O mecânico olhou para o homem com hostilidade. — Quem é você?

— Você se responsabiliza pelo que acabou de dizer? — Paulo se posicionou ao lado de Sofia, protegendo-a.

— Eu sou profissional, com certeza entendo mais do que você! — O mecânico balançou a chave inglesa na mão, com desdém.

Sofia reconheceu o homem. Era o bom homem que ela havia confundido com um ladrão.

— Você confia em mim? — Paulo virou a cabeça para olhar Sofia. Ela assentiu.

— O que você quer? De qual oficina você é? Como ousa vir aqui roubar meus clientes! — O mecânico disse, prestes a chamar alguém.

Paulo pegou o celular e falou:

— Vou ligar para o advogado agora mesmo. A ordem de serviço será usada como prova. Se o carro não tiver problema, vou processar esta oficina até fechar as portas.

O rosto do mecânico mudou drasticamente.

— Claro, se você fizer seu trabalho direitinho, vou fingir que não ouvi nada do que você disse. — Paulo continuou.

O mecânico lançou um olhar embaraçado para Sofia e murmurou:

— Tem um pequen