No Hospital de Cidade A.Carolina sentava-se nervosamente na beira da cama do hospital, com os olhos muito inchados e vermelhos, era óbvio que havia chorado por muito tempo.José tirou o tubo de oxigênio e olhou para Carolina, sorrindo impotente: — É só estava fingindo, você está realmente chorando?— Mas..., você fingiu muito bem. — Disse Carolina, e não conseguiu deixar de engasgar.Depois da reunião, Carolina entregou o ‘chocolate de amendoim’ que havia substituído antecipadamente para José.Apesar de ter apenas chocolate comum dentro, José ainda começou a tossir violentamente, mostrando um estado de não conseguir respirar.Isso assustou muito Carolina.José foi divertido com o jeito gaguejado e tímido de Carolina.Ela estava assim, parecia muito com um coelhinho assustado.— Você está triste porque tem medo que eu morra de alergia, ou porque vai se sentir culpada se algo realmente acontecer comigo? — perguntou José, queria inexplicavelmente saber se Carolina estava preocupada com e
As perguntas de relações-públicas estavam pressionando constantemente.— Eu não fiz. — Carolina baixou a cabeça, só conseguindo dizer que não tinha feito nada.Mesmo acreditando que José chegaria a tempo para a salvar, Carolina ainda não conseguia explicar sequer uma palavra.Ela tinha fobia social, estava com medo, especialmente quando estava sendo interrogada por essas pessoas, sentia dificuldade para respirar e o coração acelerava.Era aquele sentimento parecido com hipoglicemia, muito doloroso.Isso era uma manifestação da somatização da depressão.Carolina tinha medo de ser pressionada para responder. Quando Pedro e Rui uniram para a mandar para a prisão, a acusando de extorsão, ela também havia sido interrogada pela polícia da mesma forma.Sr. Ricardo. — Ricardo entrou, com o rosto grave.— Sr. Ricardo, essa Carolina definitivamente fez isso intencionalmente. Quando ela entrou na empresa, eu lhe disse especialmente que o Sr. José não pode comer produtos à base de amendoim, não é
Ricardo ignorou Carolina e disse à equipe de relações-públicas: — Chame a polícia.Lúcia pareceu aliviada: — Exatamente, Sr. Ricardo, por que dar a ela oportunidade de explicação? Ela já tem antecedentes, não precisa dar chances, deve chamar a polícia diretamente.— Sr. Ricardo, talvez podemos dar mais uma chance a Carolina, basta apenas a deixar sair da empresa. — Disse Sofia com um rosto gentil.Ricardo bufou: — Sofia, não seja tão gentil, sua irmã continua na delegacia por causa dela.Sofia suspirou, com um olhar lamentoso: — Só acho que Carolina não parece uma pessoa má.— Conhecer alguém pela aparência é fácil, mas conhecer o coração é difícil. — Acrescentou Lúcia.Carolina permanecia calada, sentada, e só depois que Ricardo e a equipe de relações-públicas saíram, ela se voltou para Lúcia: — Eu não me importo, mas tenho uma gravação, quer ouvir?Lúcia ia sair também, mas quando ouviu Carolina falar em gravação, todo o corpo ficou atônita por um momento.Voltando-se para Carolina,
Lúcia retrocedeu um passo dizendo: — Como você pode destruir aquela gravação? Diga um preço. Você quer dinheiro? Eu posso lhe dar, por favor.— Certamente, só quando tem algo na mão, a pessoa se torna humilde e educada. — Disse Carolina, riu ironicamente.Antes de ter algo na mão, Lúcia não tinha essa expressão.— Carolina, você fez isso de propósito, não é? Só para me ver na ridícula. Bruno e os outros também foram levados por você até o Sr. José, para serem demitidos, só porque eram pessoas que Lídia me pediu para colocar na empresa! — Lúcia percebeu um pouco tarde.Ela olhava Carolina com terror, não podendo acreditar.Carolina, uma condenada que passou cinco anos na cadeia, sem diploma nem fundo.Só entrando na empresa há alguns dias, conseguiu chegar a esse passo.Que assustador… Essa mulher, é realmente assustadora.Carolina observava Lúcia em silêncio: — De Ricardo chamou a polícia, e os policiais chegarão aqui, há quarenta minutos.Carolina deu a Lúcia quarenta minutos para pe
A expressão de Lúcia ficou pálida em segundo.— Carolina!Carolina deu um passo atrás enquanto segurava o celular e sorriu para Lúcia: — Lúcia, é um prazer poder trabalhar com você.As mãos de Lúcia estavam tremendo.Carolina, que tinha planejado várias vezes para a trapacear, agora revelou a pessoa que Lídia tinha colocado perto de José.Com o caráter de Lídia, como poderia ela a perdoar?Ela só podia ficar sob o controle de Carolina.Essa mulher... era realmente assustadora.— O nosso presidente José trata bem todos os funcionários.Assim que Carolina terminou de falar, os policiais entraram: — Carolina? Recebemos uma denúncia de que você está suspeita de lesão intencional, venha conosco.Carolina deu um olhar para Lúcia, mantendo uma expressão calma.Todos os que estavam assistindo à cena com os policiais eram funcionários de nível médio ou superior da empresa.Todos estavam observando.Lúcia fingiu estar calma, deu um passo à frente e sorriu: — Desculpe, foi tudo um mal-entendido.
Se não aproveitar a oportunidade agora para resolver esse problema, se for realmente divulgado no futuro, seria uma notícia negativa para José.— Sr. José… — Lúcia chamou com a voz trêmula e baixou a cabeça, não ousando falar.— A gerente Lúcia também deveria escrever uma carta de desculpa e me entregar, não é? — José perguntou com intenção.Lúcia acenou rapidamente: — Sim. Essa foi culpa minha.Ela estava tão assustada que as pernas ficaram fracas.José... Ela não ousava o ofender abertamente.Se José realmente quisesse punir ela, ela não teria nenhuma chance dessa vez.— Por que continua parada aqui? Eu te pedi para ficar parado? Entre no escritório e escreva a carta. — José olhou para Carolina com um sorriso.Carolina virou-se rapidamente e seguiu atrás de José.— José… — Sofia ficou parada no lugar, com a voz rouca. Suas palavras foram ignoradas por José?— Sra. Sofia, você é fraco, deveria voltar para casa e descansar bem. Eu a levo de volta?Afonso parou Sofia com sorriso, queren
Na hora do almoço, Carolina ainda não conseguiu escrever a carta.Ela não sabia o que deveria se desculpar.A carta de três mil palavras, ela só escreveu cem palavras.E, em todo o texto, apenas expressava um sentido: O presidente disse que errei, então eu errei, mas não sei onde errei.— Sr. José, você não vai almoçar? — Vendo que José estava ocupado trabalhando o tempo todo, Carolina abriu cuidadosamente a porta do escritório e perguntou.José pôs os documentos na mão de lado e arqueou as sobrancelhas.Lúcia, surpreendentemente, escreveu uma ‘carta’ que o deixou muito satisfeito no menor tempo possível.No e-mail criptografado, estava uma lista entregue por Lúcia.Foi Lídia quem a mandou colocar pessoas na empresa antecipadamente.E acobertaram vários departamentos.José sabia que Lúcia havia deixado uma saída para ela e não entregaria a lista completa de pessoas para ele.Mas isso já era suficiente.O resto, ele não se importava.Vendo que Carolina lhe tinha removido um obstáculo lo
Carolina era um gênio raro. Se não tivesse tido sua vida arruinada, a altura que teria alcançado agora seria inalcançável para muitas pessoas.Os olhos de José ficaram escuros por um momento e ele lançou um olhar severo para Afonso.Se não sabe falar, cale a boca. Por que fala tanto? — Mova a mesa dela para dentro, eu não mantenho pessoa ociosa ao meu lado!José dizia realmente as coisas mais frias e fazia coisas que chocaram bastante Afonso.Ele tinha sido o assistente especial de José por tantos anos e nem mesmo tinha conseguido entrar no escritório do presidente.Como a pequena mesa de trabalho de Carolina ia entrar diretamente no escritório!Isso era um tratamento muito diferente.— O que você quer comer no almoço? Deixe o Afonso comprar para você. Ele perdeu a aposta e disse que vai fazer recados por três meses para você. — José arqueou as sobrancelhas e falou novamente: — Não pode sair do trabalho! Fique trabalhando mais tarde para escrever a carta!Afonso foi amedrontado por Jo