Capítulo 677
Mais do que o medo do carro ficar fora de controle, era o medo subconsciente no fundo do coração de Patrícia.

À medida que a descida começava, o motorista lutava para manter a direção estável, mas a velocidade do carro disparava instantaneamente.

O som do vento batendo era tão alto que abafava as batidas do coração de Teófilo.

Imagens piscavam em sua mente, um carro correndo em uma noite chuvosa, os trovões estrondosos no céu e os gritos aterrorizados de uma mulher.

De repente, Patrícia cobriu a cabeça com as mãos, sentindo uma dor quase dilacerante.

- Paty! Não tenha medo, estou aqui. - Teófilo a abraçava firmemente.

Inconscientemente, Patrícia agarrou a gola da camisa de Teófilo, com os olhos bem fechados, gritando:

- Eu estou com tanto medo, Teófilo, estou com medo!

Ela não temia a morte; parecia temer algo pior que a morte.

Mas ela não entendia, se nem a morte a assustava, o que mais poderia?

Com o vento forte entrando, Patrícia sentia que estava prestes a morrer.

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