Capítulo 38 - Parte 02

— Meu Deus! 

— Imediatamente paralisei os carrascos, e a voz altiva do velho me enlouquecia, ainda mais que, ele apontava para os inocentes com seu dedo podre da doença a qual o devorava cruelmente. Eu utilizei toda minha força e habilidade para reabrir novamente todas as covas. E visualizar a pilha de cadáveres desfalecidos me doeu profundamente.  

Fechei meus olhos umedecidos por um momento, podendo ver perfeitamente a cena horrenda que ele descreveu detalhadamente, os olhos dos pequeninos inocentes suplicando pela essência, suas peles encobertas pela terra negra e molhada. Eu assenti dolosamente sua dor, e reconheci sua piedade.  

— Quando escutei grunhidos por debaixo do solo terroso, compreendi que não tinha aberto todas as covas e me esforcei para abri-la, pois a pá havia se espatifado por conta da minha força. — Ele neutraliza firmando sua visão periférica para a porta. — Consequentemente, Patrick situava-se ali, unicamente c
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