Ao ouvir que Dedé não o deixava ver Tamires, Lorenzo se irritou na hora:— Por quê? Qual é o motivo? Se não fosse eu, indo todos os dias acompanhar a Tamires, ela teria melhorado tão rápido? Se você não me agradece, tudo bem, mas como é que você me manda embora assim?— Não pense que eu não sei o que você está querendo. Vai lá e diz para a Rosana e o Manuel que nós, a família Godoy, não somos tão fáceis de enganar! — Disse Dedé, sem esperar a resposta de Lorenzo. Em seguida, se virou para o segurança. — Pode tirar ele daqui! Se ele aparecer mais uma vez para ver a moça, vocês batem nele até ele não ter coragem de voltar!Assim, Lorenzo foi cruelmente expulso do hospital. De tão bruscos, os seguranças quase o jogaram na rua, e ele quase foi atropelado por um carro que passava.Lorenzo estava prestes a explodir de raiva. Ele não entendia como alguém como Dedé poderia existir.Pensando na constante menção de Dedé a Rosana, Lorenzo subiu em seu carro e seguiu até a redação da revista.Quan
Rosana se apressou em ligar para Manuel, tentando avisá-lo de que Dedé provavelmente já soubera sobre o resgate da mãe de Durval. No entanto, Manuel desligou a ligação de Rosana.Neste momento, Dedé estava no escritório de Manuel. — A pessoa... Foi levada por vocês, não foi? — Dedé apertou os olhos, fixando o olhar ameaçadoramente em Manuel. Manuel olhou para o homem, com o rosto tenso, mas com um sorriso tranquilo no rosto, e respondeu: — Sr. Dedé, quem seria essa pessoa? Um morto? Ou um vivo? Dedé rangia os dentes e retrucou: — Não finja que não sabe! Manuel, não pense que agora, com alguns seguranças protegendo a Rosana, eu não posso fazer nada com ela. Você melhor me entregar a pessoa, ou a vida da Rosana... Eu realmente não posso garantir. Ao ouvir Dedé ameaçar Rosana, o rosto de Manuel se fechou em uma expressão sombria. Manuel respondeu: — Se você é homem, então resolva isso entre nós, homens. E não pense que vai me intimidar. Se você tivesse outra opção, não e
Duarte pediu para que Enrico trouxesse o homem que ele havia mencionado antes.Nos últimos dias, Duarte não deixou ninguém machucar aquele homem, então, as feridas em seu rosto já haviam cicatrizado, sem deixar marcas.— Pode me deixar ir agora? — O homem jurou, com os olhos suplicantes. — Pode ficar tranquilo, depois que eu voltar, eu juro que não vou te trair.Duarte fez um sinal com os olhos para Enrico, e logo uma substância branca foi injetada no corpo do homem.O homem gritou assustado:— Isso é veneno?— É veneno. — Duarte o olhou com um semblante sombrio e respondeu. — Se em três dias você não trouxer o antídoto para as doenças mentais daquelas duas mulheres até mim, você morrerá.O homem, apavorado, disse:— Mas esse tipo de medicamento está com o líder. Com a minha posição, como eu poderia conseguir esse remédio?Duarte deu uma risada fria e falou:— Ouvi dizer que você tem um irmão gêmeo, que é uma pessoa muito importante para o líder. E você se parece com ele, não é? Quanto
- Sra. Camargo, parece que o Sr. Joaquim não vai voltar esta noite. Que tal você ir dormir primeiro? – Sugeriu Dora, com gentileza, olhando para a luz ainda acesa no quarto.Um traço de decepção cruzou os olhos de Natacha Gonçalves.Naquele momento, o som do motor do carro ecoou no quintal.Natacha, sem sequer colocar os chinelos, correu para a janela para dar uma olhada.Era realmente o carro esportivo prateado de Joaquim Camargo que entrava na garagem.Ela respirou fundo e olhou para o seu conjunto de lingerie sexy, seu coração batendo de forma descontrolada como um tambor.Dois anos de casamento, ele sempre dormia no quarto de hóspedes e nunca tocou ela.Natacha sabia que o casamento deles foi arranjado pelo avô Paulo e não era a vontade de Joaquim.Mas já se passaram dois anos, eles não podiam continuar assim para sempre, certo?Será que Joaquim achava que ela era apenas uma universitária sem diploma, que não sabia de nada?Será que ele achava que ela era muito passiva?Com esses p
Joaquim já havia perdido completamente a razão.Não se sabia se foi a comida ou a bebida que estava batizada na festa naquele dia.Naquele momento, ele era impulsionado pelo desejo, incapaz de controlar seus sentimentos.Ao tocar a mulher macia e perfumada na cama.Seu desejo explodiu num instante como uma flecha disparada.A inocência e o choro impotente dela simplesmente enlouqueceram ele!Uma hora inteira se passou.O homem finalmente estava satisfeito e adormeceu.Natacha se sentiu como se todo o seu corpo tivesse sido esmagado até os ossos.Ela se levantou com dor, se vestiu às pressas e saiu do quarto às pressas.Entrou apressadamente no elevador e acabou esbarrando em uma jovem mulher.- Desculpe. – Murmurou Natacha.Ela estava pálida, entrou rapidamente no elevador e apertou o botão de fechar a porta.Rafaela Costa saiu do elevador e imediatamente olhou para trás.Ela não podia acreditar que estava vendo Natacha pela fresta do elevador.Aquela não era a esposa de Joaquim? A mul
Natacha olhou apressada para ele, se engasgando ao dizer: - Você precisa me ouvir, ontem eu... - Chega. – Joaquim interrompeu ela, seus olhos caindo nas marcas vermelhas em seu decote.Estava claro que eram marcas deixadas depois de transar com alguém. Sua voz era calma e cruel, continuando. – Eu também tenho responsabilidade por deixar você sozinha por esses dois anos. Não culpo você por fazer isso. Mas, Natacha, a família Camargo não pode aceitar uma mulher suja como matriarca.Natacha ficou atordoada, todas as suas explicações pareciam vazias agora.Era verdade que quem acreditaria em explicações para isso?Além disso, mesmo que ela provasse que foi tramada por Daniela e Marta, ela ainda estaria suja.Natacha forçou um sorriso amargo, dizendo: - Então, você quer dizer que... O divórcio?Joaquim concordou com calma: - Do lado do meu avô, eu espero que você seja clara sobre querer se divorciar. Posso dar a você uma última chance de manter sua dignidade, para que ele não saiba que
Quando Joaquim chegou em casa, já passava das onze da noite. A mansão estava estranhamente silenciosa, com apenas uma luz noturna acesa na sala de estar. Natacha estava sentada no sofá, parecendo estar esperando por ele o tempo todo. Joaquim tirou o casaco, afrouxou a gravata e falou com um leve tom de impaciência: - O divórcio não foi acordado ao meio-dia? Não vou te prejudicar no que diz respeito à propriedade. Você pode confiar nisso. Ele pensou que ela queria mais dinheiro. Natacha interrompeu ele, com uma voz rouca: - Joaquim, é por causa daquela mulher que você quer se divorciar de mim? Joaquim mudou sua expressão por um momento, mas logo voltou a sua calma de sempre. Ele não queria mais esconder isso dela, nem se dava ao trabalho de esconder. - Sim, tenho que dar a ela uma explicação, é o que devo a ela. – Admitiu Joaquim, com calma. - Só hoje percebi como você é hipócrita. Ao meio-dia, você se fez de vítima, me fez sentir culpada, me forçou a me divorciar. Talvez naqu
Quem deixou que ela chamasse ele assim?Antes que pudesse repreender ela, Natacha já tinha desligado a chamada.Ao ver a expressão nada agradável de Rafaela, Natacha finalmente sorriu satisfeita como nunca antes.- Srta. Rafaela, viu só? – Disse Natacha, enquanto balançou o celular na direção de Rafaela. – Meu marido vai me buscar. Seja eu a primeira ou a última, quem ele vai levar de volta para a Antiga Mansão da família Camargo, para sempre será eu, Natacha! – Com isso, ela se levantou, colocou duas notas de cem reais na mesa. – Srta. Rafaela, tome seu tempo para beber. Eu pago. Dito isso, Natacha saiu daquele café.Depois de um tempo, o carro de Joaquim chegou para buscar ela na Universidade da Cidade M.Afinal, como Sr. Paulo criou ele desde pequeno, Joaquim sempre respeitaria ele.Por causa disso, ele veio pessoalmente buscar ela para evitar desagradar Paulo.Ao vê-la entrar no carro, Joaquim falou com frieza: - Natacha, não me chame assim de novo.- Tudo bem. – Concordou Natach