Asher Bennett.21:00 - Mansão do Dominic- Quarto - Castellano City.O pensamento ecoou na minha mente, cheio de descrença e confusão. Não fazia sentido. Ele estava me tocando com tanta precisão, com tanta fome, como se já soubesse exatamente como me fazer perder o controle. Cada movimento da sua língua me fazia questionar se ele estava sendo sincero sobre sua falta de experiência com homens, ou se era apenas mais uma das suas formas de me enlouquecer.Estava totalmente vulnerável, entregue, e isso me aterrorizava tanto quanto me excitava.— A-Ah… Taehyung… — Choraminguei, enterrando meu rosto nos travesseiros, sentindo sua língua trabalhando de um jeito que ninguém nunca havia feito antes.Sua mão grande deslizou pelo meu corpo até alcançar meu pau já endurecido, segurando-o com firmeza. Um gemido alto escapou dos meus lábios quando ele apertou a cabeça com força suficiente para me deixar à beira da loucura.— A-Ah! — Ofeguei, meu quadril movendo-se involuntariamente contra sua língua
Dominic Castellano.09:20 - Mansão do Dominic- Quarto - Castellano City.Observar Asher dormindo era uma tentação e uma maldição ao mesmo tempo. Seus traços suaves, a respiração tranquila, a maneira como o peito subia e descia ritmicamente… tudo nele parecia clamar por mim. Poderia tomá-lo agora, reivindicá-lo, como sempre fiz com tudo o que quis. Mas por que hesitei? Por que, ao ver o medo em seus olhos, optei por recuar?Uma risada baixa e cruel escapou dos meus lábios enquanto me sentava na beira da cama, observando cada detalhe de seu rosto sereno. Esse garoto estava me enfraquecendo? Levei a mão até seu pescoço, pressionando levemente, sentindo a pulsação sob meus dedos.— Está conseguindo me fazer recuar, Sojung? — Murmurei, apertando um pouco mais forte, mas sua expressão permaneceu tranquila no sono profundo.A verdade era simples: poderia esmagá-lo aqui e agora, acabar com tudo em segundos. Mas não quero. Quero cada pedaço dele, corpo, mente, alma. Asher Bennett é meu. Precis
Dominic Castellano. 09:45 - Mansão do Dominic- Quarto - Castellano City.Fui tirado dos pensamentos ao sentir o corpo dele se mexer levemente. Observei enquanto os olhos se abriram devagar, ainda sonolentos e confusos. Um sorriso satisfeito surgiu nos meus lábios.— Bom dia, meu Sojung. — Murmurei, tomando seus lábios em um selinho demorado.Mas aquilo não foi o suficiente. Segurei seu queixo com firmeza, abrindo sua boca com meus dedos e aprofundando o beijo sem hesitação. A língua quente deslizou contra a minha, misturando-se ao gosto dele, intoxicante. Não importava que tivesse acabado de acordar; queria mais, precisava mais. As mãos dele apertaram meu peito numa tentativa fraca de se afastar, mas não cedi. Meu vício só aumentava.Afastei-me apenas quando percebi que estava desesperado por ar. Observei seu rosto corado e os lábios inchados, sentindo uma onda de prazer percorrer meu corpo. Lindo, vulnerável, entregue.Passei a língua pelos lábios lentamente, saboreando-o mais uma v
Asher Bennett.10:20 - Mansão do Dominic- Quarto - Castellano City.Minha respiração ainda estava ofegante, e meu corpo inteiro parecia fraco. O constrangimento queimava meu rosto, minha pele ainda sensível ao toque dele. O que esse homem estava fazendo comigo?Me abaixou lentamente no chão, seus olhos famintos fixos em mim enquanto eu evitava encará-lo. Sentia meu rosto arder de vergonha.— Termine seu banho, Sojung. — Sua voz saiu rouca. — Porque, se eu ficar mais um minuto com você, irei te foder.Engoli em seco. Não havia mentira em suas palavras. Ele realmente faria isso.— Suas roupas estão sobre a cama. — Disse enquanto se afastava. — Vista-se e desça para o café antes de ir embora.Se inclinou e tomou meus lábios em um beijo lento, mas carregado de desejo. Mal consegui corresponder, ainda processando tudo o que havia acontecido. Quando se afastou, meus olhos pousaram em suas costas nuas. A enorme tatuagem de dragão dourado percorria sua pele, intimidadora e fascinante ao mesmo
Asher Bennett.10:40 - Mansão do Dominic- Sala de janta- Castellano City.Respirei fundo várias vezes, tentando reunir coragem para fazer a pergunta que martelava em minha mente. Tinha medo de irritá-lo, mas precisava de uma resposta. Meu coração batia tão forte que podia sentir a pulsação ecoando nos ouvidos. Lentamente, ergui os olhos para encará-lo. O olhar negro e intenso estava fixo em mim, frio e avaliador, como se estudasse cada mínima reação minha.Por um momento, considerei abaixar a cabeça e voltar minha atenção ao prato, mas precisava saber. Precisava entender o que ele queria de mim.— V-Você quer ter um relacionamento comigo? — Minha voz soou trêmula e insegura, e me xinguei mentalmente por parecer um completo idiota.Cruzou as pernas lentamente e puxou um cigarro do bolso do paletó, acendendo-o com calma irritante. A fumaça subiu em espirais lentas, preenchendo o ar entre nós, enquanto a demora na resposta só aumentava minha ansiedade. Finalmente, desviou o olhar do ciga
Asher Bennett.Essa verdade pesava sobre mim como uma âncora. Por mais que tentasse negar, por mais que buscasse um caminho, não havia saída. Ele não me deixaria ir. Nunca. Era uma sombra constante, um predador paciente, aguardando cada movimento meu. Não importava para onde eu corresse, sempre estaria lá.Talvez… eu devesse parar de resistir.O pensamento fez meu estômago revirar, mas, ao mesmo tempo, uma parte de mim sabia que lutar contra ele era inútil. Cada vez que tentava me afastar, apenas me puxava com mais força, sufocando-me ainda mais em seu mundo. A ideia de resistir parecia cada vez mais exaustiva. Não valia mais a pena.Talvez pudesse me esforçar para… gostar dele.Apenas o pensamento disso me fez estremecer, mas… e se fosse a única forma de manter a sanidade? Se eu simplesmente aceitasse essa obsessão sufocante, talvez pudesse encontrar uma maneira de sobreviver. Talvez, de alguma forma retorcida, pudesse encontrar um pouco de paz nessa prisão chamada Dominic Castellano
Dominic Castellano.Observei o carro que levava meu Sojung desaparecer ao longe, um sorriso lento e satisfeito tomando conta do meu rosto. Ele está começando a entender, mesmo que relutantemente. Não há para onde correr. Não há como escapar. Ele é meu. E, no fundo, acho que ele sabe disso.Soltei um suspiro, ajustando o paletó, enquanto a sensação de controle me dominava. Jack não demorou a chegar com outro carro. Estacionou em frente a mim, saiu rapidamente e abriu a porta. Entrei sem pressa, puxando do bolso interno minha fiel carteira de cigarros. Acendi um e traguei profundamente, soltando a fumaça com calma.— Vamos para a casa principal de prostituição. — Minha voz saiu fria e direta. Jack assentiu em silêncio e deu partida no carro.Enquanto avançávamos pelas ruas, minha mente vagava de volta para meu pequeno Sojung. Não consigo parar de pensar nele. Cada toque, cada expressão assustada, cada gemido... tudo está gravado em mim. Quero reivindicá-lo de verdade. Quero marcá-lo com
Helena Bennett.Sentei-me no sofá, encarando o vazio da sala. O silêncio parecia gritar comigo, sufocante. O peso da culpa nunca me deixava, sempre ali, esmagador. Minhas mãos apertavam a coberta do sofá com força, os dedos trêmulos, enquanto minha mente vagava para aquele dia, aquele erro imperdoável.Como fui capaz? Como eu, mãe do Asher, pude fazer algo tão terrível com ele?Passei a mão pelos cabelos, frustrada, sentindo a dor corroer cada parte de mim. Fazia cinco anos, mas parecia que tinha acontecido ontem. A traição do meu marido… Ah, isso me destruiu. Não apenas me destruiu, mas me transformou em alguém que mal reconheço no espelho.Foi por raiva. Foi por desespero. Mas nada justifica. Eu o machuquei.Fechei os olhos, revivendo o momento exato em que cruzei a linha. Douglas. O namorado do meu filho. Ele era gentil, carinhoso, atencioso… tudo o que eu não tinha mais em casa. No início, foi apenas um deslize, um momento de fraqueza para apagar a dor da traição. Mas logo percebi