Já disse como ele é bonito? Cabelos ruivos, olhos verdes tempestuosos. Sentei de lado e coloquei meu cotovelo esquerdo em cima do joelho e fiquei olhando para ele e ele para mim, ficamos assim por alguns minutos, até que eu tomei coragem e o beijei. As resoluções foi dar uma volta. Comecei com selinho, enquanto olhava-o nos olhos, depois evolui, segurei seu rosto e aprofundei o beijo. Por cinco segundos estava no controle da situação, depois estava esmagada contra seu peitoral e sendo devorada.
Ah! Como eu estava gostando disso. Eu era masoquista. Paramos para recuperar o folego e eu resolvi perguntar: — Estamos ficando?
— Não gosto desta palavra. — Fiz uma careta e ele sorriu. Os sorrisos de Liam eram raros, mas incríveis. — Está ficando, me dar impressão que podemos sair com outras pessoas. E não quero isso.
— Você quer exclusividade?
Eu e meu irmão fomos lançados em uma espécie de túnel. Quando abrimos os olhos estávamos em campo aberto. Eu conhecia aquele lugar, não me lembrava da onde, mas conhecia. Na nossa frente pouso um anjo, sabia que era um, pois tinha lindas asas que quando a luz do fim do dia batia nelas refletia um prisma de cores. O anjo desembainhou duas longas espadas de pratas com cabo branco, e se posicionou para o ataque.— Ellen, onde estamos? — Perguntou Gab ao meu lado. Olhei para ele e ele estava translucido. Abrir a boca para responder mais uma voz atrás da gente foi mais rápida.— Você estão em minha memória. — Iz estava com um sorriso triste para nós. — É mais fácil assim para vocês entenderem. — Ele apontou para frente e nós virmos a versão anjo dele. — Eu sinto muito. — Sussurrou.
Dizem que quando você está preste a morrer passasse um filminho com o flashback da sua vida, eu morri uma vez e não me lembro de ter visto isso, agora estou morrendo uma segunda vez e nada de filminho. Acho que esse negócio tá quebrado.Sabe quando você está se afogando e quando sai da água quer respirar o ar do mundo todo? Foi assim que eu acorde, aonde quer que eu estava. Buscando ar, tentando parar o sangramento inexistente da minha barriga. Olhei para baixo e não tinha absolutamente nada, mas jurava que um anjo atravessou ela com uma espada.— Finalmente acordou. — Uma voz sinistra falou atrás de mim. Olhei na direção e Uriel estava sentado em uma pedra me olhando. Estávamos no parque perto da minha casa. — Levante-se para começarmos o seu julgamento.— Certo. — Levantei e me coloquei na frente dele. O engraçado e que nã
Voltamos para a casa de Liam, do hall de entrada era possível ouvir a discursão na sala. Sorrir sem querer. Peguei na mão de Iz, meus sentimentos por ele ficaram claros agora Olhei para seus olhos bonitos e perguntei: — Que tal acabamos com isso?— Sim. — Ele sorriu de volta. — Você poderia por favor, omiti o verdadeiro motivos por eu ter perdido as asas?— O que iremos dizer a eles? — Olhei confusa.— Que você intercedeu por mim e eu não ganhei a pena máxima pelos meus pecados...— Basicamente foi isso que eu fiz...— Sim, só não quero que Gabriel se sinta culpado por minhas asas. — Iz olhou a frente. — A decisão é minha, eu escolhi isso.— Você quer que ele te escolha por livre e espontânea vontade? — Iz balançou a cabeça afirmativamente. — Cer
Parei na porta de entrada do refeitório e meu queixo caiu. Aquele lugar parecia uma Hogwarts, a diferença era que, ao invés de quatro grandes mesões tinha várias mesas de poucos lugares e um grande buffet. Vários alunos já se encontravam lá tomando café e conversando.— Vai ficar parada na entrada? — Uma voz rouca falou em meu ouvido.Quase grudei no teto de susto. Me virei para olhar quem fala me deparei com um cara lindo. Alto, com um tom de pele cor de chocolate, olhos pretos e um lindo sorriso no rosto. Ganhou um dez na classificação TDB da Lia, com toda a certeza iria comentar com ela sobre isso mais tarde. O pouco que eu vi do lugar percebi que isso era comum aqui. As pessoas realmente eram muito bonitas, provavelmente por serem meio anjos.— Me desculpa. — Disse sem graça e dando um passo para o lado, comecei a comparar ele com Liam e isso nã
— Ellen. — Liam me sacudiu.Sai do meu devaneio e olhei para ele, piscando meus olhos. — Oi.— O que aconteceu. — Olhei ao meu redor e vi que o cenário não era mais o espaço negro. Estávamos em uma ponte de alguma cidade qualquer. Eu vi várias sombras se formando aqui e ali, sabia que se tratava de demônios.— Nada. Temos muitas coisas para fazer. — A chave em minha mão voltou a ser um colar, pensei na espada que Yuko me deu e ela apareceu no ar para mim, então era assim que as espadas aparecia, só pensar e bum?. — Iremos manter a mesma coisa que fazíamos em casa?— Exato. — Liam se adiantou ao grupo, tomando uma posição de líder. — Cam procure um lugar alto e nos dê cobertura.— É para já. — A menina saiu correndo, fiquei impressionada com a agilidade dela em sub
— Estou fazendo o que você deveria fazer. — Respondeu Luck. Me soltei do seu abraço e encarei ele contrariada.— Pode parando por ai Lucian. — Cruzei os braços, não iria deixar os dois entrar em uma briga por minha causa. — Eu não sei que merda tem entre vocês, mas me tira fora desta. — Olhando para Liam disse. — Fui atacada por borboletas.— Você foi o que? — Liam olhou-me de cima abaixo. — Desculpinha meio inusitada essa.Eu não acreditei no que estava escutando. — Vai para inferno Liam. — Estava com medo, com dor e nem um pouco afim de discutir com meu namorado eu desistir de me explicar, só queria comer alguma coisa e dormir e esquecer que existia borboletas. — Muito obrigada Luck por ter me ajudado.— Já disse que não precisa me agradecer. — Olhando para Liam ele complementou. — Esta
Os três homens da minha vida estavam sentados no sofá em minha frente, pensa em uma pessoa nervosa. — Antes que vocês falem qualquer coisa. — Peguei três pastas iguais em cima da mesinha de centro da sala na casa do meu pai, entreguei uma para cada um, começando com meu pai, passando por Gab e terminando com Liam.Olhei ao redor da sala aconchegante procurando inspiração para a conversa difícil que iria ter. O resto da casa ficou uma lindeza depois de tudo arrumado. Tentamos deixar o mais parecido possível com a nossa casa. A mudança de ares estava fazendo para o meu pai, ele tinha ganhado uns quilinhos a mais. Queria que ele achasse alguém para amar, sei que seria impossível preencher o lugar da minha mãe, mas isso não queria dizer ele precisava morrer sozinho.— Nesta pasta coloquei todos os resultados dos meus últimos exames, junto com os laudos e
Liam foi o primeiro a vim me abraçar e me felicitar por ter acabado com a corrida. Cada uma dos meninos me abraçou. Depois de minha respiração voltar o normal e eu me trocar formos todos comemorar a minha volta as pista. Querendo ser uma boa pessoa convidei a Alexandra para vir conosco.Ainda não entendi como Luck e ela eram irmãos gêmeos, não só a diferença de tom de pele me deixava de boca aberta, mas como a áurea sei lá o que dela era diferente. Me sentia mal perto dela, não sei explicar isso, há quem diga que é por que ela é a ex do Liam. Coloquei meus dramas amorosos de lado e fui curti a minha vitória. Eu retornei as pistas. Queria sair pulando que nem uma doida.Escolhemos uma lanchonete perto da competição e fizemos nos pedidos, hambúrgueres, fritas, anéis de cebola e refrigerante para todos. Fiquei até supress