Ao abrir os olhos pela manhã eu sentia diferente e eu logo entendi que era o meu humor em seus piores dias. Eu ainda pensei que a noite iria me deixar melhor do que ontem. Mas, estou um caco quebrado e o sono não foi tão renovador assim. Sem esquecer que minha cabeça latejava fortemente, pode haver vários conflitos internos que queiram rodear meus pensamentos agora. Porém, aproveito que meu corpo está lento, assim meus processamentos não estão a todo vapor ainda e consigo ignorar por alguns instantes.
Eu levantei desanimada e logo me joguei abaixo do jato quente da ducha. A fim de ao menos eu sentir uma melhora considerável e a vontade de faltar às aulas se dissipassem. Depois de soltar meus cabelos, vestir um jeans em lavagem escura e camiseta básica, eu desço para tomar um café. Não vi o meu pai o que demonstrava que ele havia ido, George andava muito ocupado com seu novo negocio, mas o bom que mamãe e tia Amélia trabalham em casa. Ambas possuem sociedade em um site online
— Como tem tanta certeza? — Não tenho, mas sou capaz de fazer isso. Seria o melhor agora e se quero evitar Dylan, nada melhor do que sentar com meu novo amigo. Claro que foi o que eu fiz e mesmo com aquele idiota me secando a todo o momento. Tony me fez entrar em risos, Rupert quase o colocou para fora hoje, mas consegui reverter à situação. As horas passaram rápidas e logo o sinal soa anunciando o intervalo. — Fiquei sabendo que me trocou. — Tony brinca ao sairmos para o corredor. — Será que troquei? Se sim foi por quem? — Eu questiono. — Ué pela Julie, foi o que fiquei sabendo. — Ah, ela é muito linda, ganha de 10 a 0 sobre você. — Eu caçoei de sua cara e ele faz uma careta. — Também não é pra tanto, ela não pode te fazer rir como eu. — Ele esbarra seu ombro no meu todo brincalhão. — É, não pode. — Eu reviro os olhos em divertimento. — Sorte sua que ela é uma chegada minha. Vamos nos sentar
— Não foi com seus amigos. Tem certeza que não comerá algo? — Ele pergunta, sua voz falecidamente calma. — Sim! — Eu me levanto da mesa e estou fervendo de ódio. — É extremamente teimosa. — Ele diz ao se levantar também. — O que você tem com isso? — Pergunto-lhe repugnada. — Mais do que imagina… — Sua voz se torna mais tranquilizante. Uma tontura me faz desequilibrar e por a mão na mesa procurando apoio. Estou me sentindo fraca e sinto meu coração bater de forma irreconhecível dentro de mim. — Ei! Está bem? — Dylan chega bem veloz em mim, foi tão rápido demais que aquilo me deixou ainda mais atordoada. A mão dele enlaça a linha de minha cintura, minha respiração foge de meu controle, meu corpo ascende e não tenho como me manter em pé perto de sua presença. Eu cravo minhas unhas em seu braço procurando estabilidade, mas eu me desloco em direção para o chão. — Não… Sei… — Meus olhos se fecham sem eu
— Sim. — Digo-lhe secamente. — Antes que você jogue tudo de novo na minha cara, me deixa explicar tudo. — Estou ouvindo. — Ok, maninha. Confesso que não estava em meu juízo imperfeito. — Imperfeito? — Pergunto levantando as sobrancelhas. — Sim imperfeito, meu juízo doido de sempre. — Ela disse tentando se desculpar. — Ah entendo. — Não sei dizer o que fez pensar aquelas loucuras sobre o Dylan. Acho que um impulso e… — ela faz uma pausa — Ele nunca me deu atenção de verdade, nos tornamos amigos por gostar de uma coisa em especial. — E o que seria? — Eu soei curiosa. — Não posso contar Bia. Foi por isso que tornamos amigos e se trata de um segredo. — Não pode contar nem um pouquinho. — Faço carinha de pidona. — Não, mas entendi que ele não faz o meu tipo. Somente estava cega por motivos idiotas. É não rolou! Ela não vai abrir a boca. — Como você chegou a essa
Em meios a olhos precipitadamente cerrados, identifiquei a mais deleitável das lembranças. Aquela que me impelia ao lago do paraíso, e mesmo que ela me desfalecesse, eu permaneceria bem. A morte seria bem vinda se por executada em suas afetuosas mãos. O devanear desperto pode conter um sabor agridoce. Não obstante, ao abrir seus olhos a factualidade* perfura, esmaga a esperança de uma única alma. Contemplando declive de uma vegetação vicejante, a cor das luzes solares aperfeiçoarem a ilustre paisagem do pôr do sol. Esvaindo-se pausadamente pelos traços tortuosos das cordilheiras verdes da América do Sul. Buscava atrair a sorte ao meu lado, é indispensável de algum modo. Pois, deparo-me aqui afetado pelo vislumbre, pelo soar de par de asas de um beija flor alimentando-se logo adiante, com a brisa suave murmurando uma canção em meus ouvidos. Sentia-me vivo, mas não parte desse conjunto, dessa realidade. Eu carecia de uma consolação para essa amarga sobrevivência, não sup
Incessantes segundos passaram-se, e a estrada principiou uma liderada briga de pneus derrapando-se contra a camada fina de gelo. Eu atraquei meu pé brevemente no acelerador a fim de sair do lugar. Contudo, uma sensação entranhou em meus poros a força. Uma na qual, experimentei pouquíssimas vezes. Instantaneamente, pisei agressivamente ao freio. Incidiu-se em um impacto na traseira do meu carro. Eu sentir meu coração aumentando enlouquecidamente às palpitações. A respiração para mim, algo no qual, não me admite condições de quase morte. Estava me deixando no maior esforço de meus pulmões, não conseguia concentrar-me no aroma embrasador que adivinha de onde o sentimento vinha. Eu estava sem controle, a adrenalina pulsante em minhas veias me entorpecia. Era insólito, excêntrico, inacreditável. Minha boca secou-se, engoli duramente o pouco de saliva que consistia em minha língua. O que está havendo? Não estou com sede ou fome. Seria… Obviamente não… <
O som do carro cantarolava músicas aleatórias, e as ondas sonoras preenchia todo o espaço presente. Todavia, um ruído mínimo em longitude extraía minha prudência a estrada. Eu abrando a música, e a velocidade. E o ruído transformou-se em emissão de voz feminina, pedindo socorro em um abafamento. Eu estacionei furiosamente em somente uma manobra meu carro, no acostamento amplo. Um pneu chiou insatisfeito em um estrondo. Desci brandamente de meu veículo, acompanhando atentamente o sonido lamento. Enterrei meu torso para o interior da floresta úmida, o gotejar das folhas acima de minha cabeça era persistente. Não obtinha nenhum rastro visível a solo fresco, descendi até o chão captando um pouco de terra entre meus dedos. Trilhando meus instintos, pegadas leves mostram-se marcadas ao caminho predisposto a frente. Juntamente, com algo que parecia ter sido arrastado gravemente possante. Meu celular vibra revogando minha vigilância. — Eu percebi que você já
Por um centésimo de átimo de tempo esgotei meu lado ajuizado, aquele que não se expunha. Sentir-me vulnerável, almejava tê-la em meus braços, sua pele a minha, tal como seus lábios aos meus. Cobiçava acalentar seus anseios, temores, eu a protegeria a fragmentar do meu inicial olhar entrecortar o seu. Com tudo fora de controle em Spokane, precisei me constituir à cidade. Carecia de um curto período para retomar o controle, tanto da sociedade, todavia, também de mim mesmo. Para de tal modo, eu dominar forças para blindar Bianca. Ela necessitaria de mim, e eu permaneceria lá por ela. Ao perpassar dos dias, matriculei-me na Douglas Draper. Minha presença tumultuou o colégio, e circulei a situação com sucesso. Unicamente a atenção de Bianca, é o que eu necessitava. Nada obstante, fora-se mais intrincado do que idealizei. A minha justaposição desempenhou um desentendimento entre Bianca e Suzana. Procurei deixar luminoso para Suzana, meu legítimo interesse sempre fora em su
Não sei o que se passa na mente da minha mãe, mas ela me olha com uma cara de como o mundo tivesse definhado. Fazendo tantos questionamentos que me tira o fôlego e minha cabeça ainda está desatinada com tudo que aconteceu há poucos segundos. — Mãe eu estou ótima agora. — Eu bufo, relaxo a mente e me ajusto a umas das poltronas macias da sala. — Não sei mais o que faço com você Bianca. Sempre dizem que mãe sabe das coisas. Eu disse antes de ir que se algo acontecesse era para ligar para mim.— Sua voz é enraivecida e seus olhos me fuzilam fazendo eu me encolher. A minha mente revirava a manhã, e eu revivia enquanto ouvia sem cautela minha mãe. Eu mirei prontamente Dylan, paralisado abaixo da batente de madeira da porta de entrada. Sua mão acoplada ao encosto, seus eram lascivos e aflitos em simultâneo. No entanto, ele escutava atentamente a conversa. Como se compreendesse mais do que bem, como é ser um filho, levando broncas de pai, ou mãe. — As p