- Estou em casa. - Respondeu Rafaela, sua voz um sussurro trêmulo. - Você vai vir agora?

- Sim. Fique aí. Vou até você. - Disse Joaquim com um tom grave, desligando o telefone em seguida.

Ele se levantou e caminhou em direção ao quarto, a mente girando com mil pensamentos. Como isso poderia acontecer? Ele precisaria resolver essa situação, mas ao mesmo tempo, não podia deixar Natacha desconfiar de nada. A responsabilidade e a incerteza pesavam sobre ele.

Natacha havia acabado de sair do banho, com uma beleza fresca e radiante como uma flor de lótus emergindo da água. Naquela noite, parecia que ela tinha se esforçado para agradar ele, vestindo uma camisola delicada, seus olhos brilhavam com doçura.

Quando Joaquim se aproximou, ela levantou os braços para abraçar seu pescoço.

- Natacha. - Ele disse, afastando delicadamente suas mãos. - Surgiu uma emergência no trabalho. Preciso sair.

Natacha ficou surpresa, olhando para o céu escuro lá fora, ela perguntou:

- Tão tarde assim? Não pode esp