- Então, quem você acha que é? – Perguntou Walter, o olhar dele era gélido. – Você acha que estou te atrapalhando por estar aqui enviando uma mensagem?Espera.Danilo e sua secretária estavam no 20º andar. Walter, com sua secretária Jéssica e Susana, estava no 19º andar. Ela e Enrico estavam no 17º andar.Por que ele estava no 17º andar?Veio pessoalmente encontrar Enrico?Não podia ser para encontrar ela, certo?Os olhos de Larissa piscaram de leve. Esses detalhes não eram essenciais por agora, mas ela percebeu que a posição deles no momento era inadequada. Além disso, ela detectou um forte cheiro de álcool nele.Depois de voltar do shopping, ele saiu para beber?- Sr. Walter, por favor, me solte. – Disse Larissa, prontamente.O olhar de Walter estava fixo no cachecol em volta do pescoço dela, aquele que Enrico havia colocado.Seu olhar ficou cada vez mais frio. Ele se lembrava de vários incidentes entre ela e Enrico durante esse período.Então, ele olhou para o chão.A bolsa que Lari
Walter simplesmente encerrou a chamada e ao mesmo tempo, se desviou quando ela tentou alcançar o celular.O quarto estava completamente escuro com as cortinas fechadas. Larissa, na escuridão, perdeu o equilíbrio após o ataque de Walter, tropeçando no tapete que se erguia nas bordas.Antes de se recuperar, Walter pressionou ela de novo, empurrando ela contra a parede, de frente para a parede.Ele estava manuseando ela como quem brincava com um gato!As mãos de Larissa estavam sob o controle dele. Ela estava tão irritada que estava respirando rapidamente, ela não conseguiu evitar gritar: - Walter! Saia imediatamente do meu quarto! Caso contrário... - Ou o quê? – Retrucou Walter. Ele parecia ter suas emoções entorpecidas pelo álcool, frio e impassível. – Ou o quê? Você teria coragem de fazer um escândalo se eu realmente fizesse alguma coisa?Larissa estremeceu!- Me deixe adivinhar, o que Murilo prometeu a vocês? Enrico se juntou ao projeto para ajudar o Grupo Dias a ampliar sua influên
Com um estalo nítido, ressoou um som que preenchia a sala vazia e escura, ecoando de forma surpreendente. Walter, aos vinte e oito anos, devia estar levando um tapa pela primeira vez, ou talvez pela segunda, ele já levou um tapa dela alguns meses atrás, quando ele afirmou que ele estava apenas “usando uma ferramenta”.Entretanto, dessa vez, Larissa pretendia que o tapa fosse muito mais contundente. Ela se deitou no sofá, sua respiração agitada devido à fúria, os dois se encaravam na escuridão.O ambiente era envolto em trevas pela eficaz cortina, impossibilitando ver qualquer expressão no rosto de Walter, mesmo estando a menos de trinta centímetros de distância.A respiração de Walter era estável, emanando uma frieza firme, como se fosse uma corrente de ar gélido.Eles permaneciam como bestas enjauladas, se recusando a recuar, como se o duelo deles fosse durar para sempre.De repente, um som mecânico de “beep” ecoou da porta. Alguém usou um cartão-chave e abriu a porta. Larissa, sem
Felizmente, Larissa era uma mulher independente, acostumada a não precisar dos outros para conforto. Suas emoções, mesmo quando desmoronavam como água, depois de se derramarem, se acalmavam.Ela suspirou, recuperando aos poucos a compostura.Sem pressa, ela tentaria de novo, com certeza se reergueria....Walter não queria voltar para o quarto, preferiu descer e apertou o botão para baixo.O elevador desceu do andar de cima, as portas se abriram e lá estava Danilo.Danilo notou de imediato as marcas vermelhas no rosto de Walter e o andar em que ele estava. - Está procurando a secretária Larissa? – Perguntou Danilo, com as sobrancelhas arqueadas.Enquanto Walter chamava Larissa de “assistente Larissa” por sarcasmo, Danilo chamava de ela “secretária Larissa” por hábito.Por que tinha esse hábito?Porque Larissa esteve ao lado de Walter por três anos.Ao pensar nisso, a expressão de Walter se tornou mais séria e ele entrou no elevador.Danilo, sendo o melhor amigo, conhecia bem Walter.-
- Isso... Talvez não seja muito conveniente. Afinal, há outros hóspedes naquele andar e isso envolve a privacidade deles. Eu não posso decidir sozinho, talvez eu precise consultar os superiores. – Respondeu o gerente, hesitante.- Você pode consultar, mas saiba que posso chamar a polícia a qualquer momento. Afinal, estou sendo seguida e assediada. Quando a polícia chegar, eles terão autoridade para acessar as gravações, certo? – Disse Larissa, com calma.- Você não sofreu nenhum dano real, ser seguida é apenas sua especulação. Mesmo se a polícia vier, talvez nem abram um caso para você. Sem uma investigação formal, temos o direito de não fornecer as gravações. – Disse o gerente, experiente, sorrindo.- Oh, entendi. Mas ontem à noite, Sr. Walter, do 19º andar, estava quase sendo ferido por esse perseguidor no 17º andar. – Disse Larissa.Assim que ouviu o nome de Walter, o rosto do gerente mudou. Ele se virou novamente para confirmar com o funcionário.O funcionário sussurrou algo em seu
“Ainda não.”, respondeu Lucas.“E o número da virtual que enviou a foto do beijo da Bianca, foi identificado?”, perguntou Walter. “É um número virtual da internet, não é fácil rastrear. Ainda estamos verificando.”, respondeu Lucas. “Você usou o tempo que deveria estar checando as câmeras dos outros para investigar, já conseguiu descobrir tudo.”, repreendeu Walter.Lucas soltou um sorriso e xingou....Larissa pegou o celular e foi para o banheiro para atender. - Sara. – Disse Larissa.- Larissa, você está ocupada agora? – Perguntou Sara, a voz dela soava descontraída, não parecia ser algo urgente.- Não, o que aconteceu? – Perguntou Larissa, relaxada.- Mamãe terminou de tricotar o cachecol que fez para você. Ela quer saber qual cor você gostaria para um par de luvas. Ela insiste em perguntar agora, qual cor você prefere? – Perguntou Sara.- Ah, então é assim. A mamãe está por perto? – Perguntou Larissa.- Está sim, vou passar o celular para ela, vocês podem conversar. Ah, mamãe est
- Danilo pediu pratos característicos da Cidade C, gordurosos e picantes. Conseguiria comer? – Perguntou Walter, com uma voz fria. De fato, Larissa não conseguia comer, por isso mal tocou na comida anteriormente.Mas o que isso tinha a ver com ele?- Envie alguns pratos leves para a sala B88, em 10 minutos. – Walter já havia feito uma ligação.Larissa encarou ele, isso era... Ele estava, de propósito, organizando uma refeição mais adequada para ela?- Sr. Walter, você realmente me surpreende. – Disse Larissa.Ele era mais imprevisível do que ela pensava.Na noite passada, eles tinham chegado a um ponto em que mal conseguiam se suportar e agora ele de repente estava preocupado se ela conseguiria comer ou não.- Não precisa se surpreender, você precisa estar viva para responder às minhas perguntas. – Disse Walter, olhando para ela de soslaio.Então ele tinha uma intenção por trás disso.Naquele momento, Larissa não conseguia se mover, então desistiu de resistir, segurando o estômago, fo
À tarde, todos começaram a trabalhar.Larissa estava organizando dados em seu tablet quando Susana se aproximou, apontando para algum lugar.- Parece que isso está errado. – Falou Susana.Larissa, confiando na observação, olhou para onde ela indicava. - O quê? Onde está o erro? – Perguntou Larissa.Susana apontou aleatoriamente, principalmente querendo se aproximar dela durante a discussão do trabalho.- A marca de mão no rosto do Sr. Walter da noite passada foi você quem deixou, né? – Perguntou Susana. Larissa entendeu que era apenas uma desculpa, então não se envolveu e continuou com suas próprias tarefas. Susana perguntou baixinho. – Você realmente ousa bater nele, com base em quê? Larissa não tinha motivo algum, ao contrário de Walter, que ficava agressivo quando bebia.- Sem medo. – Resmungou Susana.Larissa olhou para o homem à frente por um momento. Uma noite foi suficiente para apagar qualquer vestígio da noite anterior em Walter.Ele estava sóbrio, vestindo um terno preto, e