XII. Instinto Selvagem

O silêncio do quarto contrastava com a tempestade de pensamentos na mente de Serena. Ela encarava a tela do celular, os dedos hesitantes antes de finalmente digitar a mensagem para sua chefe:

"Sra. Hollingsworth, preciso me ausentar por algumas semanas. Espero que compreenda. Prometo compensar o tempo perdido assim que retornar."

Aperta "enviar" e solta um suspiro frustrado. Ela se lembra da última conversa que tiveram no escritório, da promessa de que se dedicaria ainda mais ao trabalho. Agora, tudo parecia distante, como se sua antiga vida estivesse escapando por entre seus dedos.

Com um suspiro cansado, deixou o celular de lado e se acomodou na cama, mas demorou a pegar no sono. Quando finalmente adormeceu, foi arrastada para um sonho enigmático.

Serena estava na floresta, cercada por uma névoa densa e prateada. O ar era carregado com uma energia selvagem, e então ela o viu.

O lobo negro.

Os olhos prateados perfuravam-na como lâminas afiadas. Havia algo hipnótico naquela criatura—U
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