Emily Apesar do tanto que Christopher me fez sofrer, eu não podia enganá-lo quanto ao filho que eu estou esperando. Pode ser dele, mas também pode ser do Dragão. E mesmo conhecendo o temperamento explosivo dele, eu falei das minhas dúvidas. Christopher não veio me ver no hospital depois que eu disse que o bebê poderia não ser dele, ele não fez um escândalo como eu imaginava, apenas foi embora sem dizer uma palavra. Depois de uma semana internada, hoje voltarei para casa. — Emily, vim te dar alta. Essas são as vitaminas que você precisa tomar e esse é o cartão da Dra. Joe, ela vai cuidar de vocês dois. — Obrigada — agradeci. Já estava saindo do hospital, quando dei de cara com Ralf. — Cheguei tarde? — Como assim? — perguntei confusa.— Eu vim te buscar, vou te levar pra casa, senhorita. — Christopher mandou você? — Não... — ele respondeu sem graça. — Emily, depois de tudo o que você passou, é o mínimo que posso fazer. Por favor, aceite a minha ajuda. — Tudo bem!
Christopher Quando saí do clube para ir até onde o jipe estava estacionado, eu só pensava em duas pessoas. Emily e o meu bebê. Enviei uma mensagem para ela. Emily, me perdoe por não ter ido ao hospital te ver. Amanhã vou a sua casa te buscar pra jantar, precisamos conversar. Descanse, querida! Ao me aproximar do jipe, vi Ralf no banco do motorista, esperando pacientemente. Entrei no carro e ele olhou para mim com curiosidade. — Alguma novidade? — ele perguntou, já ligando o motor. A minha cara dizia tudo, eu estava explodindo de felicidade. — Sim, vou ser pai, Ralf. A dúvida de Emily era entre o Dragão e eu, ou seja esse filho é meu! Ele soltou uma risada animada, desviando o olhar da estrada por um momento para me dar um tapinha no ombro. — Eu te disse para você conversar com ela e acabar com essas mentiras de uma vez por todas — Ralf franziu a testa, mas logo o seu semblante suavizou — Parabéns, meu rapaz! Vai ser papai, hein. — Obrigado por ter ido buscar a E
Emily Assim que Christopher saiu, mal tive tempo de suspirar aliviada antes que alguém batesse à porta. Hesitei por um momento, pensando se ele havia esquecido algo, mas quando abri a porta, meu coração congelou. Um homem armado me encarava, seus olhos frios e calculistas. — Não faça barulho, Emily. — Ele sussurrou. — Venha comigo, e não tente nada estúpido. Ele me agarrou pelo braço, firme, e me puxou para fora do apartamento. Minhas pernas tremiam, mas eu sabia que não adiantaria lutar ali. Fui levada para um carro estacionado na esquina, onde fui empurrada para dentro. O trajeto foi rápido e silencioso, e antes que eu pudesse entender, estávamos em um heliponto. Roman estava lá, aguardando. A figura imponente dele se destacava sob as luzes do heliponto. Meu coração batia descompassado, o medo e o desespero me dominando. Assim que saí do carro, meus olhos encontraram Roman, e as lágrimas que eu segurava começaram a cair. Minha voz saiu fraca e trêmula. — Você... você
Emily — Não há nenhum problema físico com Emily. A ferida foi bem tratada e está cicatrizando. O estado de choque que ela está enfrentando é psicológico. Ela precisa de tempo e cuidados. Roman assentiu, agradecendo ao médico enquanto eu lutava contra o cansaço que me dominava e finalmente, entreguei-me ao sono. Na manhã seguinte, fui despertada pelo som suave de alguém entrando no quarto. Abri os olhos lentamente e vi Roman trazendo uma bandeja com café da manhã. Ele colocou a bandeja na mesinha ao lado da cama e se sentou na cadeira próxima. — Trouxe café da manhã para você. Como se sente? — Melhor, eu acho — respondi, surpresa com o som da minha própria voz. — Vou te contar porque eu te trouxe aqui. Eu ia te contar ontem, mas você estava muito abalada. O vídeo que eu mostrei, foi enviado pelo irmão de Anastacia Romanova. Ele acabou de chegar em Nova York, quer vingança. — Ele quer me matar? — Não, Emily. A minha família quer te matar! Eu tinha que ter matado você o
Emily A decoração do quarto era uma mescla de modernidade e opulência. As paredes eram pintadas de um preto profundo, acentuadas com detalhes dourados, criando um ambiente misterioso e sedutor. — Você é... um dominador? Um sádico? — Gosto de um bom sexo com uma boa companhia, Emily. — respondeu, o sotaque forte, ainda mais carregado, pela voz baixa. Eu sentia o calor aumentar na minha pele, e o ar parecia pesado com a tensão entre nós. Roman se aproximou, seus dedos roçando levemente o meu rosto. — Quero que você se sinta confortável aqui, Emily. — disse ele, a seriedade em sua voz contrastando com a intensidade dos seus olhos azuis. — Nada acontece sem o seu consentimento. Respirei fundo, tentando processar tudo. Roman tinha um jeito de fazer minha mente girar. Roman retirou a própria camiseta, exibindo o seu abdômen perfeitamente definido e veio em minha direção, segurou o meu rosto com leveza e me beijou. As suas mãos passeavam pelo meu corpo, até o fecho do meu vest
Christopher Emily voltou para casa com o Roman, eu queria ir até lá quebrar a cara dele e me resolver com ela. Meu sangue fervia só de imaginar os dois juntos por todo o fim de semana. Apertei o volante com força, meus dedos quase deixando marcas no couro. — Christopher, o que você pensa que vai fazer? — Eu tenho que falar com ela! — respondi, decidido. — Amanhã você fala com ela, você está com a cabeça quente, pode acabar fazendo besteira! — Ela é a mãe do meu filho tem que me respeitar! — eu ia descer do carro, mas Ralf agarrou o meu braço, me impedindo. — Ela acha que também pode ser do Dragão! O que você acha que ela vai fazer quando descobrir que a enganou? — Ralf, ela não pode descobrir. Assim que o bebê nascer, faremos um DNA e ela vai ter certeza que é meu. Assim a obrigo a largar o clube definitivamente e o Dragão poderá lutar em paz! Se Emily descobrir, não vai me perdoar... — Vamos embora Christopher! Emily já entrou e o Roman foi embora. Eu concordei
Emily Célia, a secretária do Christopher entrou de férias e eu fiquei no lugar dela. Agora ficando o dia todo juntos, Christopher não me dá um minuto de paz, e se eu não coloco limites, acabo passando mais tempo sentada em seu colo, do que na cadeira em minha sala. — Como está a minha secretária fatal? A pergunta dele, carregada de um tom provocador, me pegou de surpresa enquanto eu tentava me concentrar em um relatório importante. Christopher tinha essa habilidade irritante de quebrar minha concentração com um simples comentário. Levantei os olhos devagar, tentando disfarçar a irritação. Ele estava encostado no batente da porta do meu escritório, um sorriso malicioso nos lábios, os olhos azuis brilhando de divertimento. — Estou bem, obrigada. Trabalhando, como você pode ver — respondi, tentando me manter firme. Christopher entrou na sala sem ser convidado e se aproximou da minha mesa, seu perfume amadeirado preenchendo o ar ao seu redor. Ele se inclinou, apoiando as mãos n
Christopher Chamei Ralf para me levar pra casa, já que Emily foi embora mais cedo alegando dor de cabeça. Quando cheguei no estacionamento, Ralf estava andando de um lado para o outro e mexendo no cabelo. — Ralf, o que aconteceu. — Entre, senhor — ele abriu a porta do carro pra mim, estava furioso. Eu entrei no banco de trás e sentei. Ralf continuava mexendo no cabelo agitado. — Chega! O que está acontecendo? — Por que diabos você desafiou Roman para uma Batalha Mortal? Você se lembra da última vez Christopher? — Lembro — mais uma sombra no meu passado — ele merecia. — E você quase foi preso, se o Charles não tivesse dado um jeito! — Ele bufou de raiva e continuou. — Mas, por quê o Roman? — Ele usou um pretexto ridículo, para obrigar Emily a passar um final de semana com ele! — Você ficou louco! Quer matá-lo por estar com ciúmes? Quando Emily descobrir, ela nunca irá te perdoar, escute o que eu estou dizendo. Não acho que ela vai querer um... — Termina! Fale