de Walter.Ele parecia estar realmente diferente...Essa ideia atingiu ela tão forte que Larissa praticamente se encharcou de água.Na natureza, muitos animais se camuflavam para caçar, enganando suas presas para atacar com sucesso, como os crocodilos no rio, os tigres na floresta e os lagartos nas árvores.E Walter, o homem que se disfarçava de boa pessoa.Larissa sentiu que Walter estava tentando confundir ela com suas p
Larissa tinha marcado para assinar o contrato com Heitor na manhã seguinte. Ela chegou cedo à empresa e teve uma breve reunião com os departamentos jurídico e comercial. Às dez em ponto, todos desceram para recepcionar Heitor.Mesmo Heitor já não se atrevendo recusar, eles também queriam manter as aparências. Assim que viu o carro de Heitor, Larissa ouviu alguém chamando seu nome. - Larissa!Por instinto, ela virou a cabeça e viu Sarah se aproximando. Larissa franziu o cenho levemente.Sarah encarou ela com intensidade.- Preciso falar com você, vamos encontrar um lugar para conversar. Larissa respondeu com cortesia: - Desculpe, Srta. Sarah, estamos recebendo clientes agora e não temos tempo para conversar. Sarah falou em tom sério: - Então você está dizendo que não quer falar comigo em particular e prefere discutir isso em público?Heitor já tinha saído do carro e Larissa olhou para o parceiro de negócios, que entendeu e se aproximou primeiro.Larissa então disse para Sarah: -
- Vou continuar negociando e assinar o contrato o mais rápido possível. - Larissa teve que prometer dessa forma diante da situação.Murilo olhou para ela por um momento e concordou. - O mais rápido possível.- Sim. - Larissa se virou para sair. - Seu bônus deste mês será deduzido. - Acrescentou Murilo.Larissa mal pôde evitar de xingar Sarah de louca em sua mente!Ao sair do escritório do CEO, ela voltou para sua mesa, sentindo um aperto no peito.Ela trabalhou por anos sem nunca ter tido seu bônus deduzido e esse seria seu primeiro mês no Grupo Dias. Não só ela não conseguiu fechar o contrato, tornando-se alvo de fofocas em toda a empresa, mas também tornou sua jornada futura ainda mais difícil!Depois de se acalmar por um tempo, Larissa se levantou para pegar um pouco de água, mas sua garrafa térmica estava vazia, então ela se dirigiu à copa.Desde os tempos antigos, a copa e o banheiro sempre foram lugares onde as fofocas corriam soltas. Quando Larissa se aproximou, ouviu duas col
Luiz arqueou as sobrancelhas, dizendo sem hesitação: - Claro, você é minha prima. - Se lembre do que você disse hoje. - Sarah desligou a chamada. Luiz olhou para o celular, irritado e ao mesmo tempo divertido. Quem poderia intimidar ela? Seus tios só tinham Sarah como filha querida, mimavam ela como se fosse a menina dos olhos deles. Quem quer que incomodasse ela teria que pagar um preço doloroso....Ao sair do trabalho ao entardecer, Larissa caminhava em direção à estação de metrô enquanto olhava para o celular.Viviane estava conversando com ela, perguntando como estava o novo emprego.Larissa não estava de bom humor, então desabafou sobre o que aconteceu naquele dia. Viviane reagiu imediatamente, soltando uma sucessão de insultos contra Sarah ao longo de três ou quatro páginas de mensagens. No final, chegou a uma conclusão.“As pessoas que gostam do Walter, de uma forma ou de outra, não são normais. Como Bianca, como Sarah, como... hmm?”, de repente, Viviane percebeu que essa af
- Sr. Walter, eu preciso pegar o metrô, então já vou. - Disse Larissa.Ela começou a se afastar, Walter não impediu ela. Ela andou alguns metros para fora, mas os sons intermitentes das buzinas atrás dela pareciam amarrá-la como cordas invisíveis.Larissa foi ficando cada vez mais lenta até finalmente parar, sentindo uma irritação indescritível, ela se virou para olhar para trás.Walter ainda estava parado no mesmo lugar, ao lado do poste de luz, a luz caindo sobre ele como uma chuva de estrelas.Larissa pensou que o motivo pelo qual o motorista do carro bloqueado ainda não estava reclamando era porque ele havia reconhecido a placa do carro, além do carisma de Walter, que claramente não era comum.Ela cerrou os dentes, se virou e voltou, abrindo a porta do carro e entrando.Um leve sorriso apareceu nos lábios de Walter quando ele entrou no carro também, finalmente o veículo partiu.- Sr. Walter, para onde vamos? - Perguntou o motorista.- Pergunte a ela. - Respondeu Walter, indiferente
Era Laura, a assistente do escritório.Ela contou que no dia passado, após o expediente, foi com amigos para um bar nas proximidades. De repente, a música parou, as luzes se acenderam e uma equipe de policiais entrou.Inicialmente, pensaram que era uma verificação de rotina relacionada a jogos ilegais, drogas ou questões de segurança contra incêndios. Porém, viram uma multidão se formando perto de uma sala privada e Laura se aproximou para ver o que estava acontecendo. Testemunhou os policiais escoltando uma mulher bêbada para fora.As pessoas ao redor comentaram que ela estava bêbada e tinha sido vítima de algum tipo de abuso.A mulher estava com a cabeça baixa, o cabelo cobria seu rosto, e ela estava envolta em roupas, tornando difícil identificar ela. No entanto, Laura reconheceu suas roupas.Noi dia passado, Sarah causou confusão no Grupo Dias e estava vestindo a mesma roupa...Larissa ficou surpresa.Embora ela estivesse irritada com o comportamento inexplicável e problemático de
Larissa empurrou duas das fotos para frente.- Estas duas pessoas me parecem familiares. Ontem à noite, quando saí do trabalho, elas me abordaram na rua, perguntando se o Edifício Avenida estava por perto. Os dois policiais não demonstraram reação, mas mostraram uma foto em que os dois homens abordavam Larissa para pedir informação.- Eles só estavam pedindo informação? - Perguntou a policial.- Sim. - Concordou Larissa.- Se fosse apenas uma pergunta, por que vocês estavam evitando as câmeras de vigilância? - Evitar as câmeras? - Larissa ficou surpresa. - Eu não estava evitando. Eu estava indo para o metrô e eles me abordaram naquela esquina. Não é um lugar isolado, está a apenas alguns metros da avenida principal. Os policiais ficaram em silêncio.- Se estivéssemos tentando evitar as câmeras, elas não teriam nos registrado, certo? Está tudo aí nas filmagens. - Continuou Larissa, apertando os lábios. - Embora tenham registrado, as imagens não estão claras. Vocês parecem estar evit