José era uma pessoa sempre madura, desde pequeno. Talvez por causa do ambiente familiar, José começou a morar sozinho com o velho da Família Santos aos cinco anos. Enquanto outras crianças passavam por fases de rebeldia e impulsividade na adolescência, José já demonstrava uma maturidade precoce. Ele era meticuloso em tudo o que fazia e nunca agia por impulso.Em qualquer situação, ele refletia sobre todos os aspectos antecipadamente para decidir se aquilo valia a pena. Quando estava no jardim de infância, e os professores distribuíam animais de estimação para que alunos exemplares pudessem levar para casa, José recusava. Ele já sabia que cuidar de um animal exigia responsabilidade, e que sofreria quando um cachorro, por exemplo, chegasse ao fim de sua curta vida de pouco mais de dez anos. Por isso, simplesmente não criava animais.José era alguém que sabia controlar suas perdas. Por isso, sentimentos e mulheres eram apenas conceitos para ele desde cedo. Ele era racional ao extremo
Claro, uma vez em Cidade A, o bisneto era a prioridade.— Vovô, isso não tem nada a ver com Tiago ou Carolina, o senhor não deveria ter levado Tiago sem avisar! — Marcos achava que o avô estava errado, mas não podia repreendê-lo demais.— Foi eu que quis ir com o vovô. — Tiago apressou-se a explicar em defesa do velho.Marcos ficou surpreso, olhando para Tiago em seus braços. — Por quê?Tiago ficou em silêncio, sem responder. Na verdade, ele não queria aceitar Marcos como seu pai. Ele preferia José. Mas ele entendia o significado do teste de paternidade. Significava que, em termos de sangue e genética, ele era filho de Marcos. Sabia que, com o teste, poderiam levá-lo de sua mãe. Tiago era esperto, queria tomar a iniciativa, não queria que sua mãe fosse injustiçada, nem queria que o velho da Família Nono o tomasse. Ele se esforçava para demonstrar ao velho que a educação da mãe fora um sucesso, que ele estava feliz com sua mãe, e até mesmo que a escola que frequentava era a melhor do
Marcos franziu a testa, relutante em sair, com receio de que o velho dissesse algo que irritasse Carolina.— Agora essa mulher é mais importante que seu avô? — O velho perguntou, irritado.Marcos não respondeu, abaixou a cabeça e ficou em silêncio por um tempo. — Tiago, saia com o papai.Tiago olhou para a mãe, relutante em sair.Carolina segurou o rosto de Tiago. — Vá esperar a mamãe lá fora, tudo bem. O vovô só quer conversar comigo.Tiago assentiu e saiu preocupado.O quarto ficou apenas com Carolina, o velho e o assistente, que foi o primeiro a falar. — Senhorita Carolina, diga suas condições para abrir mão da guarda da criança.— Tiago é meu. — Carolina apertou os dedos com força. — Eu já acertei com Marcos, a criança é minha, ele não vai disputar, e eu não o acusarei de estupro.Carolina respirou fundo e olhou para o velho da Família Nono, não era culpa dela, não havia nada de vergonhoso nisso. A existência de Tiago foi um acidente, mas ela não era consentida na época.O rosto do
— Senhor, essa Carolina parece não ter desejos ou pedidos, mas receio que ela apenas fale... — O assistente estava um pouco preocupado.— Ela está na Cidade A, não vai fazer nada de mais. Mande vigiar. Se ela cometer algum erro ao cuidar de Tiago, traga a criança de volta para mim. — O senhor falou calmamente e deu um olhar ao assistente: — O que a família Reis quer?— A mídia já foi controlada. Atualmente, a notícia de que Cátia foi levada pela polícia não foi divulgada. O que a família Reis quer é que, assim que a Sra. Cátia for liberada, as duas famílias anunciem o casamento. — O assistente falou em voz baixa.O senhor ficou pensando, Marcos sempre foi obediente, esperava que dessa vez também fosse.Só estava preocupado de que essa Carolina se tornasse uma variável....Fora do quarto.Marcos segurava Tiago, esperando Carolina sair.— O senhor intimidou você?Carolina balançou a cabeça e estendeu as mãos para pegar Tiago: — Sr. Marcos, vamos para casa.— Carolina, o que eu disse,
Grupo Santos.Carolina saiu da estação de metrô e entrou apressadamente na empresa.Como assistente de José, ela precisava chegar ao escritório antes que o Sr. José entrasse na empresa.— Carolina! Que coincidência, o que você está fazendo aqui? — Na área de lazer da empresa, Sofia gritou muito animada para Carolina.Ela estava muito bonita hoje, com cabelos longos e pretos sem qualquer modificação, espalhados naturalmente, pele branca como neve, maquiagem perfeita, vestindo um vestido branco e sorrindo como uma flor.Carolina ficou surpresa por um momento. Sofia...De repente, lembrou-se de que Marcos parecia ter dito que havia alguns emaranhados emocionais entre Sofia e José.Sentiu-se angustiada e Carolina apertou os dedos inconscientemente, disse: — Sra. Sofia.— Você é funcionária do Grupo Santos? — Perguntou Sofia com surpresa.Carolina assentiu.— Carolina, você é muito legal! O Grupo Santos não é fácil de entrar, são todos de universidades excelentes. De qual universidade você
— Carolina, ainda não comi café da manhã, estou um pouco hipoglicêmico, você poderia me ir comprar um pão? — Sofia perguntou em voz baixa, sentada no escritório de José.Carolina ficou um pouco surpreendida, querendo recusar, pois já estava quase na hora de trabalhar e José estava chegando, como assistente, ela não poderia atrasar.— Sofia...— Carolina, estou com muita fome. — Sofia disse coquete. — Se eu pedir a José para comprar café da manhã, ele vai ficar bravo comigo. Se ele descobrir que vim sem comer, vai ficar muito descontente. Por favor, por favor.Carolina olhou para Sofia e acenou: — Ok.Virando-se, correndo rapidamente para o elevador, Carolina olhava o relógio ansiosamente enquanto comprava o pão para Sofia.Depois que Carolina saiu, Sofia baixou os olhos para olhar o relógio de pulso.José odeia as pessoas desorganizadas, ele tem uma forte noção de tempo.Às oito e meia, José entrou no escritório.Vendo Sofia lá, ele franziu a sobrancelha, procurando instintivamente Car
Vendo Carolina e José partirem, o rosto de Sofia ficou muito feio.— Sra. Sofia... — A secretária começou a falar baixinho.— Vou esperar aqui. — Sofia respondeu, recuperando um sorriso inocente no rosto. — Vou esperar José terminar a reunião e depois iremos almoçar juntos.Ela sentou-se no sofá para esperar, e esperou a manhã inteira.Ela amava muito José, desde muito cedo que já amava José.Só que José nunca quis prestar a atenção nela.Mas Sofia sabia desde pequena que José certamente a casaria, não importava quais métodos usasse, ela faria José casar-se com ela.A secretária acenou e saiu do escritório do presidente.Apoiada no sofá, Sofia parecia estar pensando em algo.Como seria possível deixar Carolina saísse a empresa?— Ambulância! Ambulância!Fora do escritório, Sofia ouviu barulho.Levantou-se e saiu, pegou uma pessoa e perguntou: — O que aconteceu?— O Sr. José teve uma alergia na via respiratória e entrou em choque!Sofia ficou tão assustada que o rosto ficou pálido, e co
Pedro levantou-se abruptamente e franziu o cenho: — Carolina deu um chocolate de amendoim para José?Era um assunto tão grande...As pessoas do conselho de administração também não iriam deixar Carolina em paz.Esfregou as têmporas, Pedro ficou atônito por um momento. Ele, surpreendentemente, estava preocupado inconscientemente com Carolina.Riu sarcasticamente, Pedro sentiu que estava ficando louco.Naquele dia, na casa do Augusto, ele viu Carolina cortando o pulso diante dele sem qualquer emoção... Ele ainda ficou preocupado.Sentiu muita dor no coração.Afinal, ele não conseguia largar Carolina.Mesmo depois de ela ter cometido tantos erros.— Carolina deu mesmo um chocolate de amendoim para José? — Lídia entrou de fora, rindo muito alegremente e falando ao telefone: — Lúcia, você é mesmo incrível.— Agora, aquelas pessoas do conselho vão ‘devorar’ Carolina.— Aproveita a oportunidade, ela já tinha antecedentes antes, afirme categoricamente que tudo isso foi destacado durante a form