Embora aquela espinha estivesse cravada no coração de Natacha, ela se forçou a ignorar a situação. O pensamento da perda recente de seu pai ainda pesava em sua mente, mas ela não queria que isso afetasse o momento presente com Joaquim. Ela ergueu os olhos para ele, seus lábios tremendo ligeiramente enquanto se esforçava para sorrir.

— Joaquim, é tão bom ter você aqui. — Disse ela, tentando mascarar a dor com uma expressão de gratidão.

Joaquim percebeu a tristeza nos olhos dela, e seu coração apertou de compaixão. Ele se inclinou e beijou suavemente sua testa, sussurrando com carinho:

— É mesmo? Desculpe, eu esqueci que hoje é o sétimo dia após a morte do seu pai. Amanhã iremos ao túmulo dele acender um incenso, certo? Quanto ao casamento, vamos esperar um pouco até você se sentir melhor, tá bom?

Natacha olhou para ele, seus olhos brilhando com emoção e lágrimas não derramadas. Afinal, ele sempre pensava nela e se preocupava com seus sentimentos. Vendo as lágrimas nos olhos dela, Joaq