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Alex tentou engolir o nojo que subia pela garganta, mas era impossível não se sentir devastada com o que via. Ela queria gritar, chorar, ou até mesmo destruir aquele trono de mármore, mas estava completamente impotente. Azrathel, indiferente ao sofrimento dela, estalou os dedos mais uma vez, e o "filme" prosseguiu.

As imagens mostraram Elloá e Magno no quarto de hóspedes durante aquele fatídico jantar. Magno tinha um sorriso calculista enquanto falava, com um tom de voz macio, quase paternal.

— Você poderia ter tudo, Elloá. Tudo o que quisesse — ele dizia, seus olhos frios analisando cada reação dela. — Só precisa fazer algo pequeno para mim.

Elloá parecia hesitar por um momento, mas então seus olhos brilharam, fascinados pela promessa de um mundo que ela nunca tinha conhecido.

— Tudo o que eu quiser? — perguntou, com uma mistura de empolgação e incredulidade.

Magno confirmou com um leve aceno de cabeça, e Elloá sorriu.

— Eu aceito.
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