Após um ano desde sua última quimioterapia, Patrícia ainda não havia voltado para um exame médico, embora sua condição permanecesse relativamente estável durante esse período.

Ela estava gradualmente se livrando dos efeitos colaterais da quimioterapia, seu estômago já não a incomodava mais, e ela tinha a impressão de que o tumor havia reduzido significativamente.

Antes mesmo de receber os resultados, se sentia nervosa e ansiosa, como se algo estivesse profundamente errado com seu corpo, o que lhe parecia uma justificação plausível para considerar a interrupção da gravidez.

Como mãe, seu instinto era proteger o filho, independente de tudo, pois uma nova vida já estava em formação e ela não desejava desistir.

Com esse conflito emocional, Daniel saiu com o relatório em mãos.

— Daniel, como estão as coisas?

Daniel exibia uma expressão sombria:

— Paty, os resultados não são bons, você precisa fazer um aborto o mais rápido possível.

Patrícia recuou ao ver o tamanho do tumor no relatório