Na verdade, Rosana já sabia. Manuel ia se casar, e, mais importante, a mulher com quem ele se casaria nunca seria ela.

Natacha, ao ver o silêncio de Rosana, ficou ainda mais preocupada e disse:

— Se esse bebê nascer, primeiro, Manuel não vai concordar. Mesmo que ele concorde que você tenha o filho, ele nunca vai aceitar que essa criança seja dele. Você quer que o seu filho cresça sem pai?

— E o que você acha que eu devo fazer? — Rosana, com os olhos vermelhos de tanto chorar, olhou para Natacha com uma expressão de dor, soluçando. — Eu sei que agora minha mente não está muito clara. Então, se você acha que eu devo fazer algo, estou disposta a ouvir.

Natacha, com a experiência de quem já passou por algo semelhante, disse para Rosana:

— Duas opções. A primeira, você vai até Manuel e conta a verdade, pede para ele casar com você! A segunda, você tira o bebê e sai de perto de Manuel. Rosa, por favor, não faça o que eu fiz naquela época, indo embora com o bebê. A vida sozinha é muito difíci