Jukhen.
Naquele mesmo dia, após nos juntarmos com o time de Chloe, seguimos para o quarto de Solum, onde nos sentamos em torno da mesa de centro para dividirmos as novidades e conversarmos sobre o feito de termos resolvido o enigma dos números romanos.
— Impressionante! Eu acho que você pode ter razão, Jukhen! O nome do Jake ser formado é muita coincidência. Isso é bom! Agora pelo menos vocês têm uma possível vítima— Solum disse colocando os desenhos que estavam em suas mãos na mesa.
— Realmente, você é bem mais inteligente do que parece! Eu não tinha tanta certeza se você era esperto, já que tentou enfrentar o Solum sozinho.— A capitã dos Rain Killers me elogiou ao mesm
Ashley. As aulas seguiram tranquilamente no dia seguinte, após as aulas, Phelipe solicitou minha presença e a de Jukhen para ajudá-lo a arrumar os livros em ordem alfabética e em temas, era um pedido fácil então mais que depressa concordamos. Vesti meu uniforme, comi uma maçã no refeitório e encontrei meu companheiro e seguimos em direção a biblioteca, o silêncio reinava durante nosso trajeto e por mais que eu me incomodasse em alguém andar ao meu lado sem falar nada, com ele não era irritante e desconfortável, muito pelo contrário esse garoto tinha o incrível poder de me fazer sentir relaxada e eu diria até mesmo vulnerável, mas não admitiria isso, pode ter certeza! Enquanto ajudávamos resolvi perguntar sobre Sabrina e J
Jukhen.Nunca havia dormido tão bem como dormi naquela noite, era uma sensação de liberdade e conforto no peito que nem conseguia explicar. Eu estava feliz e não só por causa do que havia rolado entre mim e Ashley, sabia que ela havia feito aquilo por medo do disfarce cair por terra e também por ter sido pressionada por Sabrina, todavia o que realmente me fazia ter aquela sensação era que desde a tragédia com meus pais eu conseguia rir genuinamente, me divertir e até mesmo sorrir com sinceridade, já que a maioria de meus atos desde que descobri sobre meus poderes decorria em falsidade, não que fosse certo mas era o melhor que p
Segunda-feira é, definitivamente, o pior dia da semana. Alguns acham "besteira", mas os jovens adoram reclamar do motivo de odiarem esse dia, afinal é quando tudo se reinicia, um ciclo repetitivo que ninguém é capaz de escapar, principalmente os fiéis e corajosos guardas que ficam de vigia a qualquer problema noturno, ainda mais em uma cidade como Crystal City, uma mina de ouro quando o assunto eram pedras preciosas e coisas para roubar, afinal a cidade havia sido construída com cristais poderosos capazes de ampliar e aumentar a habilidade de qualquer um que o tocasse. Mas não era fácil encontrar o famosos cristal rosé, somente um fragmento dele já era o suficiente de aumentar a força humana a um nível de dez animais selvagens ao mesmo tempo, e um dos únicos locais que poderia se achar era o museu central do município, este que era guardado pelos mais habilidos
Ano de 1952Caos, destruição, morte, sangue, corpos dilacerados e queimados; era tudo o que se via no local.O único ser que com vida ali se encontrava, coberto de sangue estava. Seus olhos cinzentos analisavam o cenário da guerra – ou pelo menos o que restara dela –, os cabelos longos e negros bailavam com o vento.Ele apenas suspirou, estava cansado, e tudo aquilo por uma mulher? Onde o bom senso havia chegado? Mesmo sendo um deus, ele realmente não esperava este resultado, ele havia ganhado a tal guerra, e pela mulher que amava. E este era o seu consolo, afinal, por mais triste e desolado que estivesse – afinal, havia matado amigos e familiares naquela guerra –, estava feliz,
Ano de 2450 O som irritante do despertador insistia em tentar me acordar já que estava deitado – maldita seja esta função do celular. Estourava-me os tímpanos pois eu me encontrava deitado e descansando, já havia acordado há algum tempo e não estava nem um pouco afim de se levantar, contudo, o fato do celular continuar vibrando e tocando uma música qualquer (porém, suficientemente irritante) me fez aceitar que já estava na hora de se levantar. Abri meus os olhos azuis, semelhantes às safiras bem lapidadas e polidas. Os meus cabelos negros estavam bagunçados, ainda estava no início de sua juventude, tinha apenas catorze anos nas costas. Enfim me dirigi ao banheiro, jogando um pouco de água no rosto para logo escovar os dentes, então voltando para o quarto, em um processo monótono de vestir o uniforme – a camisa branca com um e
Corria pelas ruas de forma apressada, não queria me atrasar, estava pensando na conversa com meus pais, realmente queria entender o que eles queriam dizer com tudo aquilo, isso me incomodava muito, tentei pensar em outra coisa assim que avistei meus amigos Kazuya e Alice que estavam mais a frente e para minha surpresa Íris também estava com eles.— Está atrasado cara. — O garoto de rabo de cavalo disse me fazendo resmungar algo enquanto acenava para as duas irmãs ao seu lado.— Que milagre é esse que você está vindo com a gente hoje, Íris? — perguntei encarando-a que sorriu calmamente.— Estou apenas matando as saudades dos bons tempos — disse alisando o cabelo com as mãos e os coloca
Havia se passado uma hora desde a morte de meus pais ainda era muito recente e meus olhos ardiam de tanto que chorei depois de muito pensar eu consegui reunir forças para me levantar e solicitar a presença de Lee o Inspetor da cidade ele era alto, tinha os cabelos caídos sobre o rosto, olhos semi abertos, já que o mesmo era japonês, seu físico era bem trabalhado por ser policial, trajava um colete preto com calças também da mesma cor, preso em seu cinto se encontrava seu coldre com sua arma guardada e seu distintivo o que passava na cabeça do homem era uma verdadeira incógnita afinal não era pra menos, já que tinha recebido a notícia de que seus melhores amigos tinham sido assassinados e a sua frente, apenas havia sobrado o filho deles, que contava o ocorrido enquanto ele anotava tudo.— <
Após me despedir de Max sorri colocando a mochila em torno de minha cabeça, sai correndo para descer, surpreendentemente a descida foi mais rápida do que deveria, a verdade é que minha velocidade estava bem diferente de alguns dias atrás. Agora estava mais fácil e simples, eu conseguia até me comparar a alguns veículos comuns, e continuei correndo até avistar os moradores da cidade: alguns comerciantes, crianças correndo em torno de uma fonte que ficava ao centro e os cidadãos andando, conversando e até mesmo discutindo, típico de uma cidade grande.Só havia um problema no momento: como eu iria parar sendo que estava absurdamente rápido? Ao tentar parar, fui de cara com uma parede só não me machuquei tanto por ter usado as mãos para proteger o rosto.